quarta-feira, 8 maio 2024
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A partir do dia 19 de abril (terça-feira), obras do artista cearense radicado no Rio de Janeiro, Efrain Almeida, ocupam a Capela do Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA). A mostra intitulada “Uma pausa em pleno voo” conta com a curadoria de Marcelo Campos e apresenta sete trabalhos do artista, que já passaram pelo Paço Imperial, no Rio de Janeiro, e Centro Cultural do Banco do Nordeste, em Fortaleza (CE).

Marcando os dez anos de encontro entre o artista e o curador, a exposição é composta por esculturas em instalações ou isolada, além de aquarelas e porcelana produzidas entre os anos de 2012 e 2016. Para a itinerância em Salvador, o artista criou diálogos específicos com a arquitetura da Capela do MAM-BA. “O fato de ocupar a Capela cria relações diretas com o interesse do artista pela religiosidade brasileira”, diz Marcelo Campos.

Efrain Almeida_foto divulgação
Efrain Almeida

Uma pausa em pleno voo” era o título do texto que Campos escreveu há anos. “Esta pausa é o momento em que o olhar congela um acontecimento frágil, efêmero. Este foi o ponto de partida para esta mostra, que começou a ser planejada há cinco anos: como o artista potencializa o pequeno gesto em algo poético que é a obra”, declara Efrain Almeida.

Entre as obras expostas consta a instalação “Uma coisa linda”, com 150 pássaros da espécie galos-de-campina, feitos em bronze policromado, distribuídos pelo piso da sala em grupos de unidades variáveis, formando uma cartografia determinada pelo artista. A instalação “10 Hummingbirds”, destaque na ‎Frieze 2015 – uma das mais importantes feiras de arte internacional – em Londres, é composta por dez beija-flores, também em bronze policromado com tintas iridescentes, com tonalidades diferentes, fincados na parede pelo longo bico.

10 Hummingbirds_foto divulgação

Efrain Almeida é natural de Boa Viagem (CE), mas vive e trabalha no Rio de Janeiro. Entre 1986 e 1990, estudou na Escola de Artes Visuais do Parque Lage e no Museu de Arte Moderna (RJ). Começou a expor em 1987, como integrante do XI Salão Carioca de Arte. Daí em diante, tem mostrado seu trabalho em centenas de cidades do Brasil, Ásia, Europa e EUA.

Plátano Bordallo_foto divulgação

Em “Plátano Bordallo”, o artista reproduz em porcelana um segmento de galho com insetos, instalado de modo perpendicular à parede. Na escultura de um cisne negro, em bronze pintado com tinta acrílica, Efrain foi buscar na memória fabular dos contos de Andersen o simbolismo do cisne que se transforma em princesa.

Cisne Negro_foto divulgação

 

A visitação é gratuita e pode ser feita entre os dias 20 de abril e 03 de julho, de terça a domingo, das 13h às 18h, na Capela do MAM-BA. O Museu de Arte Moderna da Bahia é uma instituição do Governo do Estado e está vinculada diretamente ao Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC), autarquia da Secretaria de Cultura da Bahia (SecultBA).

 

SERVIÇO:

O QUE: Exposição “Uma pausa em pleno voo” por Efrain Ameida

ONDE: Capela do Museu de Arte Moderna da Bahia

VISITAÇÃO: 20 de abril a 03 de julho, terça a domingo, das 13h às 18h

ENTRADA GRATUITA

Vinte e sete obras dos mais expressivos artistas do período modernista da arte brasileira, estarão expostas no Museu de Arte Moderna da Bahia – Mam, a partir da dia 10 de março, na mostra “O Modernismo e o viés baiano”, Na exposição, peças do acervo do museu, de artistas como Djanira Motta e Silva, Cândido Portinari, Alfredo Volpi, Di Cavalcanti, Samson Flexor, Flávio de Carvalho, José Pancetti, Cícero Dias, Aldo Bonadei, Francisco Rebolo, Iberê Camargo, Burle Marx, Jenner Augusto, Mário Cravo Júnior, Genaro de Carvalho e Carybé.

A pintura em óleo sobre tela, “O Touro” (Boi na Floresta), de 1928, da artista paulista Tarsila do Amaral, uma das suas principais obra, fará parte da mostra e com certeza será uma das mais procuradas, justamente por ser a única pintura em coleção pública do Norte/Nordeste.

O vendedor de Passarinhos de Portinari
O vendedor de Passarinhos de Portinari

Para o artista e diretor do Museu de Arte Moderna da Bahia, Zivé Guidice a exposição inicia a programação de uma série de mostras temporárias do acervo do MAM-BA, onde também serão exibidas obras adquiridas dos Salões de Artes Visuais. “Vamos expor obras de viés figurativo dos grandes artistas modernistas, dar visibilidade à coleção do museu e colocar o público para ter contato com parte do acervo, que durante muito tempo esteve guardado”, diz o novo gestor do MAM-BA.

A mostra pode ser vista gratuitamente, de terça a domingo, das 13h às 18h, no pavimento térreo do Casarão do MAM-BA.

