terça-feira, 23 abril 2024
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Caixa Cultural

Uma chance imperdível para que gosta de cinema de animação é a oficina oferecida pela Mostra Retrospectiva de Cinema de Animação Brasileiro que será ministrada pelos animadores Maurício Squarisi e Elisabeth Russo. O curso vai acontecer de 16 a 21 de agosto, terça a domingo, das 10 às 13h30, gratuitamente, na Caixa Cultural, que fica no Centro, na Rua Carlos Gomes. A oficina será 100% prática e objetivo da atividade é construir um curta metragem de animação ao longo dos encontros. Os interessados devem se apresar pois a mostra oferece apenas 20 vagas. As inscrições acontecem a partir do dia 13, sábado, pelo email: mostradeanimacao@gmail.com, bastando enviar informações completas dos dados pessoais, breve currículo e carta de intenção, explicando porque gostaria de participar da atividade. A idade mínima é 15 anos e o curso oferecerá certificado ao final.

A CAIXA Cultural Salvador apresenta a exposiçãoReinaldo Eckenberger – Uma Poética do Excesso”, que reúne obras das diversas fases da carreira do artista argentino radicado na Bahia, Reinaldo Eckenberger. A mostra será aberta no dia 14 de julho e as visitações ocorrerão do dia 15 de julho até o dia 21 de agosto de 2016, de terças-feiras a domingos, das 9h às 18h, com acesso gratuito e livre para todos os públicos.

A exposição celebra os 50 anos da trajetória de Eckenberger no Brasil, trazendo um panorama das diversas fases e linguagens do artista. Pensada como uma grande instalação, a mostra traz mais de 500 itens, como assemblagens, bonecos de panos, estofados e objetos híbridos, entre outras obras de arte, ligadas pelo conceito do excesso.

CG2A4519 foto Raul Spinassé

Tanto na poética quanto na carreira de Reinaldo Eckenberger, o excesso é um princípio definitivo que opera em todas as fases, linguagens e suportes utilizados pelo artista. O excesso, portanto, enquanto princípio norteador da obra de homenageado, fundamenta o conceito estabelecido pelos curadores e encabeça também o formato da mostra.

A montagem da exposição aposta no acúmulo exagerado de obras, de forma a traduzir as idéias de desmesura e desmando. As diferentes fases da obra do artista não serão organizadamente dispostas. Convivendo no mesmo espaço, linguagens, técnicas, suportes e materiais distintos estarão integrados, demonstrando que, apesar da diversidade, as experimentações são unidas pelo princípio do excesso.

Os objetos híbridos serão acumulados em suportes diversos, como uma mesa de jantar e um tabuleiro de xadrez com lajotas brancas e pretas. O espaço expositivo foi pensado como um palco, onde os personagens grotescos do artista dividem o espaço com os espectadores, encenando assim uma tragicomédia.

A curadoria da exposição é da jornalista e mestre em artes visuais, Luciana Accioly, e do poeta e editor, Claudius Portugal.

Eckenberger

Atraído pelo barroco, o artista argentino, que mais tarde se naturalizaria brasileiro, desembarcou em Salvador em 1965. Da Bahia,Reinaldo Eckenberger desenvolveu uma trajetória profissional de sucesso. Estreou sua primeira exposição na capital baiana, em 1966, “Luxo e Lixo, Lixo e Luxo”, que foi considerada por Juarez Paraíso a primeira mostra de arte pop realizada na Bahia e pela qual o artista foi premiado na I Bienal da Bahia, realizada naquele mesmo ano.

A partir daí, sua poética excessiva, tributária das vanguardas dadaístas, expressionistas e surrealistas, ganhou o mundo, já tendo sido exposta em diversas galerias e museus europeus. Eckenberger já realizou diversas exposições na Espanha, na Alemanha e Paris, durante a década de 70, e participa do acervo permanentemente do Museu de Arte Bruta, em Dicy-França.

Viva e pulsante, a obra do artista que participou da Bienal Nacional de São Paulo (1976) e XIV Bienal Internacional de São Paulo (1977) continua a dialogar com os dias atuais, pondo-nos a pensar sobre a tragédia-comédia dos excessos contemporâneos, o que valeu ao artista uma participação na 3ª Bienal da Bahia em 2014.
SERVIÇO:

O QUE: Artes Visuais “Reinaldo Eckenberger – Uma poética do Excesso”

QUANDO: de 15 de julho a 21 de agosto de 2016 (de terças-feiras a domingos)

Horário: das 9h às 18h

ONDE: CAIXA Cultural Salvador – Rua Carlos Gomes, 57, Centro – Salvador (BA)

Entrada franca

Informações: (71) 3421-4200

Classificação indicativa: livre

Abertura: 14 de julho de 2016, às 19h

Conveniência: estacionamento gratuito ao lado da CAIXA Cultural Salvador, no dia de lançamento

Em uma Nova York futurista e imersa no caos da falta d’água e de energia elétrica – um colapso que afeta a todos os seres humanos – um homem vive sozinho no alto de uma torre. Esse é o ponto de partida da peça Ausência, um solo de teatro gestual da companhia franco-brasileira Dos à Deux.

