sexta-feira, 26 abril 2024
Mariposa Itaigara
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Thiago Almasy

O talento dos atores baianos Sulivã Bispo e Thiago Almasy ganhou as vitrines da Bahia e do Brasil com os personagens Junior e Mainha da websérie Na Rédea Curta, mas o potencial criativo da dupla tem impulsionado ambos, juntos ou separados, para novos e notáveis voos. Levar os hilários mãe e filho para o cinema já renderia assunto bastante, mas outros projetos vêm revelando as múltiplas competências dos dois artistas e o desejo infindável de se desafiarem.

Com gravações recém finalizadas nas cidades de Cachoeira, Muritiba e São Félix, Na Rédea Curta – O Filme tem estreia prevista para o primeiro semestre de 2022. O longa-metragem tem produção assinada pela Rosza Filmes e ULTIMA Plataforma – selo criado pela dupla de atores -, e se aprofunda na história da paternidade de Junior a partir do momento em que ele descobre que vai ser pai aos 20 e poucos anos. Como sempre, as aventuras dos dois são repletas de confusões. A direção é de Ary Rosa e Glenda Nicácio, da Rosza Filmes.

“Agora que finalizamos a gravação do filme, voltaremos a gravar episódios para a websérie, para qual pretendemos dedicar uma produção mais arrojada. Estamos trabalhando muito, fazendo publicidade, nos agenciando, atuando juntos e separados, na perspectiva de captar grana para projetos futuros”, comenta Thiago Almasy.

A nova temporada websérie Na Rédea Curta tem previsão de ser lançada no próximo mês de novembro, depois de um período de mais de um ano sem presentear seus fãs com novos episódios, e o hiato tem sido sentido pelo público, que volta e meia pergunta quando haverá novas histórias protagonizadas por Junior e Mainha. A dupla adianta que as novas histórias irão contar com participações, um núcleo de artistas mais robusto e situações que vão garantir o riso nesses tempos de pandemia, em que o humor tem sido tão necessário.

Para enfrentar a pandemia, por exemplo, Sulivã deu as mãos a Koanza, personagem criada por ele que dá vida a uma senhora riquíssima senegalesa e Makota (cargo feminino de grande valor no Candomblé) que luta contra o racismo e soma cerca de 500 mil visualizações em vídeos curtos que o ator passou a postar no Instagram. A atuação rendeu a microssérie “Buxê Buxê” na AFRO.TV (@afrotvbr), onde Koanza passa uma rasteira no racismo, ressalta sua fé nas religiões de matriz africana e entretém o público com bastidores dos famosos e temas importantes nas redes sociais.

Também na pandemia, Sulivã estreou Doú Alabá, lançado no último mês junho, onde ele e a atriz Natalyne Santos interpretam divindades infantis das religiões de matriz africana e falam sobre intolerância religiosa e a preservação dos costumes ancestrais afro-brasileiros. Já o parceiro Thiago lançou em julho Via Láctea, curta-metragem marca sua estreia como diretor de cinema. Ambos os projetos tiveram financiamento através da Lei Aldir Blanc e também levam o selo da empresa da qual são sócios, a ULTIMA Plataforma.

Roteirista de Na Rédea Curta, Thiago comemora o momento atual da sua carreira. Além de ter assinado as temporadas 3 e 4 da série de humor Tô de Graça, do Multishow, aceitou recentemente o convite do Amazon Prime Video para atuar como roteirista e produtor de histórias da versão brasileira da série Lol – Se Rir, Já Era, que tem lançamento ainda esse ano. O ator ainda está prestando consultoria para um longa-metragem da Netflix, e gravando como ator a série Balada com direção de André Félix.

“Eu e Thiago temos visões que se complementam, eu mais atento à preservação das tradições culturais de matriz africana, ele com um olhar mais tecnológico e globalizado. Em comum, temos o desejo de militar pela diversidade e pelas minorias e de valorizar o potencial de artistas negros da periferia de Salvador. Outra coisa que já decidimos é que podemos rodar o mundo trabalhando, mas Salvador sempre será nossa morada, e a Bahia nossa inspiração”, comenta Sulivã.

Doú Alabá

Doú Alabá esteve em cartaz de 5 a 11 de julho no canal do Ilê Aiyê no YouTube. O espetáculo evidencia conflitos nascidos das facilidades tecnológicas do mundo contemporâneo, onde muitas crianças negras se afastam de suas tradições afro-brasileiras, para imergir boa parte do tempo em culturas virtuais e midiáticas que em nada se assemelham com suas potências identitárias em diáspora, sobretudo desde 2020, quando as aulas também passaram a ser virtuais.

