quinta-feira, 25 abril 2024
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Lançamento

Foto de Filé

Funk, R&B e Pop marcam o primeiro EP da cantora e compositora, que chega no próximo dia 30 de novembro nas plataformas de música

Após lançar com sucesso seu single “Oi Filha”, a cantora e compositora Lellê agora estreia seu primeiro EP “TRI ÂNGULOS”, reforçando sua ancestralidade e vivência nas comunidades do Rio de Janeiro. O compilado de três faixas autorais, que conta com a produção musical assinada por Mousik (Machadez), chega no próximo dia 30 de novembro  nas plataformas de música.

“TRI ÂNGULOS” pode soar autobiográfico, trazendo à tona temas que marcaram a história da artista, que foi criada por três mulheres diferentes da sua família. O título, a propósito, faz essa analogia com sua trajetória. “Adquiri a personalidade de cada uma delas pelo fato de ser criada paralelamente pela minha mãe e minhas avós, materna e paterna. Esse ep é  uma homenagem a essas mulheres que fizeram de mim quem sou hoje”, explicou Lellê.

O ritmo de favela, como canta a artista, está presente neste trabalho, como na faixa “Oi Filha”, lançada como single recentemente, acompanhada por um videoclipe,  que atingiu o público com seu funk envolvente. Feminino, marcante e dançante, o EP ainda traz o Pop e o R&B,  gêneros que influenciaram a cantora.

Lellê aposta em uma roupagem sonora moderna repleta de gírias que permeiam seu universo imagético feminino, além de elementos usados no TIK TOK.

Foto de Sarah Leal

O disco, que marca a nova fase artística do grupo com pegada  pop, chega às plataformas de música via MacacoLab

Uma ode à música brasileira, com muito suingue e personalidade. É assim que Lamparina, grupo mineiro que vem despontando na cena nacional, apresenta seu novo disco, “Original Brasil“. Com 10 faixas que passeiam pela diversidade sonora típica da cultura brasileira, o álbum, que chega no próximo dia 13 de outubro nas plataformas de música via selo MacacoLab, investe em uma estética com referências aos anos 2000, também apostando no resgate à febre das bandas que marcou esse período.

“Original Brasil” chega para descontrair, provocar e provar que a música brasileira não se resume a um gênero, mas que alcança as múltiplas facetas do som que ecoa neste país de extensão continental. Com a produção musical assinada por MGZD (Cido), Iuri Rio Branco, Rafael Fantini e Cotô Delamarque, o disco vem cheio de brasilidades e mescla pop, MPB,  pagodão, entre outros gêneros.

“Durante a nossa trajetória como banda pelo Brasil, observamos que um gênero musical foi naturalmente se criando nos diálogos, festas e apresentações, o chamado ‘Brasilidades’. Alguém diz “Ah, o DJ toca brasilidades”. E começamos a perceber que nós mesmos estávamos enquadrados nesse gênero.  Mas o que é Brasilidade se não tudo o que é feito no Brasil? Portanto, resolvemos assumir essa identidade do nosso jeito”, afirma Marina Miglio, vocalista do grupo.

Para esse lançamento, Lamparina antecipou com sucesso a faixa “Fez a onda” como single, abrindo os caminhos para o “Original Brasil” se mostrar plural. Entre as batidas eletrônicas, elementos orgânicos, temáticas românticas e uma boa dose de humor, as canções do novo trabalho são envolventes e convidam para o balanço, reforçando o lado mais pop que a banda vem apresentando sem perder a sua essência.

O álbum abre com a canção “Menina”, que foi inspirada  no estilo de Jorge Ben Jor, trazendo  elementos do samba e arranjos de metais. Em seguida, “To que to a toa”  flerta com o reggae, influenciada também pelo trabalho de Joss Stone. “Fez a onda”, single escolhido para anunciar o disco, transita entre o pop e a MPB, explorando o elemento cômico característico da banda.