Com interpretação do ator Luis Melo e direção de André Curtie e Artur Luanda Ribeiro, a peça faz parte de uma linha de pesquisa característica dos 15 anos de carreira da companhia, o teatro gestual, em que a palavra dá lugar ao poder dos gestos e da interpretação corporal.

Luis Mello por Renato Mangolin
Luis Melo por Renato Mangolin

O cenário caracteriza um ambiente em ruínas, recortado por um emaranhado de canos e registros que se cruzam indefinidamente em todas as direções, simbolizando o desespero pela busca da água. Sob a constante invasão de ratos que tomaram as ruas e a irreparável necessidade de uma máscara de oxigênio até mesmo para abrir a janela, o homem sobrevive à base da assustadora ação de apenas uma gota d’água por dia, enfrentando constantemente a solidão, a escassez e o enclausuramento, em uma linha tênue entre a sanidade e a loucura.

SERVIÇO

O QUE: Ausência com Luis Melo

ONDE: Caixa Cultural de Recife, Av. Alfredo Lisboa, 505

QUANDO: Até o dia 27 de fevereiro // Quinta e sexta, às 20 horas | Sábado, às 17 e às 20 horas

HORÁRIO DA BILHETERIA: A partir das 10 horas da quarta-feira de cada semana de apresentação.

QUANTO: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia para estudantes, professores, funcionários e clientes CAIXA, pessoas acima de 60 anos)

 

Wanderléa por Jairo Goldflus

A CAIXA Cultural Salvador recebe o show de Wanderléa revisitando os clássicos que a consagraram e comemorando os 50 anos da Jovem Guarda completados este ano. A eterna Ternurinha (apelido que ganhou do Rei Roberto Carlos e que virou seu codinome) se apresenta de 10  a 13 de dezembro, no pátio externo, às 20h (quinta-feira a sábado) e às 19h (domingo).

No repertório, canções que ficaram famosas em sua voz, como “Foi Assim” (Ronaldo e Roberto Côrrea), “Ternura” (Roberto Côrrea e Donaldson Gonçalves), “Prova de Fogo” (Erasmo Carlos), “Pare o Casamento” (Resnick e Vitor Yong, versão Luis Keller) e também inclui canções do seu período pós–jovem guarda, como “Back in Bahia” (Gilberto Gil), “Kriola” (Hélio Mateus)e “Você Vai Ser o Meu Escândalo” (Roberto e Erasmo Carlos).

Wanderléa consolidou sua carreira no Brasil, onde o público a elegeu como Rainha do maior movimento musical que já ocorreu no país, a Jovem Guarda, tornando-se referência comportamental dos adolescentes dos anos 60, já que sua atitude além de tudo o que vestia, usava e cantava virava moda.

Reverenciada como musa e ícone de sua geração, Wanderléa continua se apresentando com muito glamour e vigor, emocionando diversas gerações com seu talento e carisma incontestável.

 

Serviço:

Espetáculo Musical: “Show com Wanderléa”

Período: de 10  a 13 de Dezembro de 2015 (quinta-feira a domingo)

Horário: às 20h (quinta-feira a sábado) e às 19h (domingo)

Local: CAIXA Cultural Salvador – Rua Carlos Gomes, 57, Centro – Salvador (BA)

Ingressos: R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia), vendidos na bilheteria da Caixa Cultural Salvador a partir das 9h do dia 10 de dezembro

Informações: (71) 3421-4200

Classificação indicativa: Livre

Carybé

A Caixa Cultural em Salvador abriga duas mostras paralelas e inéditas com a arte do argentino-baiano Carybé. Com entrada franca, as exposições reúnem, em separado, gravuras que contam a história da formação do povo brasileiro e outras que registram tradições do candomblé.

Batizadas de Aquarelas do Descobrimento e As Cores do Sagrado, as duas exposições reúnem ao todo cem obras do renomado artista plástico, conhecido por adotar a Bahia como principal fonte de inspiração.

As mostras relembram a história do descobrimento do Brasil e as tradições do culto aos deuses africanos no candomblé da Bahia, sempre com a característica e o diferencial dos traços leves, coloridos e minuciosos de Carybé. A curadoria é de Solange Bernabó, filha do artista.

