quinta-feira, 25 abril 2024
Racletto
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Natura Musical

Foto de Carol Curti

“Todas as vezes que adiei o lançamento desse disco, estive na procura do exercício abissal, o evento canônico dessa narrativa. Foi quando me dei conta que a dualidade, que sempre acompanha minha obra, dessa vez quer se mostrar do amor à orfandade. Se eu quisesse dar um passo nas coisas do amor, eu preciso voltar para me buscar no orfanato da minha história”, compartilha Rico.

Esse é o exercício que Rico Dalasam teve como vivência e que se tornou parte do processo criativo para o seu terceiro disco. Intitulado ESCURO BRILHANTE, ÚLTIMO DIA NO ORFANATO TIA GUGA (EBUDNOTG), o álbum tem lançamento marcado para 14 de dezembro, após meses praticando seu novo repertório e em diversos encontros com o público no último semestre.

Agora, o artista está pronto para esse novo passo fonográfico, que conclui a trilogia composta por Dolores Dala Guardião do Alívio (2021) e Fim das Tentativas (2022) e apresenta a fase mais astral e pop do artista. Composto por 10 faixas, o disco é uma celebração, e traz composições solares e que instigam os ouvintes a fazerem um exercício de relembrar seu próprio brilho através do amor. Poemas e rimas únicos e absolutamente característicos de Rico encontram nos beats contemporâneos dos produtores Dinho Souza e Mahal Pita o caminho certo para a expressão da sua obra. O disco traz ainda as participações de duas importantes cantoras negras brasileiras: Liniker, em “Quebrados”, e Eliana Pittman, em “Vicioso”, faixa foco do disco e que usa o sample de “Nem Saudade”, canção que ficou conhecida na voz da cantora e atriz na década de 1970.

Rico Dalasam foi selecionado pela Natura Musical ao lado de nomes como Áurea Martins, Bia Ferreira, Bixarte, Circuito ART, Crias de Curupira, Juçara Marçal, Kunumi MC, Linn da Quebrada, Mostra Pankararu de Música, Pororoca Sound, Projeto Acesso e TORÜ WIYAEGÜ. Ao longo de 18 anos, a Natura Musical já ofereceu recursos para mais de 600 projetos, entre nomes consagrados como Emicida, Russo e Antônio Carlos e Jocafi, Dona Onete e João Donato; e projetos de registro e fomento de cenas, como Os Tincoãs e Mostra Pankararu de Música.

O álbum também faz parte do projeto que é contemplado pela 3ª EDIÇÃO DO EDITAL DE APOIO À CULTURA NEGRA para a cidade de São Paulo — Secretaria Municipal de Cultura.

Após emplacar vários hits com o álbum DDGA, o rapper Rico Dalasam volta a lançar novas faixas que estarão presentes no novo disco “Fim das Tentativas”, que será lançado ainda em 2022.

Desta vez, quem ganha o mundo é a faixa “30 Semanas”, que também chega acompanhada de um videoclipe, via edital Natura Musical.

Com a produção musical assinada por Dinho, que já é uma parceria antiga, e RDD, Rico traz as batidas do rap e trap flertando com o pagodão baiano e o piseiro para trazer a temática que vem marcando suas canções, o amor. Sempre romântico, dessa vez o rapper fala de superação após tantos desencontros.

“30 semanas é o single onde retomo as composições de 2018 que não foram lançadas. É minha continuação nas canções populares. 30 semanas é uma farofinha sincera celebrando um coração recuperado após muito chororô”, contou.

A faixa ganhou um clipe em tom minimalista com direção criativa de Felipa Damasco, onde a dança e o movimento dos corpos negros ganham destaque, tudo costurado com a encenação de Dalasam, que chega apresentando um figurino robusto e imponente para cantar essa superação.
Fim das Tentativas foi selecionado pelo programa Natura Musical, através do Edital 2020, ao lado de nomes como Linn da Quebrada, Bia Ferreira, Juçara Marçal, Kunumi MC, Rico Dalasam. Ao longo de 16 anos, Natura Musical já ofereceu recursos para mais de 140 projetos no âmbito nacional, como Lia de Itamaracá, Mariana Aydar, Jards Macalé e Elza Soares.

“Nós acreditamos no impacto transformador que a música pode ter no mundo. E os artistas, bandas e projetos de fomento à cena selecionados pelo edital Natura Musical têm essa potência de mobilizar o público na construção de um mundo mais bonito, cada vez mais plural, inclusivo e sustentável”, afirma Fernanda Paiva, Head of Global Cultural Branding.

Foto de Naelson Castro

O Coletivo Afrobapho lançou no dia 28 de junho o ‘AFROBAPHOLab: Bahia is Burning’, um grande laboratório digital de artes integradas, com patrocínio de Natura Musical e do Governo da Bahia, através do Fazcultura, Secretaria de Cultura e Secretaria da Fazenda. Acontecerá de 13 a 15 de agosto.

