sexta-feira, 26 abril 2024
Édson Gomes e Attooxxa - Mega
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Artesanato da Bahia

Os produtos feitos à mão pelos artesãos e artesãs dos povos indígenas Tupinambá, Tumbalalá, Pataxó Hã-Hã-Hãe, Kiriri-Xocó, Xuku-Kariri, Kiriri, Tuxá, Xukurú e Fulni-ô atraíram grande público na Feira de Artesanato Indígena, no fim de semana, no Museu de Arte Moderna (MAM). No sábado (30), o público se divertiu com a música do Projeto Rede Sonora, capitaneado pelos músicos Amadeu Alves e Fabrício Rios, com participação especial de Dona Salvadora, e no domingo (1º), com a apresentação empolgante do cantor Gerônimo, que fez todo mundo dançar no encerramento do evento. Durante a programação, todos puderam conferir a exposição Resistência Pataxó, do fotógrafo Ricardo Prado, que reúne algumas fotografias registradas nas comunidades desta etnia.

A edição indígena do Artesanato da Bahia faz parte do projeto Abril do Artesanato Indígena, que foi aberto com feira e encontros de artesãos indígenas em Prado, no Extremo Sul da Bahia. No MAM, o artesanato foi comercializado pelos próprios indígenas, que interagiram com o público sobre as técnicas e os materiais utilizados na fabricação.

“A Feira encerra a vitoriosa programação do Abril do Artesanato Indígena em que percorremos os municípios de Porto Seguro e Prado realizando feiras, ações de qualificação e a inédita Caravana de Cadastramento de Artesãos) Indígenas, que resultou na emissão de 105 Carteiras Nacionais de Artesão. São ações que reconhecem pioneirismo, qualidade, beleza e importância do artesanato produzido pelos povos originários e impulsiona a geração de trabalho e renda neste segmento”, comentou Ângela Guimarães, coordenadora de Fomento ao Artesanato da Secretaria de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia (CFA-SETRE).

Em composições tradicionais e contemporâneas, os acessórios eram alguns dos objetos mais desejados na feira, principalmente os colares, pulseiras e brincos com penas de animais domésticos, madeira, semente e fibras naturais. Destaque também os utilitários talhados à mão em madeira e a cerâmica em argila, trançados de fiada e tecida em aió, cocares, arcos e flechas e os instrumentos musicais como maracas e apitos, entre outros.

A realização da Feira Artesanato Indígena é uma iniciativa da Coordenação de Fomento ao Artesanato da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), em parceria com a Associação Fábrica Cultural. O evento conta com o apoio do Museu de Arte Moderna da Bahia, do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia – Ipac, das Secretarias de Cultura e de Políticas Públicas para as Mulheres, do Movimento Unido dos Povos e Organizações Indígenas da Bahia (Mupoiba), do Centro de Economia Solidária de Salvador e da Federação das Associações de Artesãos da Bahia (FAAEB).

No roteiro do turismo internacional na Costa do Descobrimento, a badalada Arraial D’Ajuda, no município de Porto Seguro, vai abrir a segunda temporada das Feiras Regionais Artesanato da Bahia, nos dias 4, 5 e 6 de março, das 15h às 22h, na Praça São Braz. Nesta edição, o público poderá conferir um artesanato que revela as diversas expressões multiculturais da região, com destaque para o trabalho manual do Pataxós, que traduz a resistência e a cultura indígena.

A realização da Feira Artesanato da Bahia é uma iniciativa do Governo do Estado, por meio da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), em parceria com a Associação Fábrica Cultural. O evento conta com a parceria da Prefeitura Municipal de Porto Seguro e o apoio do Centro Público de Economia Solidária – Cesol Costa do Descobrimento e Extremo Sul.

Em Arraial d’Ajuda, os visitantes poderão adquirir os produtos artesanais apresentados diretamente pelos criadores, dialogar e interagir sobre a riqueza dos processos produtivos.  Na região, são utilizadas técnicas que empregam a matéria nativa em composições contemporâneas, como aproveitamentos de cocos, entalhe e pintura em madeira, tecelagem, arte em tecido, bordados, crochê, trançado de fibras naturais de cipós, piaçava e dendê.

Os objetos indígenas, produzidos pelo povo Pataxó, são muito procurados pelos turistas na região. Entre eles, destacam-se as peças utilitárias talhadas em madeira, adornos corporais com sementes, instrumentos musicais e objetos do cotidiano.