O bom humor  também está presente em “Carinha de Sol”, com uma temática solar, perfeita para o verão, aliada à sonoridade nostálgica dos anos 2000. Já “Caso Velho”, composição deMarina Miglio, introduz o lado mais romântico da banda junto a uma batida tropical e dançante, contando com a participação do rapper Hot.

A temática sentimental continua na canção “Boca com Boca”, uma declaração de amor que soa como uma baladinha de rádio, acompanhada de uma harmonia típica de hit.  “Sensação” chega marcada pela energia do pagodão, convidando os ouvintes para dançar. A melodia dançante também está presente em “Na Rua”, canção em que a Lamparina investe nos batuques e se inspira na sonoridade de Daniela Mercury e Gilberto Gil.

Em seguida, “Te conheço bem”, penúltima faixa do disco, brinca com um jogo de palavras ao abordar um caso amoroso de forma melancólica, mesclando elementos orgânicos com beats eletrônicos. Para fechar o álbum, a faixa “Medo de Amar” traz uma declaração de amor com tom motivacional, falando sobre a perda do medo de mergulhar em um novo amor.

Com “Original Brasil”, Lamparina brinda sua mais nova fase e reforça seu lugar de destaque na cena musical nacional com o mais puro suco de brasilidade.

Fotos divulgação

A faixa, que conta com a produção de Gabriel Canedo, chega acompanhado por um curta com direção do próprio Hot inspirado em obra de Machado de Assis

Dando sequência aos lançamentos que desaguam no novo álbum “NVV“, o rapper Hot, nome artístico de Mário Apocalypse do Nascimento, estreia “Perfume“, segundo single da nova fase artística do mineiro, após um hiato na sua carreira. A música chega hoje nas plataformas de música, acompanhada por um videoclipe dirigido pelo próprio artista, inspirado na obra de Machado de Assis.

Criticando as redes sociais, lugar de grande hipocrisia, Hot chega compondo uma metáfora afiada, que mescla com seu flow e timbre tão característicos para refletir sobre essas questões. “Escolhi esse tema porque eu bato forte nessa questão dessa rede chata e cheiro é uma coisa que não passa por aqui. Você não sente cheiro de nada vendo um vídeo ou uma foto. Você pode imaginar.”, contou Hot.

Para ilustrar bem a ideia, Hot dirigiu o próprio clipe, ou curta como prefere chamar, onde sintetiza a essência do novo disco. “Me Inspirei no livro de Machado de Assis, a Igreja do Diabo, uma das obras mais sensacionais do BR, no mundo. Esse clipe é como se fosse o filme do álbum, tudo explicadinho alí para não ter como entender e é sem dúvida o trabalho que mais me ensinou na vida”, completou.

Hot, que teve um hiato nas suas produções, aproveitou bem o tempo para produzir esse novo disco, que marca seu retorno ao mercado musical e conta um pouco sobre o seu processo criativo: “Desde Hot e Oreia que as ideias do clipe e das fotos vem de um desenho que eu faço. É um método que eu roubei de um menino que eu sou muito fã Paulo César Pinheiro, conhece? Se não conhece, deveria conhecer. Todo dia ele acorda, toma um gole d’água e escreve. Eu desenho”.

O álbum de rap, também bebe nas fontes do samba, mais em termos de discurso do que propriamente na estrutura musical. “NVV” será lançado ainda em outubro de 2023.

Cantor baiano divulga vídeo do pagotraper nesta quinta-feira no canal oficial do YouTube

Uma das personalidades mais influentes do pagodão baiano na atualidade, o cantor Oh Polêmico lança hoje o clipe do seu sucesso “Cara de Tralha”. Com um refrão que não sai da cabeça, a canção é um pagotraper irreverente, que segundo o artista, traz a sensação de estar vivendo sua realidade, “adoro camisa de time, sou todo tatuado. Ela tem uma dancinha massa que fica na cabeça. Com certeza dará o que falar”.