A primeira de muitas entregas do projeto é o mapeamento de  mais de 200 artistas negros e LGBTIA+ do Nordeste, que servirá como fonte para produtores e marcas conhecerem, de fato,  certos trabalhos e artistas que infelizmente não possuem visibilidade. O cadastro deve ser realizado através do link: www.afrobapho.com.br/cadastro.

Historicamente, o Nordeste tem sido uma grande fonte de artistas influentes e importantes para o cenário cultural do Brasil. A cena independente também se tornou um expoente para artistas de várias modalidades, inclusive, o Afrobapho emergiu nesse contexto, despontando como um coletivo que reúne artes integradas, como uma plataforma de visibilidade nacional. Entretanto, o cenário nacional de arte e cultura ainda privilegia com mais ênfase produções e artistas da região Sudeste, invisibilizando por muitas vezes narrativas potentes oriundas de Norte e do Nordeste do país.

“O futuro que queremos construir é coletivo. Ele passa por momentos de tensão, mas, com a música e outras artes, somos capazes de chegar a um lugar comum, respeitando a diversidade. Os artistas, bandas e projetos de fomento à cena selecionados por Natura Musical trazem a mensagem de que o futuro pode ser mais bonito com a arte e com o envolvimento de cada um de nós”, afirma Fernanda Paiva, Head of Global Cultural Branding.

Poderão se cadastrar na plataforma de mapeamento: artistas negros e LGBTIA+ que nasceram e residem na região Nordeste, de qualquer faixa etária, com atuação nos mais diversos segmentos de arte (dança, performance, música, etc).

 

O AFROBAPHOLab: Bahia is Burning foi selecionado pelo edital Natura Musical, por meio da lei estadual de incentivo à cultura da Bahia (Fazcultura), ao lado de Nara Couto, Mestre Aurino de Maracangalha, Mahal Pita e Mercado Iaô, por exemplo. No Estado, a plataforma já ofereceu recursos para 58 projetos de música até 2020, como Margareth Menezes, Jadsa, Mateus Aleluia e Ilê Ayê.

 

SERVIÇO

AFROBAPHOLab: Bahia is Burning

Datas: 13 a 15 de agosto

Programação: http://www.afrobapho.com.br

Canal: https://www.youtube.com/c/ColetivoAfroBapho

 

Sobre Natura Musical

Natura Musical é a plataforma de cultura da marca Natura. Desde seu lançamento, em 2005, o programa investiu cerca de R$ 174,5 milhões no patrocínio de mais de 518 projetos – entre trabalhos de grandes nomes da música brasileira, lançamento e consolidação de novos artistas e projetos de fomento à cenas e impacto social positivo. Os trabalhos artísticos renovam o repertório musical do País e são reconhecidos em listas e premiações nacionais e internacionais. Em 2020, o edital do Natura Musical selecionou 43 projetos em todo o Brasil e promoveu mais de 300 produtos e experiências musicais, entre lançamentos de álbuns, clipes, festivais digitais, oficinas e conferências. Em São Paulo, a Casa Natura Musical se tornou uma vitrine permanente da música brasileira, com uma programação contínua de lives, performances, bate-papos e conteúdos exclusivos, agora digitalmente.

 

FAZCULTURA

Parceria entre a SecultBA e a Secretaria da Fazenda (Sefaz), o mecanismo integra o Sistema Estadual de Fomento à Cultura, composto também pelo Fundo de Cultura da Bahia (FCBA). O objetivo é promover ações de patrocínio cultural por meio de renúncia fiscal, contribuindo para estimular o desenvolvimento cultural da Bahia, ao tempo em que possibilita às empresas patrocinadoras associar sua imagem diretamente às ações culturais que considerem mais adequadas, levando em consideração que esse tipo de patrocínio conta atualmente com um expressivo apoio da opinião pública.

 

Sobre o Coletivo AfroBapho

O Afrobapho é um coletivo baiano formado por jovens negros LGBTIA+ das periferias de Salvador, que utilizam as artes integradas como ferramenta de mobilização e sensibilização social. Surgiu em novembro de 2015, como uma plataforma de ação coletiva que produz narrativas criativas para falar sobre questões sociais e direitos humanos. Através da dança, música, produções audiovisuais e performances artísticas, aborda numa perspectiva antirracista, questões de estética, dissidências de sexualidade e gênero, que confrontam o padrão heteronormativo da sociedade. O Afrobapho é uma narrativa potente que se manifesta através de corpos dissidentes, que por muitas vezes foram excluídos, violentados e silenciados.

Foto Vittor Adél por Edgar Azevedo

Foto: Agência Dudes

Ao contrário dos tradicionais domingos de Verão no Mercado Iaô, Margareth Menezes escolheu a noite da última sexta-feira (1º) para apresentar o show de lançamento de seu disco “Autêntica”, um projeto da Natura Musical que festeja o seu retorno aos estúdios de gravação após 11 anos. O repertório de músicas inéditas e autorais do novo álbum, permeado por canções já conhecidas do público, foi ovacionado e virou um espetáculo ainda mais especial com a direção musical de Vavá Botelho.