No palco, ele e a atriz Natalyne Santos interpretam divindades infantis das religiões de matriz africana e falam sobre intolerância religiosa e a preservação dos costumes ancestrais afro-brasileiros. O público vai conhecer as histórias dos personagens Edileusa e Claudionor, através do olhar ficcional de dois Erês, que vão falar da sua saudade do tempo de “vir em terra”, comer caruru e brincar no terreiro.

Via Láctea

O curta metragem é o primeiro trabalho de Thiago Almasy como diretor de cinema e contempla sua pesquisa sobre narrativas decoloniais. A estreia foi no dia 25 de junho, seguindo por uma temporada curta de sete dias no YouTube, quando foi visto por mais de 3 mil pessoas. Agora, no que depender dele, a produção segue para festivais de cinema pelo mundo.

 

O filme é uma ficção científica gravada no subúrbio ferroviário de Salvador, com elenco majoritariamente negro. Na trama, um grupo de alienígenas tem seus planos de dominação planetária interrompidos pela chegada da Covid-19. Os alienígenas se instalam no corpo dos hospedeiros humanos, mas passam a ter acesso à violência e limitação que esses corpos estão submetidos.

O ator e digital influencer Thiago Almasy e o pedagogo Marcos André participaram na sexta-feira (16), às 19h, da Live de lançamento do espetáculo-game “Inimigos”, obra comemorativa do sétimo ano de atividades do COATO Coletivo.

O game, que poderá ser baixado gratuitamente até o dia 01 de maio no site oficial (https://coato-coletivo.itch.io/inimigos) do coletivo cênico, tem parceria com o Grupo de Desenvolvimento de Jogos da UFRJ (GDP). A Live conta ainda com a mediação do ator do espetáculo Genário Neto e a atriz e coordenadora de acessibilidade Natielly Santos.

O universo alternativo da produção é inspirado na obra de Henrik Ibsen (O Inimigo do Povo – 1882) e promete uma imersão estimulante e desafiadora aos sentidos, que em seu projeto de desenvolvimento, possibilita entusiastas surdos a embarcarem nas aventuras por meio de suas extensões promotoras de acessibilidade.

A trama original de Ibsen conta a história de um médico em uma pequena cidade litorânea norueguesa que, ao tornar público um problema de contaminação dos recursos hídricos no balneário, torna-se gradativamente o inimigo do povo, ao contrário do que imaginara enquanto prestava esse parecer à saúde pública da população.

O ineditismo da junção entre artes cênicas, gamificação e o mundo do audiovisual é um dos atributos da obra virtual, que propõe uma reflexão sobre as questões do texto dramatúrgico, atualizando o cenário aos nossos contextos nacionais, instigando pessoas em todo território à reflexão e ação sobre crise de recursos hídricos, o descaso com a saúde pública e a corrupção política e social.

O espetáculo-game, que integra o projeto Um Inimigo do Povo, poderá ser acessado por um aplicativo de celular inspirado principalmente por visual novels no estilo “Found Phone”. Dividido em atos, o jogador poderá escolher o modo single (com os outros personagens tomando decisões pré-determinadas), e a partir do dia 27 de abril estará disponível no site a versão multiplayer aberto (em que vários jogadores se conectam).

Cada espectador-jogador assume o papel de um dos Personagens Título da peça e terá a oportunidade de navegar pelos jornais da cidade, contar com o auxílio de assistentes virtuais e a consulta de um GPS pessoal, no intento de resolver conflitos apresentados durante o desenvolvimento do arco narrativo.

O jogador-expectador irá trilhar um caminho individual em um cenário aberto repleto de questões a serem solucionadas. O espectador passa a ser jogador e fica responsável pelas tomadas de decisões estabelecidas. Em Inimigos, o real e o virtual estão articulados e funcionam de maneira conjunta.

Ao início de cada campanha, cada jogador/jogadora deverá escolher dentre os seis personagens títulos disponíveis, que serão interpretados por atores e atrizes que dão forma às escolhas do jogador e interagem com ele/ela por chamadas cinematográficas, áudios e outros conteúdos multimídia. Quatro dos personagens são jogáveis (NPCs) e outros dois personagens são não jogáveis (No player).

Para além da direção e desenho dramatúrgico de Mirian Fonseca e Marcus Lobo, o projeto traz o cineasta Marcio Ventura no roteiro, Igor Carneiro como designer de jogo, Yasmin Barbosa como ilustradora e André Coelho como programador. Além de Natielly Santos, atuam na produção os atores e atrizes Genário Neto, Mirela Gonzalez, Amanda Cervilho, Victor Sampaio e Matheus Nasca.