“Cara de Tralha” integra o álbum “Polly É O Mundo”, lançado há três semanas em todas as plataformas. A faixa já acumula mais de 270 mil visualizações no YouTube, enquanto no Spotify, as reproduções ultrapassaram a marca de 120 mil. No seu portfólio, Oh Polêmico conta também com hits populares como “Pitbull Enraivado” e “Deixa Eu Botar Meu Boneco”, que impulsionam a sua popularidade no Spotify, onde possui uma base de mais de 1,8 milhão de ouvintes mensais.

Foto de Jefferson Carvalho

A faixa, que traz elementos do forró estilizado das décadas de 1990 e 2000, chega hoje acompanhada por um videoclipe

Inspirados pelo forró cearense do final dos anos 1990 e início dos anos 2000 que marcou uma geração, Luísa e os Alquimistas e Getúlio Abelha unem seus talentos para juntos lançarem o single “Caninga. A faixa, que traz um tom bem humorado, divertido e envolvente, chega hoje nas plataformas de música acompanhado por um videoclipe.

Da amizade e conexão artística entre os artistas nasce uma música que já foi muito pedida pelo público que acompanha os trabalhos da potiguar Luísa Nascim e o teresinense Getúlio Abelha. A canção partiu de uma composição de Luísa que estava precisando ser finalizada e, ninguém melhor que Abelha para somar neste trabalho imprimindo sua estética inconfundível.

“É uma música que está sendo composta há um tempo e sentimos a necessidade de convidar alguém que somasse na faixa e pensamos em Getúlio Abelha, que dialoga muito com meu trabalho. Somos parceiros e amigos e compactuamos de muitos gostos em comum.”, contou Luisa Nascim.

A produção musical de “Caninga”, que é assinada por Gabriel Souto e Carlos Tupy, passeia pelo “Forró das Antigas”, como hoje é conhecido e que explodiu em várias regiões do Brasil no início dos anos 2000, com o sucesso de “Calcinha Preta”, “Limão com Mel”, entre outras bandas que se originaram no Ceará.

A música, que quebra os padrões heteronormativos que marca o gênero, conta a história de um casal, que certamente pode ser LGBTQIAP+, através de um jogo de respostas proposto com muita sagacidade e humor.  “Caninga” chega acompanhada por um videoclipe que foi gravado durante a festa “Brega Night Dance Clube”, produzida por Luisa Nascim e o alquimista Tupi, em São Paulo, marcando esse encontro entre os cantores.

Foto de José de Holanda

Grande revelação da música, o cantor e compositor pernambucano apresenta novo disco com faixa a faixa escrito por Zélia Duncan

por Zélia Duncan

Martins tem um sorriso dentro da voz. É o espelho dos seus olhares para o que faz, de como a música parece lhe servir e, dessa maneira, chega até nós. Um conforto, um escape da vida que pesa nos ombros, um sorriso à espreita, ou escancarado. Emociona macio a quem ouve. E com toda doçura que sempre se anuncia na voz e na presença, vai mostrando com firmeza a que veio. E veio para ficar. Sua plateia canta todas as suas canções, até as inéditas. Há algo de imediato na sua imagem e no seu canto, que rapidamente nos convoca. Vindo da maré sempre renovadora dos mares pernambucanos, de uma semente que germina no coletivo e atende pelo nome de Reverbo.

Acreditando na troca, Martins chega muito bem acompanhado, desde seu álbum de estreia. E não larga a mão de seus companheiros de jornada, porque neles se reconhece. E cresce. Não me deixa mentir a presença de Juliano Holanda, que produziu o álbum anterior, toca as guitarras e assina metade das músicas deste lançamento, que traz ao todo uma dúzia delas, literalmente. Apenas uma é regravação. Um clássico do repertório do grande Jorge Aragão, intitulada “Eu e você sempre”. Que na língua de Martins se torna uma doce e irresistível balada de amor. Aliás, é sobre amor o que escutamos neste álbum. Amor lírico, amor sensual, amor que termina, amor que começa, amor existencial, como na comovente canção com ares de oração, chamada “Deixe”, uma das quatro que assina com Juliano, onde aos poucos se revelam cordas e sopros, como que para nos elevar gradativamente. Proponho que você se entregue e “deixe que tudo que há num corpo se revele”, ao ouvi-la.

