segunda-feira, 6 maio 2024
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Illy

Illy encerra hoje seus lançamentos de 2021 com “Revéillon”, canção inédita de Chico César que fará parte do terceiro álbum de estúdio da cantora baiana, “O que me cabe”. Para produzir a faixa, Illy convidou o santamarense Paulo Mutti, que aproveitou da sua vivência no Recôncavo para criar um arranjo de reggae baiano clássico.

A letra conta sobre uma história de amor às vésperas da festa de fim de ano. “Traz o melhor de mim é quase Réveillon. Sem culpa de ser assim, aqui bem ao seu lado, a dor ali é nada, alienada nesta luz”, diz um trecho. A faixa é a sexta apresentada por Illy do novo disco com lançamento previsto para fevereiro e que terá as participações de Adriana Calcanhotto, Erasmo Carlos e Marina Sena.

“Estou muito ansiosa e com esperança que tudo realmente melhore no ano que vem. E essa música traz essa vibe gostosa pra esquecer um pouco dos problemas e dar um mergulho no mar da Bahia”, diz Illy. Eu adoro cantar reggae e este se tornou muito especial para mim. Mais um presente do maravilhoso Chico César, poeta que eu tanto admiro e mais uma faixa dançante de um disco levantando que está sendo finalizado com todo capricho”, conclui.

“Réveillon” tem mix do lendário Michael Brauer, master de André T e foi gravada por Paulo Mutti (guitarras, teclados e backing vocal), Alberto Continentino (baixo), Cesinha (bateria), Leonardo Reis (percussão) é Bruna Costa (backing vocal).

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Um dia assim de sol
Vivido com você
É o que me faz viver
Olhando o lado bom

Curtindo a Cor do Som
Regando a flor do ser
Sentindo florescer
O dom que tem o sim

Traz o melhor de mim
É quase Réveillon
Sem culpa ser assim
Aqui bem ao seu lado
A dor ali é nada
Alienada nessa luz

Ficha técnica
Composição – Chico César Illy – Voz Cezinha – Bateria Leonardo Reis – Percussão Alberto Continentino – Baixo Paulo Mutti – Guitarras, Teclados, Backing Vocal Brina Costa – Backing Vocal Paulo Mutti – Produtor Musical
Foto: Roncca

Um ijexá moderno com versos chicletes, cheio de atitude e cantado por duas das vozes mais incensadas da música contemporânea baiana. Assim é “Me veja”, novo single de Rachel Reis que conta com a participação de Illy.

Nele as duas se jogam num romance de verão, pouco importando se ele vai durar um dia ou a vida inteira. O lançamento acontece através do selo Alá com distribuição da Altafonte e ganhou clipe dirigido por Maria Mango da Marias Filmes.

Nas cenas ambientadas nos anos 90, Rachel e Illy se aprontam para fazer valer o carnaval. Tudo com as cores e o suingue da Bahia, destacado no arranjo produzido por Cuper. Ele também é parceiro de Rachel (assim como Zamba) no primeiro EP da cantora, “Encosta”. Inclusive, “Maresia”, a última faixa lançada, já se tornou um sucesso na cena local.

Acho que ‘Me veja’ dialoga bastante com as faixas que já lancei. A ideia dela é falar sobre a importância de apreciar os momentos, mesmo os que passam logo”, afirma a cantora e compositora de Feira de Santana. “Tudo ficou com uma energia bem específica de Carnaval e eu fiquei feliz demais com o resultado”, opina.

Rachel afirma que a voz de Illy serviu para abrilhantar ainda mais “Me veja”. “Admiro muito o trabalho de Illy e a vibe musical que ela traz bate muito com a minha. Deu match!”, garante. Illy também diz estar muito feliz com o dueto. “Rachel tem tocado sem parar lá em casa. Ela é de fato uma das melhores coisas que estão acontecendo na cena baiana e cantar esta faixa ao lado dela me enche de alegria”, afirma.

 

Illy naturaliza a vontade sexual feminina em “Você só quer me comer”. A faixa produzida por Marlon Sette e Pepê Monnerat é inspirada no pop dos anos 80 e chega hoje aos aplicativos de música através do selo Alá e distribuição da Altafonte. O lançamento é acompanhado por um clipe sensual e cômico dirigido por Dauto Galli.