O show foi aberto com “Minha Diva, Minha Mãe”, composta em homenagem a sua mãe, e seguiu com outras inéditas, como “Mãe Preta”, “Querera”, “Por uma Folha”, “Perfume de Verão” e “Paraguassu”, canção de Gilberto Gil, resgatada após uma apresentação há mais de 10 anos no Perc Pan. Outro ponto algo foi a interpretação teatral de Maga da clássica “Geni” de Chico Buarque, que levou o público ao delírio. O mesmo show ganha nova apresentação no sábado (9), no Auditório do Ibirapuera, em São Paulo, antes de rodar por outras cidades.

Larissa Luz e Elza Soares
A cantora e atriz baiana Larissa Luz não esconde a felicidade de contar no seu mais novo single, com  a participação de uma das mais importantes “entidades” da Música Popular Brasileira , Elza Soares. O primeiro single do disco de Larissa, que tem como título Território Conquistado, tem previsão de lançamento para novembro pela Natura Musical.
Felicidade intensa, imensa… Não dá pra falar de mulher negra de força sem pensar nela! Elza é a personificação da resistência! Ela é gigante, um touro, é pressão e muito sentimento! É emoção vindo em avalanches sonoras! Elza, vc me representa!!!! Estou de alma lavada! Me sinto soltar raios de eletricidade! TERRITÓRIO CONQUISTADO! “A única coisa que separa a mulher negra de qualquer outra pessoa é a oportunidade” . Ocupamos nosso espaço, cada passo um pedaço.. Grito de entranhas, ímpeto feroz! Sigamos! Pra cima do algoz! Livre da sina e da obsessão .. cabelo pra cima, alma solta, fogo no olhar! AVANTE! Obrigada Elza soares por fazer de mim mais eu, mais poder, mais mulher!”pontou em seu face Larissa.
A música, que dará nome ao disco, tem letra e música de Larissa, e o álbum, com produção musical de Jr Tostoi e Pedro Tie, fala sobre mulheres negras e sua sexualidade, estética, fé, literatura e conquista de espaço, misturando hip-hop, samba, funk e soul. Elza Soares, que acaba de lançar o single “Maria da Vila Matilde”, sobre violência contra mulheres, lança em outubro o álbum A Mulher do Fim do Mundo.
Homenagearei algumas mulheres relevantes nesse processo, como Bell Hooks, Makota Valdina, Carolina de Jesus, Chimamanda Ngozi Adichie, Nina Simone. Escrevi as canções pensando nelas e dedicarei cada uma a uma delas. Quando penso em mulher negra de força na nossa música, não me vem outro nome na cabeça: Elza Soares. Ela é uma grande inspiração! Me sinto de alma lavada em poder dividir arte com ela.” contou Larissa ao site da Natura Musical

Marcela Bellas

Amor que não presta, no fim da festa, é lixo no cesto”…, é nesse clima almodoviano que Marcela Bellas lança o seu terceiro clipe oficial, com a música “Bar de Bira”. O videoclipe, dirigido por Marcelo Ritter, poderá ser visto no dia 6 de julho (segunda), no site da Natura Musical e no canal da cantora no Youtube. Na sequência, dia 11 de julho (sábado), às 20h, no Teatro Gregório de Mattos, no Pelourinho, Marcela fará um show em comemoração ao lançamento do clipe e encerramento de projeto no edital Natura Musical/Fazcultura, que possibilitou a gravação do seu segundo CD solo, Chega de chorar de amor! (2014), e turnê nacional.

O clipe conta com a participação de diversos artistas da cena cultural local, como os músicos Gabriel Póvoas e Graco Vieira (Scambo), o artista visual Anderson AC, além do coletivo performático Cabaret Drag King.  “O Bar de Bira é o primeiro lugar que a personagem pensa em ir quando resolve despertar para o amor. Então ela vive todos os seus amores dentro desse bar”, conta a cantora sobre sua personagem no clipe. “Ela é a mulher que vive para o amor e está sempre quebrando a cara, e sempre renascendo mais poderosa a cada desilusão”, completa.

 

Marcela Bellas é hoje um dos principais nomes da nova cena musical do Estado, estando à frente de importantes e diferentes projetos, como o espetáculo cênico-musical Eu, Ele e Elas, ao lado do músico Gabriel Póvoas, e o infantil Playgrude. O show do dia 11 de julho pretende ser um momento de encontro e confraternização, com a exibição do clipe, show da cantora acompanhada de banda, artistas convidados e performances do  Cabaret Drag King. “A ideia é levar para o palco um pouco do clima do “Bar de Bira” e seus personagens”, assim como músicas inéditas, revela Marcela.

SERVIÇO:

O QUE : Show Marcela Bellas

ONDE:  Teatro Gregório de Matos, Praça Castro Alves – Centro, Salvador – BA,

QUANDO: 11 de Julho de 2015 / 20h

QUANTO:  R$20 / R$10

INFORMAÇÕES:  (71) 3322-2646

Estacionamento: em frente ao Teatro

 

 


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