A faixa de abertura, ”Tua Voz”, começa com violão e um teclado com sonoridade Rhodes, tocado com sensibilidade por Rodrigo Tavares. O clima é sensual, meio bluesy, pra falar da boca, do canto e dos desejos.

“Não Duvido” se anuncia com uma levada samba-rock. Violão, suingue, sopros e já chega provocando: “eu tenho lábios de sorrir, você tem dentes de quem quer morder”. Soa orgânica e alegre. Na bateria de Thiaguinho Silva e percussão de Kainã do Jêje, tudo vai pro lugar do balanço e a música se faz e derrama num refrão que é prazer garantido.

“Tá tudo bem” é de Igor Carvalho e Juliano Holanda, traz  o selo de qualidade Reverbo. Não à toa, Martins gravou e assinou com seu canto, junto com os autores, seus parceiros em tantas outras.

A faixa-título do álbum, “Interessante e Obsceno”, uma das cinco assinadas apenas por Martins, traz desejos de equilíbrio, auto-estima e leveza. Como um novo táxi lunar chegando de Pernambuco, pra te levar aos melhores passeios. Cuidado, o risco de ouvi-la sem parar é grande.

A apaixonada “Tem Problema Não” escorrega, dá vontade de pintar a cena que a melodia anuncia. Tem um clima bossa-nova, costurado pelo trombone de Nilsinho Amarante, que vai fazendo a ponte entre as estrofes, o refrão e a paixão à distância, que sempre dá um jeito de se encontrar através da canção. Aliás, bons refrões não faltam, na dançante “Deixa Rolar” comprova-se muito bem o suingue e as palavras que rapidamente se aprende, enquanto o corpo balança.

As cordas e sopros que soam na balada “Nu”, vestem a faixa de forma suave e gradativa, que emociona e valoriza a bela canção. Alberto Continentino assina seu contrabaixo em todas as faixas, pra deixar tudo bem amarrado, com sabedoria musical e inspiração.

“Céu da Boca” vai rolar pelas gargantas dos fãs e a saliva de cada um vai ficar docinha, apaziguada e cheia de horizontes. O convite é amplo, “comigo e quem você quiser”. Põe naquela playlist das baladas irresistíveis.

“Voltar Pra si” encerra os trabalhos com clima de ijexá , baixo, percussão  e guitarras, pronta pras ruas de Olinda e Recife, parceria de quatro deles, Martins, PC Silva, Juliano e Marcello Rangel.

O álbum e a jornada de Martins confirmam que se você quer voltar pra si, escolha bem seus companheiros de estrada e o caminho se faz mais possível.Tudo começa e se expandir a partir do violão, das palavras, dos parceiros e da voz desse artista cheio de um carisma, que é a cereja do bolo.

Este novo passo chega até nós muito bem articulado, pela produção sensível  de Rafael Ramos. Arranjos inventivos que soam levemente, a serviço das canções.

Agora é dar a largada, deitar e rolar.

 

https://open.spotify.com/album/7Bs9HZ3d8sVzIW5WALFIrk

Foto: divulgação

Apontando para uma nova fase artística que flerta cada vez mais com o universo Pop, a banda contempla com esse trabalho as múltiplas vertentes da música brasileira

Reviver a estética musical dos anos 2000 é um dos caminhos em que o grupo Lamparina apresenta novo trabalho, que chega com o lançamento do primeiro single “Fez a Onda. A faixa, que mescla o humor clássico da banda com os múltiplos sons do Brasil, chega nesta quinta-feira, 24 de agosto, às 21h nas plataformas de música, acompanhado por um videoclipe, via selo MacacoLab.