Nele, Illy doma um touro mecânico em formato de pênis, degusta cupcakes de vaginas e é a estrela do seu próprio programa. A letra, criada por Jarbas Bittencourt (um dos compositores de Djanira), também traz pitadas de humor e um refrão chiclete com jeitão de hit.

A interpretação de Illy é sexy, engraçada e arrebatadora. Um super time com nomes como Michael Brauer na mix, Davi Moraes nas guitarras, Alberto Continentino no baixo e o próprio Marlon traz ainda mais brilhantismo para a faixa.

“Acho importante ser mãe de uma criança de um ano e falar sobre a vontade sexual feminina. Parece até piada, mas ainda tem gente que acha que a mulher não passa vontade, que uma mãe não pode desejar ou ser desejada”, enfatiza a cantora. “‘Você só quer me comer’ é pra ficar ecoando na cabeça da sociedade ao mesmo tempo que é para se jogar nas pistas”, afirma.

Illy tem lançado um single por mês até o momento do álbum completo, no final de janeiro, e “Você só quer me comer” é a grande aposta da cantora para o verão.

Direção
Dauto Galli
Assistente direçao
Mina Moura
Direçao de fotografia
Marcelo brito
1• Assistente de camera
Jero Joffre
2• assistente de camera
Gabriel Lima
logger
Gelson Ribeiro
Chefe de eletrica e maquinária
Emerson Guiu

1° assistente de elétrica
Kikito
1°assist. De maquinária
Alisson
2° assist. De eletrica
Junior
Produção
Lorena Hetzringer
Styling
Karen Urpia
Assistente de styling
Petra Virgo
Direção de arte
Mariana Ayumi
Assistente de arte
Clara Matos
Make up
Erich Gutmann
Edição
Glauco Pedro de barros
Motion
Pedro de barros
Colorimetria
Rafa Pereira
Elenco
Regina Moura
Dançarinas
Agatha Simas Flávia Rodrigues Luiza Agra Tuane Carvalho Lua França Val Ribeiro
Realização
Alá Comunicação e Cultura
Distribuição
Altafonte
Gravado nos estúdios
Rocinante e André T
Ficha técnica:
Composição Jarbas Bittencourt
Illy: voz.
Alberto Continentino: baixo.
Rodrigo Tavares: teclados.
Leonardo Reis: percussão.
Davi Moraes: guitarras.
Diogo Gomes e José de Arimateia: trumpete e fluggel.
Gilberto Pereira: sax alto, tenor e flauta.
Sylvia Guida: cordas
Marlon Sette: trombone, teclados, programação e arranjo
Programação: Pepe Monnerat.
Programação 2: Bráulio Passos
Produzido por Marlon Sette e Pepe Monnerat, mixado por Michael Bauer por Threee M bros. Productions
Master: Ricardo Garcia.
Gravado por Pepe Monnerat e Bráulio Passos
Produção Executiva: Miguel Lavigne

Foto Illy por Milena Palladino

“Ninguém manda no meu coração”. Este é o recado e título do novo single de Illy, que chega hoje em todos os aplicativos de música. A faixa composta por Ronaldo Bastos e Ed Wilson– mesmos autores de “Chuva de Prata” – foi produzida por Kassin e estará em “O que me cabe”, terceiro álbum de estúdio da baiana.

A letra exalta o orgulho feminino, critica a prática do manterrupting, ao mesmo tempo que narra a realidade de uma verdadeira história de amor. “Quando ouvi os dois primeiros versos desta música, já decidi gravá-la. Para um álbum que canto sobre sentimentos que cabem em mim ‘Ninguém manda no meu coração’ é certeira”, afirma Illy.

Kassin trouxe ares pop e moderno com referências em gravações do fim dos anos 70 para o single. Um solo de sax de Léo Gandelman traz ainda mais brilho para o resultado da gravação feita por Mackson Kennedy na guitarra, Marcelo Costa na bateria, Danilo Andrade nos teclados e o próprio Kassin no baixo.