“Com muita felicidade, abriremos o ciclo da Feiras Regionais Artesanato da Bahia em Arraial d’Ajuda, local que carrega uma grande simbologia devido à presença marcante do artesanato indígena, nossos pioneiros artesãos brasileiros”, afirma Ângela Guimarães, coordenadora de Fomento ao Artesanato da Setre Bahia.

As peças artesanais são os presentes mais criativos para surpreender as pessoas no Natal e nos eventos de confraternização de fim de ano. Sugestões de produtos feitos a mão não faltam nas lojas do Artesanato da Bahia, no  Largo do Porto da Barra e no Salvador Shopping. As unidades reúnem objetos de decoração, utilitários, brinquedos, bordados, tecelagem, rendas, acessórios e roupas, peças originais e únicas, que revelam o carinho com a pessoa que será presenteada.

As lojas do Artesanato da Bahia recebem criações de artesãs e artesãos de todas as regiões da Bahia, como os grandes mestres reconhecidos no mercado nacional e internacional. As peças representam a produção artesanal dos 27 territórios de identidade da Bahia, selecionados de acordo com sua relevância cultural, técnica e representatividade. São produtos atraentes e de qualidade, que atendem turistas e os próprios baianos e se diferenciam pela diversidade cultural da Bahia, através de uma produção que reflete as tradições de nosso povo.

Em homenagem ao Novembro Negro, fica em cartaz até 4 de dezembro a mostra Dilenga: Artesanato das Coroas de Rainha do Afro Bankoma, no Centro de Comercialização do Artesanato da Bahia, no Largo do Porto da Barra. A exposição reúne cinco trajes de rainhas do bloco afro Bankoma produzidos artesanalmente no Terreiro São Jorge Filho da Goméia. A visitação é gratuita e o horário de funcionamento é das 10h às 18h (de segunda a sexta) e das 9h às 14h (sábado).

A mostra é fruto do mapeamento da produção artesanal nas comunidades de terreiros realizado pela Coordenação de Fomento ao Artesanato. “O evento dá visibilidade ao artesanato produzido no interior dos espaços religiosos de matriz africana que representam a nossa cultura, a nossa resistência, a nossa forma de reinventar o continente africano em solo brasileiro. É uma singela homenagem à cultura negra neste mês da Consciência Negra”, afirma Ângela Guimarães.

No Terreiro São Jorge Filho da Goméia, localizado em Lauro de Freitas, a tradição artesanal encontrada se expressa em bordados, na tecelagem manual, na criação de paramentos das entidades religiosas, entre outras atividades. Além disso, desde 2000, o terreiro leva às ruas no carnaval o bloco afro Bankoma, expressão cultural de sua música, instrumentos, danças, adereços e roupas. A rainha da agremiação representa, anualmente, em seu traje e coroa (“dilenga”, em kimbundo), o tema do desfile e a referência estética marcada pela herança africana reconstituída no Brasil.

O Artesanato da Bahia vai participar, pela primeira vez, do Festival de Economia Solidária “São João da Minha Terra”, realizado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre). O evento on-line acontece entre os dias 13 e 30 de junho e será transmitido através do Facebook e YouTube do @economiasolidariaba.

Realizada em formato virtual, a segunda edição do festival agrega à diversidade de produtos de empreendimentos atendidos regionalmente pelas 13 unidades de Centros Públicos de Economia Solidária (Cesols), a produção artesanal abarcada pelas ações do Artesanato da Bahia, que tem como objetivo o fortalecimento do setor artesanal no estado.

No site https://www.festivalecosolba.com.br/, estarão à venda produtos criados por artesãs e artesãos de diversas regiões do estado feitos em fuxico, crochê, tecelagem, trançados de fibras naturais, cerâmica, bordados, frivolité, entre outras técnicas. São criações feitas de forma predominantemente manual, transformando a matéria-prima em peças que trazem a identidade do povo baiano.

O evento também contará com música, cultura, gastronomia e formações gratuitas em lives realizadas nas redes sociais. Já estão confirmadas as participações dos artistas Del Feliz e Zelito Miranda e das chefs de cozinha Cida Pescadora e Rosa Gonçalves.

O festival é uma alternativa de escoamento da produção dos empreendimentos econômicos solidários em meio à pandemia de Covid-19, que há mais de um ano afeta a população mundial. A iniciativa mostra a pujança desse importante setor produtivo na Bahia, que conta com o fomento da Setre, através de programas de capacitação, adoção de novas tecnologias e apoio à comercialização.