A canção que aborda a temática da paixão tem tudo para ser clichê, mas com tamanha sagacidade e descontração, a composição traz o duplo sentido que prende a atenção do ouvinte. “Todo mundo já viveu dias intensos com alguém, se pegando e -talvez- fazendo a onda com o “vc sabe né?”. Daí pensei: será que essa paixão/onda é baseada em fatos reais ou naturais?. Aí fiz a música”, contou Cotô, vocalista do grupo.

 “Fez a Onda” foi a escolhida para apresentar o novo disco “Original Brasil” e , como não poderia ser diferente, traz uma sonoridade repleta de brasilidade, transitando entre o pop e a MPB mesclado a outros gêneros.  “Ela foi uma das primeiras músicas que fizemos quando concebemos um caminho para as composições. O beat boom bap misturado com elementos de reggae/dub leva pra um lugar totalmente confortável de se ouvir e a melodia entra igual fumaça..rs”, completou.

O single chega acompanhado por um videoclipe que irá explorar a estética dos anos 2000, com referências de elementos mais pop, em busca celebrar a diversidade da música brasileira, além de alcançar um público mais diverso, mas sem perder a essência da banda.

Foto de Bruno Galtier

Dois dos grupos mais incensados do pop nacional lançam single e clipe que trazem conexões e leveza

Arte, conexão , leveza e uma mescla certeira de elementos eletrônicos e orgânicos dão os ares de “Céu Rosé, novo single dos Gilsons com a banda Lagum. A faixa produzida por José Gil chega com clipe dirigido por Celina Barbi e Pedro Calais que traz a vibe da nova canção. O “Céu Rosé” dessa turma é romântico, envolvente e suingado e marca a aguardada parceria dos grupos.

Esse é um dos encontros inesperados, que uniu dois projetos com estéticas sonoras tão diferentes, mas que resultou em uma canção que traz a essência de ambos. Gilsons e Lagum são dois dos nomes mais importantes da música contemporânea brasileira e se conheceram na estrada, entre um festival e outro. Desde o início surgiu uma sinergia e o desejo de criarem algo juntos. “Céu Rosé” é sobre o início dessa amizade e sobre um processo criativo de construção coletiva, como bandas verdadeiras gostam de fazer.

“Foram vários encontros na estrada que tivemos para criar. Daí acabou saindo essa sonoridade da música, uma sonoridade que talvez seja surpreendente do que se espera do encontro das duas bandas, pois apesar de termos uma interseção do grande público, são projetos que trazem propostas estéticas muito diferentes. Ficamos muito felizes com o resultado”, contou Francisco Gil. 

“A canção surgiu a partir de um sample proposto por Pedrinho e logo comecei a subir uma base que mescla elementos eletrônicos modernos com elementos de instrumentos orgânicos mais tradicionais”, pontuou José.

Leveza e conexão foram os pilares que marcaram a história de “Céu Rosé” e que estão registradas em imagens que compõem o videoclipe da música. “Na Lagum nós somos 4 personalidades que se conhecem e super funcionam juntos e com os Gilson também é assim e isso fez com que nosso encontro fluísse muito bem. Entre composições, piadas e músicas, os encontros foram muito divertidos. A música reflete esse processo de leveza e conexão que tivemos”,  comemora Jorge.

Foto Marcio Gabriel

Márcio Arantes e Gabriel do Borel contam que usaram até o cachorro caramelo do vizinho para compor novo sucesso de Anitta

Produtores da recém lançada “Casi Casi” de AnittaMárcio Arantes e Gabriel do Borel acabam de divulgar um vídeo sobre o processo criativo da  faixa. Com cenas de bastidores da gravação feitas e editadas por Fred Siewerdt, os músicos contam de forma prática sobre os elementos utilizados no som. Inclusive, o material revela que até o cachorro caramelo do vizinho teve sua participação especial.