 

As Cores do Sagrado(Galeria Mirante) , Carybé apresenta um registro único dos rituais e cultos aos deuses africanos no candomblé na Bahia.  As 50 obras selecionadas foram reunidas originalmente no livro Iconografia dos Deuses Africanos no Candomblé da Bahia, lançado em 1980. Composta por 128 aquarelas de Carybé, com introdução do escritor Jorge Amado e textos antropológicos do fotógrafo e etnólogo Pierre Verger e do historiador Waldeloir Rego, a publicação representa uma recriação da participação do elemento negro na cultura baiana ao passo que preserva a memória histórica do Brasil, por ter sido a Bahia a primeira porta de entrada da miscigenação no país. Esgotado desde a última edição, atualmente o livro é encontrado apenas nas mãos de colecionadores. As imagens foram produzidas ao longo de 40 anos de pesquisas, entre 1940 e 1980, e são registros de vivências pessoais do artista nos terreiros que frequentava. As casas estão entre as mais tradicionais da religiosidade de matriz africana, na tradição nagô, jeje e angola.

Uma vez que não é permitido filmar ou fotografar cerimônias do candomblé, a memória fotográfica de Carybé foi o seu principal recurso para retratar com exatidão e riqueza de detalhes as práticas, desde os ritos de iniciação, passando pelas festas e incorporação dos orixás, até os rituais fúnebres, em uma sequência didática dos cultos envolvidos..

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Carybé
Carybé

Na Mostra Aquarelas do Descobrimento(Galeria Arcos), Carybé apresenta através das cores vivas e traços leves,  momentos marcantes da narrativa portuguesa sobre o Brasil: a navegação da esquadra; o avistar das terras; o primeiro contato entre portugueses e índios; a troca de culturas; a primeira missa; o pau-brasil. Cenas dos primeiros encontros que, mais tarde, com a contribuição igualmente fundamental dos africanos, daria origem ao povo brasileiro.

O registro mais antigo sobre a existência do Brasil, a Carta de Pero Vaz de Caminha, ganhou versão em aquarelas assinadas por Carybé. A ilustração compõe a obra Carta a El Rey Dom Manuel, uma releitura do documento histórico idealizada pelo escritor Rubem Braga e publicada em 1981. Assim nasceram as 50 obras que integram a exposição Aquarelas do Descobrimento.

SERVIÇO

O QUE: Aquarelas do Descobrimento e As Cores do Sagrado – Carybé

ONDE: Caixa Cultural, Carlos Gomes, Centro – Salvador

Data: 08/04/2015 a 17/05/2015

Horário: das 09h às 18h

Entrada: de terça a domingo

Valor do Ingresso: Entrada franca

Foto: Reprodução

O universo colorido e enigmático do pintor surrealista Joan Miró (1893-1983) estará em cartaz numa exposição na Caixa Cultural, a partir dessa terça-feira (16) e ficará aberta à visitação até fevereiro do ano que vem. Um dos mais renomados artistas da história da arte moderna, o catalão elegeu a liberdade como modo de viver e de pintar, transpondo as fronteiras entre a pintura e a poesia. A mostra ‘A Magia de Miró, desenhos e gravuras’, tem abertura às 19h. A visitação é gratuita, de terça a domingo, das 9h às 18h. O local tem estacionamento gratuito.

Sob curadoria do fotógrafo galerista Alfredo Melgar, a exposição possui 69 obras do artista e 23 fotografias de Miró, em preto e branco, tiradas por Melgar em visitas ao ateliê do pintor. Nas imagens, o artista de Barcelona aparece em diversos momentos artísticos e de descontração, revelando um plano mais íntimo e pessoal do catalão.

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Alguns dos desenhos em exposição são esboços ou notas, peças únicas, muitas delas realizadas em papel, com desenhos em várias superfícies, como lixa e papelão, feitos por Miró com lápis e giz de cera ao longo dos últimos cinco anos de sua vida. As ilustrações da mostra correspondem a diferentes épocas, entre 1962-1983, e remetem ao processo criativo de Miró, que pintou e desenhou sobre qualquer superfície que permitisse exibir sua criatividade.

 

Serviço

Exposição “A Magia de Miró, desenhos e gravuras”

Local: Caixa Cultural Salvador – Rua Carlos Gomes. 57 – Centro

Abertura: 16 de dezembro, às 19h90

Visitação: Até 08 de fevereiro

Horário: De terça a domingo, das 9h às 18h

Entrada gratuita

Classificação indicativa: livre


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