O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal.

Foto Thiago Almasy por Boccia Photo

A sétima arte está sorrindo para o ator baiano Thiago Almasy e ele, que sempre flertou com as telonas, está correspondendo como quem já esperava por isso.

Sexta-feira, dia 29 de janeiro, ele estreia, na Mostra de Cinema de Tiradentes, o seu primeiro personagem de cinema, o coach de youtuber cômico do longa Eu Empresa (Leon Sampaio e Marcus Curvelo), que terá exibição na programação do festival a partir das 20h. Já em 8 de fevereiro, inicia gravações do seu curta-metragem Via Láctea, estreando como diretor e dando a entender que essa paquera com o universo cinematográfico vai virar casamento.

“Em 2015 eu estive na Mostra de Tiradentes como espectador e, numa entrevista que dei para um portal de lá de Minas, prometi que voltaria à mostra com algum trabalho. E isso está acontecendo seis anos depois”, comemora Almasy, que caiu no gosto do público com o personagem Junior, da websérie Na Rédea Curta, mas que, antes disso, chegou a procurar curso superior de cinema, então inexistente em Salvador, o que o levou a cursar Direito.

“O cinema é muito presente na minha vida, minha mãe tem uma estante de filmes, cresci vendo muito filme e queria estudar cinema. Mas o meu caminho para o audiovisual acabou se dando de outra forma, através do teatro, da internet, mas sempre com esse desejo latente, que só fez crescer conforme fui estudando e me aperfeiçoando”, conta ele.

O curta de Thiago Almasy, Via Láctea, acontece através do edital municipal da Fundação Gregório de Matos, Prêmio Conceição Sena, através da Lei Aldir Blanc. É um filme de ficção científica, situado em Salvador, que narra a história de um grupo de alienígenas infiltrados como humanos em solo brasileiro que precisa interromper seu plano de dominação da Terra devido à pandemia do Covid-19. Sem contato com a nave mãe e enclausurados dentro dos hospedeiros por mais tempo que o previsto, eles serão irremediavelmente afetados pelas histórias desses corpos.

“Esse curta já nasce com muito carinho e apreço porque reflete tanto o momento singular da pandemia quanto minha pesquisa como artista sobre narrativas decoloniais. Com Via Láctea, experimento a ideia de uma consciência da colonização experimentando o corpo do colonizado. Os alienígenas se instalam no corpo dos hospedeiros humanos para traçar seus planos, mas aí passam a ter acesso à violência e limitação que esses corpos passam”, adianta o agora diretor de cinema.

Via Láctea terá seu período de gravações até 14 de fevereiro e inclui elenco 100% de atores baianos, majoritariamente negros, entre eles Marcia Limma, Genário Neto, Antônio Fábio, Fábio Osório Monteiro, Fernanda Silva e a atriz mirim Aya Dantas. “Estou muito feliz em começar no cinema dessa forma, com certeza esse vai ser apenas o primeiro passo e primeira de muitas produções de cinema da produtora ULTIMA Plataforma, que montei com Sulivã Bispo e que é o selo que vem gerindo nossa carreira”.

Foto Florian Boccia

Thiago Almasy

Junho é conhecido com o mês do orgulho LGBTQI+ em todo o mundo. O dia 28 ficou marcado como símbolo da luta pelos direitos da comunidade gay e pela liberdade de expressão e sermos quem quisermos.

Apresentado por URAN, O programa TELA PRETA chega em seu quarto episódio mostrando as vivências de quatro artistas cheios de originalidade e com esses discursos presentes na pele.

De Paris, o cantor e agitador cultural Robertinho Chaves – idealizador da tradicional Lavage de Madeleine, soltando o verbo sobre a relação do governo francês com a classe artística.

Robertinho Chaves

Thiago Almasy, o Júnior do Na Rédea Curta, fala sobre família e os seus dias de isolamento solitário, ao lado da meiguice da dj e Stylit Joana Rodrigues com uma visão do futuro mais amável.

Fechando, com Yan Cloud, jovem periférico que tem na música, seu alto falante de protesto e verdades necessárias.

O programa conta com direção de Maurício Pedreira será liberado a partir desse quarto episódio no canal do O Pente no YOUTUBE .

Se liga que toda quinta às 20h rola live no Instagram @opente_afesta, recebendo nessa edição, dia 25,  Robertinho Chaves e Thiago Almasy.


SA Agência Digital