““Casi Casi” foi feita com muita influência dos primeiros funks 150bpm cariocas, mas com um refrão com uma melodia bem pop e chiclete. Um fato curioso é que a casa vizinha ao meu estúdio tem um cachorro que uiva todo dia de tarde. Um dia o gravei uivando, como gosto de fazer com outros sons inesperados pra depois utilizar como samples nas minhas produções. Usei som do cachorro em alguns breques dessa música. Curiosamente,  o cachorro acabou sendo a inspiração central pra criação da letra”, revela Márcio Arantes.

Os dois também são produtores de “Funk Rave” e “Used to be” e já prometem outros vídeos para as próximas semanas. Há quem diga que essa parceria ainda dará muitos hits para o pop mundial. Márcio já ganhou o Grammy latino com o álbum “Veia Nordestina” de Mariana Aydar e já compôs e produziu para nomes  como Maria Bethânia, Emicida, Ibeyi, entre outros.

Já o autodidata Gabriel do Borel já colaborou com importantes trabalhos de Ludmilla, Pocah e Luísa Sonza e Rosalía.

Foto de Lysa Oliv

A faixa, que chega acompanhada por um videoclipe, abre caminhos para novo álbum do rapper

Gabriel O Pensador lança hoje seu novo single “Cachimbo da Paz 2”, dando continuidade à clássica história da figura indígena e à hipocrisia do país. A faixa, que traz uma estética que remete ao clássico de mais de duas décadas “Cachimbo da Paz”, conta com as participações de Lulu Santos e Xamã na canção, que chega acompanhada por um videoclipe no canal oficial do artista no YouTube.

Com a produção musical assinada por Kevin Afonso, a faixa remete à primeira versão da música e traz as batidas do boom bap, influências de trap no beat e além de um flow de Gabriel lembrando um pouco o estilo da primeira versão com as frases longas e a cadência diferenciada. 

Acompanhando a estética sonora, nesta nova versão O Pensador resolveu ressuscitar o velho cacique, que ao voltar à vida se depara com uma sociedade ainda pior em alguns pontos e com isso propõe uma reflexão sobre a antiga pauta, como conta o verso: “Nessa sociedade a ansiedade faz estrago. O remédio é natural, demorou ser liberado! É que a venda dessa erva continua proibida, mas as suas substâncias salvam vidas. Enquanto muitas outras são perdidas numa guerra sem sentido”.

“A letra original do Cachimbo da Paz retrata um país hipócrita e tem como personagem principal um cidadão comum oprimido pelo sistema representado pelo cacique indígena. Com essa nova música, trazemos a percepção de que 25 anos depois a realidade continua a mesma e os problemas são varridos para debaixo do tapete, e certas questões importantes como essa são deixadas de lado apesar de gerarem problemas incalculáveis: mortes, violência, guerra, sofrimento, me inspiraram a ressuscitar o velho cacique que ao voltar a vida acaba se deparando com um quadro ainda pior em certos aspectos”, criticou Gabriel.

“Mais do que voltar 25 anos depois, a gente tá jogando ela muitos anos pra frente. É uma nova versão, uma nova canção, uma nova inspiração, nova participação. Tudo novo!”, completa Lulu Santos. 

Através de uma história cinematográfica, o rapper convidou ainda Lulu Santos, que chega somando com o refrão da música além de abrilhantar com seus riffs de guitarra, e o rapper Xamã, que além de se reconectar com sua ancestralidade indígena, vem como elemento surpresa com muita criatividade. “Xamã contribui com muita criatividade como era de se esperar e também vem no estilo boom bap, enquanto Lulu Santos traz a suavidade da brisa lembrando o clássico refrão Maresia da canção original. O trio combinou muito bem, com uma soma de talentos e estilos”, diz Gabriel. 

“Curti muito participar dessa nova versão, porque o Gabriel sempre foi um artista que admirei muito no cenário do rap. Somar nessa música foi muito maneiro, incluindo um pouco mais das minhas influências e também pela letra que se conecta com as minhas raízes indígenas. Tivemos muito cuidado e respeito pra que tudo fosse feito da melhor forma possível. O resultado somando com o Lulu ficou demais e tenho certeza que a galera vai curtir!”, finaliza Xamã. 


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