A mostra Artesanato da Capoeira: Ancestralidade e Resistência reúne criações artesanais dos mestres Lua Rasta e Olavo da Bahia, duas grandes referências, até 10 de junho, no Centro de Comercialização do Artesanato da Bahia, no Largo do Porto da Barra. A mostra estará aberta de segunda a sexta, das 10h às 18h, e sábado, das 10h às 16h, e todos os produtos estarão disponíveis para comercialização.

A mostra foi aberta nesta terça (25), dia em que se comemora o Dia da África, e traz instrumentos musicais como berimbaus, atabaques, agogôs, pandeiros, xequerês, reco-recos e djun-djun, frutos da produção artesanal desenvolvida por esses mestres no decorrer dos anos dedicados ao universo da Capoeira.

Realizada pela Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte – SETRE, através da Coordenação de Fomento ao Artesanato, e pela Associação Fábrica Cultural, a mostra faz parte da ação Maio do Artesanato da Capoeira, promovida em parceria com o coletivo Capoeira em Movimento Bahia. Além de ganharem a exposição de seus trabalhos, Mestre Lua e Mestre Olavo receberão a Carteira Nacional de Mestre-Artesão, emitida pelo Programa do Artesanato Brasileiro.

“Pra mim, a importância de receber uma carteira de artesão da Bahia é ter a garantia da valorização do meu trabalho, além de abrir mais portas, como a possibilidade de participar de feiras nacionais e internacionais e ter o meu nome divulgado em diversas plataformas”, comenta Mestre Lua. Entre essas possibilidades, ele destaca também que deverá ganhar mais visibilidade e público nos seus cursos de fabricação de instrumentos percussivos.

No mês em que se comemora o Dia dos Povos Indígenas, em 19 de abril, as etnias da Bahia serão homenageadas com a exposição Artesanato dos Povos Indígenas: Herança de um Brasil Profundo. A mostra acontece de 23 de abril a 22 de maio, no Centro de Comercialização do Artesanato da Bahia, no Largo do Porto da Barra, em Salvador. A exposição, uma das ações do Abril do Artesanato Indígena, vai reunir peças utilitárias e de decoração em cerâmica, madeira, cocares e acessórios produzidos por Pataxós (Porto Seguro), Kiriris e Tuxás, ambas em Banzaê.

Todos os objetos serão comercializados na loja, que estará aberta de terça a sexta, das 10h às 18h, e sábado, das 10h às 16h. Durante a visita, o público deverá respeitar o protocolo de combate à Covid-19, através de aferimento de temperatura, higienização das mãos com álcool em gel, uso de máscara e distanciamento social.

A exposição Artesanato dos Povos Indígenas: Herança de um Brasil Profundo é realizada pela Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte – Setre Bahia, através da Coordenação de Fomento ao Artesanato, e pela Associação Fábrica Cultural.

Uma data que sempre foi motivo de comemorações, o Dia da Artesã e do Artesão, celebrado em 19 de março, passa a ser um símbolo de luta do segmento em tempos difíceis de pandemia. Há um ano, em função da Covid-19, artesãs e artesãos baianos estão enfrentando dificuldades com vendas diretas, escoamento de produtos, escassez e aumento no preço de matérias-primas. Neste cenário, criadoras e criadores ganharam mais visibilidade através do Centro de Comercialização do Artesanato na Bahia, no Largo do Porto da Barra, que reúne mais de 8 mil produtos qualificados de todas as regiões do Estado.

“Hoje, a nossa maior dificuldade é escoar os produtos. A logística é muito difícil, inclusive para transportar as encomendas pelos Correios. Por isso, é importante ter o seu produto no Artesanato da Bahia, além de ter seu trabalho reconhecido e o valor agregado”, comenta o ceramista Manoel Messias. As dificuldades de transporte são as mesmas apontadas por Marlice Almeida, reconhecida pelos trabalhos em cerâmica. “É claro que as vendas caíram e o dinheiro circulou pouco em um ano. As vendas pela internet e a compra de matérias-primas ficaram inviáveis com as altas taxas dos Correios. Então, é importante estar no Artesanato da Bahia para escoar o nosso produto e colocar o nosso trabalho em evidência”, afirma.

No último ano, várias ações foram desenvolvidas em prol do fomento do artesanato através das Ações de Qualificação, Promoção e Comercialização do Artesanato da Bahia, realizadas pela Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte – Setre Bahia, por meio da Coordenação de Fomento ao Artesanato e pela Associação Fábrica Cultural. Em tempos de pandemia, a internet se tornou uma grande aliada com o lançamento da Plataforma Digital do Artesanato da Bahia, um canal direto e prático para as ações de divulgação e trocas de informações, e com a realização de encontros e seminários online. Além da primeira loja, o Artesanato da Bahia ganhará uma filial ainda neste semestre e estão sendo planejadas feiras itinerantes, que vão percorrer eventos, shopping e lugares turísticos, e um plano de qualificação para o segmento.