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Foto Roncca

Illy escolheu o início da primavera para lançar o single, “O Conteúdo”. A faixa faz parte do seu terceiro álbum de estúdio, “*O que me cabe*”, com previsão de lançamento para o início de 2022. Composta nos anos 70 por Caetano Veloso, a música ganhou arranjo de Marlon Sete com ares pop e tropical. O lançamento ficou a cargo selo Alá com distribuição da Altafonte.

“É engraçado como uma canção feita há tanto tempo por outra pessoa pode falar tanto sobre mim. A letra traz paisagens que vivi, coisas que ouvi, referências que tenho e um amor que vivo. Tudo numa pegada alto astral que eu pessoalmente estou absurdamente necessitada”, desabafa Illy.

“Apesar de ser tudo tão pessoal, acredito que as pessoas vão gostar de viver essa minha história comigo”, torce.

Para a faixa, Illy uniu um time de músicos de excelência com Davi Moraes(guitarra), Alberto Continentino (baixo), Rodrigo Tavares (piano), Cesinha(bateria), Leonardo Reis(percussão) e o próprio Marlon Sette (trombone).

“O resultado ficou do jeito que eu gosto. Cheio de suingue e bem Bahia”, comemora a cantora que a cada mês promete soltar uma track do álbum novo.
Em julho Illy começou a disponibilizar seu álbum novo com o arrocha moderno “O que me cabe”, uma composição de Adriana Calcanhotto. No mês seguinte, lançou em parceria com a própria Adriana, uma versão acústica desta canção. A baiana segue pavimentando seu caminho entre o pop e a MPB, enaltecendo o passado, cantando a contemporaneidade e fincada no futuro.

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Foto Roncca

 

O violão de Cézar Mendes dá o tom inicial para o encontro das vozes de Illy e Adriana Calcanhotto na versão acústica de “O que me cabe”. O single chegou hoj, quinta-feira, 5 de agosto, através da parceria dos selos Alá e Xirê com distribuição da Altafonte e traz uma leitura intimista da faixa-título do terceiro álbum de estúdio da cantora baiana.

Produzida por Cézar e Marcelo Costa – que também traz a elegância da sua percussão para a gravação – “O que me cabe” ainda tem piano de Dadi Carvalho e baixo acústico de Gabriel Loddo.

Uma banda azeitada que serve de cama para o desfile das belas e profundas interpretações das cantoras. A capa do single, feita com arte de Fernanda Queiroz, faz alusão à do álbum “*A fábrica do poema”. Um visualizer, também assinado por Fernanda, acompanha o lançamento.

“Quando Adriana mandou a música tocada só no violão, me apaixonei de primeira. Decidi que seria o nome do disco e que iria gravar com ares de arrocha futurista para ter unidade com o resto das faixas, que serão solares”, revela Illy.

“Mesmo encantada pelo arranjo trazido por Guilherme Lirio, aquela gravação intimista com a voz de Adriana não saia da minha mente, por isso decidi convidá-la para essa espécie de faixa bônus do álbum”, justifica.

O convite foi aceito de bate-pronto por Adriana, que já havia adorado a gravação de “Pelos ares” feita por Illy para o disco “Nada ficou no lugar”, com nomes da nova cena interpretando suas canções.

“Uma maravilha isso tudo. Fiquei super feliz que esta música entrou e dá nome ao novo disco da Illy”, afirma.

Adriana lembra que compôs “O que me cabe” em Portugal, inspirada num encontro com o músico Gabriel Muzak. Surpresa em encontrá-lo num estúdio em terras lisboetas o indagou sobre o que fazia ali. “Ele me respondeu: ‘vim pra ver’ e achei aquela frase maravilhosa. Voltei para o hotel e passei os três dias seguintes criando uma canção em torno disso”, lembra a gaúcha.

Illy planeja lançar um single por mês até janeiro de 2022, quando apresentará o álbum completo com 13 faixas produzidas por diferentes nomes. Ana Frango Elétrico, Baco Exu do Blues, Gabriel Loddo, Iuri Rio Branco, Kassin, Marlon Sette, Moreno Veloso, Paulo Mutti e Pupillo compõem o resto do time.