SERVIÇO

 O QUE: Exposição “Os Modernistas e seu viés baiano”

ONDE: Museu de Arte Moderna da Bahia – Solar do Unhão- Avenida Contorno, Salvador

ABERTURA: 10 de março de 2016, às 19h

VISITAÇÃO: 11 de março a 17 de abril de 2016, das 13h às 18h

ENTRADA GRATUITA

O Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA) exibe até domingo(21), na Capela, a mostra Flor de São Miguel, em comemoração ao centenário do gravurista alemão, radicado na Bahia, Hansen Bahia. Na exposição, que conta com livro lançado pela fundação que leva o seu nome,  são expostas 18 obras, sendo 16 gravuras e 02 matrizes, tendo ainda projeção de vídeo e quatro publicações do acervo e documentos originais do artista.

Hansen Bahia

O marinheiro, escultor, pintor e cineasta, Hansen nasceu em Hamburgo em 1915, descobriu o Brasil no final da década de 1950, tendo trabalhado na Companhia Melhoramentos, em São Paulo, depois veio à Bahia, em 1955, onde inicia uma série de gravuras chamada “Flor de São Miguel” com o apoio do escritor Jorge Amado, seu eterno amigo.

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Em terras baianas se naturalizou e recebeu o nome de Hansen Bahia. Estabelecendo-se em São Felix, no Recôncavo Baiano, no início da década de 70. Em 19 de abril de 1978, data de seu aniversário, inaugurou na cidade de Cachoeira a sede provisória de sua Fundação na casa natal de Anna Nery. Pouco tempo depois, faleceu aos 63 anos de idade. Realizou inúmeros trabalhos, entre eles, as ilustrações para as obras de Jorge Amado, Castro Alves, François Villon, Bertolt Brecht e outros.

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Esta publicação tem como finalidade ampliar a divulgação sobre um dos artistas visuais mais importantes do século XX. Os textos são de diversos autores, entre eles, o próprio Hansen e Jorge Amado, no texto de abertura. O leitor verá gravuras que tem um traço específico o que designa as características de Hansen. Além dessa característica técnica, a publicação também mostra um pouco das opiniões de jornalistas e críticos sobre a trajetória do artista”, diz o curador do acervo e museólogo da Fundação Hansen Bahia, Jomar Lima.

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A Fundação é uma das 15 instituições apoiadas pelo Programa de Ações Continuadas de Instituições Culturais, uma iniciativa da Secretaria de Cultura da Bahia (SecultBA), com recursos do Fundo de Cultura do Estado da Bahia e, em parceria com a Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (ALBA).

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Behind the Wall é o nome do projeto artístico que a dupla Roney George e Mijntje Strengholt em cartaz a partir de sábado (9) no Museu de Arte Moderna da Bahia. Na mostra, o baiano Roney George convida a holandesa Mijntje Strengholt para darem continuidade ao trabalho colaborativo, apresentado em abril de 2015, em Amsterdã. Aberta ao público e gratuita, a exposição permitirá a visita de um trabalho em desenvolvimento. Será uma “vernissage” informal aberta ao público até o fim do mês de janeiro.

A mostra vai contecer no mesmo formato da edição realizada em Amsterdã, convidando o público a olhar para a prática de dois artistas visuais de diferentes origens, mas ligados pela espiritualidade, expressão figurativa e destemida verve artística. Roney George é fascinado pelo sagrado e profano, já a holandesa Mijntje ficou encantada com a vivência espiritual do Candomblé, ao visitar Salvador.

Música e arte – O objetivo de trazer Behind the Wall para o Brasil é fechar o círculo de influência entre as duas cidades, Amsterdã e Salvador. No dia 15 de janeiro, sexta-feira, a música completa as linguagens artísticas com um pocket show de Jota Veloso, das 19h às 20h, e pouco antes, às 17h, o público poderá desfrutar de um bate papo com o também artista plástico baiano J. Cunha, cuja trajetória artística está diretamente vinculada ao universo afro-brasileiro.

 

Serviço

O quê: MAM Ateliê – Behind the Wall por Roney George e Mijntje Strengholt

Quando: De 09 de janeiro a 14 de fevereiro de 2016

Horário: 13h às 18h

Local: MAM – Museu de Arte Moderna da Bahia

Ingresso: Gratuíto

Academia da Crise: Para Cada Problema, uma Solução?” de 24 de setembro a 08 de novembro no Casarão do Museu de Arte Moderna da Bahia por Laís Matos

O Museu de Arte Moderna da Bahia propõe a Academia da Crise: Para Cada Problema, uma Solução?, uma ocupação no Casarão do MAM-BA, iniciando hoje(24) até o dia 08 de novembro, discutindo aspectos e soluções possíveis para todo tipo de crise, por meio de mostra de obras e documentação do acervo, debates, exibição de filmes e oficinas, envolvendo diferentes agentes da sociedade.

“Se um problema pode ser apresentado, então uma solução para ele deve existir”, afirma Marcelo Rezende, diretor do MAM-BA, que questiona: “Como lidar com a crise econômica a partir de sua dimensão humana?”

O público poderá conferir obras de artistas como Ramiro Bernabó (“Escritório”), Maxim Malhado (“Tranca-Rua”), Nino Cais (“Pitoresca Viagem Pitoresca”), Michelangelo Antonioni (“Chung Kuo”), além de documentação do acervo, que relata as relações do Museu em diferentes instâncias e em diferentes períodos, desde os anos 1960.

O projeto é fruto de pesquisas curatoriais e museológicas do MAM-BA, e aborda as experiências baiana e brasileira nas questões que nos afligem hoje e desde sempre. Na sua programação a Academia da Crise propõe diálogos com articuladores de diversas áreas, em processos colaborativos.

A programação completa no site do MAM-BAHIA.


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