Porque 19 de março? A gente explica: a data foi criada em homenagem a São José, o padroeiro da categoria. Marcenaria era a atividade exercida pelo pai de Jesus Cristo, segundo a tradição cristã, por isso a escolha do seu nome para proteger os que exercem ofícios artesanais. A história do artesanato começa junto com a própria história do homem, que teve a necessidade de produzir objetos para o seu dia-a-dia. Os primeiros objetos artesanais são datados do período neolítico (6.000 a.C.), quando o homem aprendeu a polir a pedra, a fabricar a cerâmica e descobriu a técnica de tecelagem das fibras animais e vegetais.

Foto: Erivan Morais

Levantar demandas para qualificação de artesãs e artesãos e buscar o desenvolvimento de estratégias para ampliação das vendas de seus produtos são algumas das propostas do Encontro Artesanato da Bahia, que terá quatro edições a partir desta semana, através de plataformas virtuais. Com inscrições através do Sympla, os eventos serão divididos por polos de produção artesanal, numa realização da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte – Setre/Bahia, através da Coordenação de Fomento ao Artesanato e da Associação Fábrica Cultural.

O Encontro Artesanato da Bahia é voltado para artesãs e artesãos, gestores públicos ou de outras instituições ligadas ao setor artesanal e outros interessados. A qualificação dos artistas, a promoção do produto artesanal e a ampliação de formas de comercialização fazem parte das discussões, que buscam fortalecer o artesanato baiano.

Os eventos são uma das etapas do Diagnóstico do Artesanato Baiano, que embasará o desenvolvimento do Programa de Qualificação, iniciativa que visa o incentivo, a capacitação e o desenvolvimento de diferentes competências dos artesãos baianos. Um dos focos principais será o aperfeiçoamento da produção, através de conjunto de ações e estratégias que estimulem a melhoria da gestão, das formas de produção e divulgação dos produtos. Nos diálogos on-line, serão levantadas as principais necessidades de cada região, além de fortalecidas as articulações dos grupos produtivos.

Foto: Erivan Morais

A 1ª Rodada de Negócios Artesanato da Bahia vai reunir lojistas e compradores do País, artesãos, arquitetos, decoradores, imprensa e profissionais do setor, de 24 a 26 de novembro, com atividades e atendimentos on-line e presenciais, das 10h às 18h, no Centro de Comercialização do Artesanato da Bahia, no Largo do Porto da Barra, em Salvador. Os lojistas interessados podem agendar os atendimentos através do (71) 99906-6746. A abertura do evento, transmitida através do Facebook e Youtube do Artesanato da Bahia, reunirá representantes do setor em uma live, no dia 24, às 10h.

A rodada foi criada para ampliar as oportunidades de comercialização do artesanato no estado e apresentar a sua capacidade produtiva para atender ao mercado nacional, gerando novos negócios. Em reuniões on-line ou presenciais pré-agendadas, cerca de 200 artesãos e grupos de várias regiões do estado oferecem seus produtos a lojistas, de acordo com os interesses de compras de cada um. Os compradores terão oportunidade de conhecer e se informar sobre os processos produtivos, as técnicas e materiais utilizados pelos criadores.

A Rodada de Negócios faz parte das Ações de Qualificação, Promoção e Comercialização do Artesanato da Bahia, realizadas pela Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte – Setre Bahia, através da Coordenação de Fomento ao Artesanato, e pela Associação Fábrica Cultural.

“A Rodada de Negócios é mais uma ferramenta para resolver um dos principais gargalos do segmento artesanal, que é o escoamento da sua produção, além de fazer uma ponte direta entre um público comprador e os artesãos”, comenta Davidson Magalhães, secretário da Setre.

Os curadores do evento buscaram artesãos e grupos com capacidade de entrega de produto com boa qualidade no acabamento e maturidade conceitual. Os produtos estarão organizados em um catálogo com fotos e fichas técnicas, que facilitará as vendas presenciais e online. O material será encaminhado exclusivamente para compradores cadastrados na Rodada de Negócios. Os pedidos serão supervisionados pela equipe de suporte do Artesanato da Bahia, garantindo que os artesãos realizem acordos eficazes e seguros do ponto de vista da produção e entrega.


SA Agência Digital