 

“No espelho dor. No escuro dor. No silêncio dor. Dói a felicidade”. Os versos de “O que me cabe”, single que Illy lançou hoje (15), são extremamente sofridos, fazendo a faixa ser uma daquelas de cortar o coração. Justamente por isso, a baiana escolheu o universo do arrocha para ambientar o cartão de visitas do seu terceiro álbum de estúdio.

Composta por Adriana Calcanhotto e produzida por Guilherme Lirio, a faixa chega nos aplicativos de música através do selo Alá com distribuição da Altafonte. Até o final do ano, a cantora planeja lançar um single por mês. O álbum completo está previsto para o início de 2022.

“Cada palavra da letra desta música dói lá no fundo. Por isso a gente pensou em trazer pra sofrência, com células da bachata e inspiração no arrocha da Bahia, mais especificamente em Silvanno Salles”, conta Illy.

” É difícil realizar que Adriana fez uma música para eu gravar. Achei ela tão linda que prontamente virou título e deu todo o rumo do disco”, adianta.

O projeto tem direção artística da própria Illy, que escolheu 11 diferentes produtores para as 13 músicas. Além de Lirio, Ana Frango Elétrico, Iuri Rio Branco Kassin, Marcelo Costa, Guto Wirti, Pupilo, Moreno Veloso, Gabriel Loddo, Paulo Mutti* e Marlon Sette compõem o time. A mixagem fica por conta de Michael Brauer, engenheiro de som que tem no currículo nomes como Aretha Franklin, Rolling Stone e Coldplay.

OUÇA

FICHA TÉCNICA
Voz: Illy
Baixo, guitarras, programação, percussão eletrônica, sintetizadores, teclados e edição – Guilherme Lirio
Gravado em Casa de Lirio e Estúdio T
Mix: Michael Brauer
Master: Edu Costa

foto Roncca

Às vésperas do Dia dos Namorados, as vozes de Lucas Felix e Illy se encontram numa viagem entre o Rio de Janeiro e a Bahia. “Mar de flores” é o novo single do cantor fluminense com a participação da soteropolitana Illy e faz parte do EP de duetos de Lucas intitulado “Convite”. Além de Illy, o álbum tem a presença de Lucy Alves – na já lançada versão de “Lua e Estrela” – Letieres Leite e Mestrinho.

A faixa, que chegou às plataformas digitais através da Ditto Music, é um ijexá romântico com o eu-lírico desejando estar com a pessoa amada em locais e paisagens entre Rio e Salvador. “A energia desta canção é mesmo especial. Os sopros, as percussões e a vontade de querer fazer dar certo acabam trazendo uma mensagem positiva para as pessoas, exatamente neste momento em que precisamos tirar forças de algum lugar”, descreve Lucas.

Ele conta que admira a voz e as interpretações de Illy há um bom tempo e fez a música pensando mesmo neste encontro. “A inspiração veio da relação de um casal que vive separado, mas que faz de tudo para estar perto. Mandei pra ela, gravamos remotamente e o resultado me encheu de alegria”, lembra.
“Esta música é linda, fala de lugares que eu amo e tem muito a minha cara. Eu já adorava as coisas que Lucas tem lançado desde ‘Laranjeira’ e este convite me deixou muito feliz”, conta Illy.

Hiran por Fernando Young

Hoje, 06 de julho, o rapper baiano Hiran coloca no mundo o segundo disco de sua carreira, “Galinheiro”. No dia 26 de junho, o single e clipe homônimo foram lançados nas plataformas digitais e canal do Youtube de Hiran, respectivamente.

O álbum nasce a partir de experiências pessoais do artista, que define o ano de 2019 como um ano emocionalmente desgovernado, mas que o inspirou artisticamente.

“Eu estava vivendo em um ambiente de caos emocional e lutava por migalhas dentro de um contexto que eu mesmo não acreditava. Então quis dar uma resposta a essa realidade através do meu trabalho, produzindo, criando e ganhando com isso. É uma resposta à loucura que 2019 foi pra mim, onde realizei sonhos e ao mesmo tempo estive tão mal por dentro no que se diz respeito ao amor, e também à realidade que me vejo inserido, sendo corpo preto e LGBTQI+, numa conjuntura política deprimente. Mas ainda assim, posso afirmar que “Galinheiro” é um disco de amor no meio desse caos”, conta Hiran.

