
“Inteligência Ancestral” é uma websérie produzida pela ONG Thydêwá, com direção de Sebastian Gerlic, composta por sete episódios que abordam diferentes cosmovisões indígenas, reflexões sobre a humanidade, com foco em temas como arte, tecnologia e ancestralidade. Nesta quinta-feira (17), às 19h, a websérie será exibida no Laboratório de Expressões Corporais, piso térreo do Campus Jorge Amado da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), na Rodovia Ilhéus/Itabuna – Km 22 (BA). A iniciativa é uma parceria com o colegiado da Licenciatura em Artes da UFSB.
Através dos olhares e vivências de diferentes etnias, a produção revela como saberes tradicionais e tecnologias modernas se entrelaçam, resgatando a força da inteligência ancestral e sua importância na construção de um futuro mais equilibrado para a humanidade.
A websérie também apresenta reflexões sobre arte, cultura e inteligência artificial por meio de um diálogo intercultural com a presença de artivistas, artistas, pensadores(as) e pesquisadores(as) indígenas como Kadu Tapuya (PE), Rayo Marikito (PE), Nhenety Kariri-Xocó (AL), Yala Meira (BA), Horo Pakó Desana (AM), Kuenan Tikuna (AM) e Ta No Kaingang (PR). A equipe técnica é composta pelo diretor cinematográfico, Sebastián Gerlic, o editor Helder Câmara Jr. e Tito Oxóssi, responsável pela música e designer de som.
A produção também apresenta reflexões sobre arte, cultura e inteligência artificial por meio de um diálogo intercultural com a presença de artivistas, artistas, pensadores(as) e pesquisadores(as) indígenas como Kadu Tapuya (PE), Rayo Marikito (PE), Nhenety Kariri-Xocó (AL), Yala Payayá (BA), Horo Pakó Desana (AM), Kuenan Tikuna (AM) e Ta No Kaingang (PR). Com cada um deles se fez um vídeo de aproximadamente 3 minutos. A equipe técnica é composta pelo diretor cinematográfico, Sebastián Gerlic, o editor Helder Câmara Jr. e Tito Oxóssi, responsável pela música e designer de som.
Dirigido por Sebastián Gerlic, a obra nasce de mais de 20 anos de pesquisa sobre as cosmovisões indígenas do Bem-Viver e a potência dos saberes ancestrais para transformar a crise global que enfrentamos. Em 2023, Gerlic aprofundou sua investigação ao acompanhar como 16 indígenas estão se apropriando da inteligência artificial para potencializar suas expressões artísticas e ampliar suas mensagens. Com vasta experiência no cinema documental e experimental, o diretor une tradição e tecnologia para provocar uma reflexão profunda sobre o futuro que estamos construindo.
Gerlic explica que “a obra tem como objetivo inspirar uma transformação de pensamento, encorajando o público a refletir sobre a relação entre arte, cultura e vida. Ao compartilhar as vozes dos artistas indígenas, o filme promove a valorização da sabedoria ancestral que, sem descartar as tecnologias, propõe uma inovação que simultaneamente retorna e avança, que faz uma articulação entre passado e futuro, que espiralam tudo e pulsa no centro: A VIDA”.
A artista e arte educadora, Yala Meira explica o que significa Inteligência Ancestral para os povos originários. “A inteligência ancestral são todas as tecnologias criadas e praticadas pelos povos originários que fizeram com que eles mantivessem vivendo em harmonia com a natureza, sem agredir as outras vidas e sempre viveram bem a partir dessas práticas, conseguindo fazer a manutenção da vida, da biodiversidade onde moram, da sustentabilidade e da relação com a natureza”.
Este projeto foi contemplado nos Editais da Paulo Gustavo Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal. Paulo Gustavo Bahia (PGBA) foi criada para a efetivação das ações emergenciais de apoio ao setor cultural, visando cumprir a Lei Complementar nº 195, de 8 de julho de 2022.