Toda doçura e força ancestral no cantar de Boni Sobrinho

Toda doçura e força ancestral no cantar de Boni Sobrinho

Homem, negro e professor de psicologia da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), Boni Sobrinho, apesar da profissão, sempre esteve envolvido com a música.

Iniciou sua carreira como vocalista e letrista nas bandas Cordial e Falsos Modernos, na capital soteropolitana, com quem gravou um EP e um disco, respectivamente. Em 2020, lançou o seu primeiro trabalho solo, Divina(o) , que reverencia a matriz cultural afrobrasileira.

Em toda a sua riqueza de ritmos, dirigidos  e arranjados pelo notável músico Jordi Amorim, convidando a todos para um passeio aos sentidos e estéticas de matriz africana, indo do Ijexá ao jazz.

O disco reúne experientes artistas da música baiana, como o Mestre Gab Guedes, Rudnei Monteiro, Patrícia Sampaio, Morgana Dávila, Sebastian Notini e Ana Paula Albuquerque e Gabi Ferreira.

Lançado no dia 2 de fevereiro, com o lançamento do videoclipe da música “Sonho de Iaiá“, dirigido por Isadora Sebadelhe e Ariel Ferreira, da Saturnema Filmes – que presta homenagem ao feminino representado por Yemanjá – , Divina(o) posiciona a matriarcalidade como característica predominante da cultura diaspórica que presenteia todos os cantos do mundo com a mais nobre riqueza de valores, cores e estéticas.

Boni apresenta a doçura da canção “Maravilhoso” e o pop em “Meu Pai, Meu violão”, além da sensibilidade de “O conselho dos antepassados”, um blues-axé que celebra a paz.

Faixas disponíveis em todas as plataformas digitais. Siga o artista no Instagram @bonisobrinho.