O disco, com produção musical de Tiago Simões (Cremenow Studio) e Mateus Gonçalves (alohamath), conta com nove faixas, traz alguns feats especiais, como a parceria com Tom Veloso na música “Gosto de Quero Mais”, que tem previsão de lançamento do clipe para o dia 09 de julho. Além de Tom, Hiran contou participações de Majur, Illy, Dicerqueira, Nininha Problemática, Ed Oladelê e Astralplane.

HIRAN
Uma das maiores identidades do Rap Nacional, Hiran, que hoje faz parte da Uns Produções e tem Paula Lavigne como empresária, vem construindo sua carreira aos olhos de grandes artistas como Caetano Veloso, e ao lado de Teresa Cristina, Majur e Banda Dônica. O rapper tem trazido à agenda da música independente brasileira uma nova integração de realidades e influências, buscando um novo ar pro hip hop da Bahia e pro rap queer. Seu último sucesso, “Lágrima”, lançado em agosto de 2019, contou com a participação de Gloria Groove, Baco Exu do Blues e Àttooxxá.
O rapper baiano de 25 anos, abertamente gay, traz novas posturas para o tópico. No primeiro álbum de estúdio, intitulado “Tem Mana No Rap”, com 8 faixas autorais e instrumentais marcantes do seu melhor amigo Tiago Simões, Hiran apresenta a sua visão sobre os problemas que envolvem o contexto político do país. Sua música mistura os toques, beats, suingues, métricas e flows que passeiam entre o ‘grimme’ londrino, o funk carioca, o r&b norte-americano e a vasta gama de possibilidades musicais residentes em Salvador.
Desde 2017 vem marcando forte presença em palcos baianos, paulistas e cariocas. Já participou do carnaval com o grupo BaianaSystem; fez shows de abertura para BNegão em São Paulo; abriu a temporada do programa Cultura Livre; se apresentou no Circo Voador, no Rio de Janeiro, com Letrux e Jeza da Pedra e figurou junto às cantoras Duda Beat (PE) e Ludmilla (RJ) a campanha collab das marcas Melissa e Rider, onde misturam o pop, o funk e o trap pra eternizar a parceria entre marcas co-irmãs, recriando a track “Cheguei” para um novo clipe. Em 2019 se apresentou no badalado Baile da Vogue; na Virada Cultural de São Paulo e no programa Criança Esperança [Rede Globo], além de cantar em diversos camarotes no carnaval de Salvador, se apresentando nos trios elétricos de Daniela Mercury, Psirico e no Camarote Expresso 2222.

O timbre de guitarra do solo que abre “Alô, alô, marciano” – primeira faixa do álbum “Te adorando pelo avesso”, que Illy lança hoje através do selo Alá em parceria com a Altafonte – já mostra que um som autêntico e impactante está por vir. O mesmo acontece ao dar play na segunda faixa, uma versão ultra moderna de “Como nossos pais” em ska, com componentes eletrônicos e uma divisão de cair o queixo.

Desde que anunciou o projeto, a cantora Illy já avisava que não faria mais do mesmo. De fato, ela ousou. Se uniu aos músicos Gabriel Loddo e Guilherme Lirio e juntos produziram um disco diferente de tudo que já se ouviu em tributos dedicados à Elis Regina. Na capa, uma alusão ao álbum “Elis – 1973”, só que com Illy virada de ponta-cabeça.

Os arranjos deram outra cara às canções. “Na Baixa do Sapateiro” virou rock pesado, guiado por um berimbau. “Trem azul” ganhou ares futuristas, com referência em Connan Mockasin. “Fascinação” ficou dançante e teve células do funk melody, “Querelas do Brasil” se tornou um samba-reggae. Tudo isso guiado pela voz doce, bonita e marcante da cantora Illy.

Foto de Julia Pavin

 


SA Agência Digital