quinta-feira, 28 março 2024
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Teatro Vila Velha

Depois de mais uma edição de sucesso das Oficinas Vila Verão, o Teatro Vila Velha abre inscrições para as Oficinas LIVRES do Teatro Vila Velha. O projeto oferece, ao longo do ano, experiências em teatro, dança, canto, pilates e audiovisual a um público diverso, que vai de crianças à terceira idade. As aulas, em sua maioria com duração de três meses, tem início a partir de 8 de março. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas presencialmente no Teatro Vila Velha, de segunda a sexta-feira, das 15h às 18h.

Ao público infantil é dada uma atenção especial. São oferecidas as Oficinas de Teatro para Crianças, com Débora Landim (7 a 11 anos); Teatro para Adolescentes, com Bertho Filho (12 a 17 anos); Vídeo para Jovens, com Thiago Logasa (8 a 14 anos); e Canto para Crianças, com Marcelo Jardim (7 a 11 anos).

Pensamos em opções para os pais que procuram para os filhos atividades no turno vespertino. É possível que a criança faça, numa mesma tarde, as oficinas de canto e teatro, por exemplo“, explica Chica Carelli, coordenadora do projeto, que oferece descontos para quem fizer essa opção, ou para quem escolher pagar à vista os três meses de oficinas.

Marcelo Galvão ministra oficina de Dança para a Terceira Idade  por Eduardo Coutinho
Marcelo Galvão ministra oficina de Dança para a Terceira Idade por Eduardo Coutinho

Para o público adulto, há ainda as oficinas Teatro para Iniciantes, com Zeca de Abreu; O Corpo e a Cena, com Bertho Filho; Interpretação para Cinema, com Franklin Albuquerque; Canto, com Marcelo Jardim; Pilates, com Bárbara Barbará; Dança Afro, com Nildinha Fonseca; e Dança para a Terceira Idade, com Marcelo Galvão.

Para os interessados em uma formação em teatro mais aprofundada, estão abertas as inscrições para o processo seletivo da Universidade LIVRE do Teatro Vila Velha, programa de formação continuada em artes que completa em fevereiro três anos de atividades e 17 produções artísticas realizadas. Os candidatos participam de oficina com duração de três dias (8, 9 e 10 de março) e os selecionados seguem para uma oficina preparatória e classificatória, que acontece de 14 de março a 9 de abril. Na oficina de um mês, que tem supervisão de Marcio Meirelles, os integrantes terão contato com diversas áreas como interpretação (com Bertho Filho), voz e canto (Marcelo Jardim), percussão (Ridson Reis), dança (Marcelo Galvão) e yoga (Anita Bueno).

SERVIÇO:

Oficinas LIVRES do Teatro Vila Velha
Inscrições: de segunda a sexta, das 15h às 18h, no Teatro Vila Velha
Formas de pagamento: dinheiro, cheque e cartão (aceito a partir de 29/02)

Dúvidas/informações: www.teatrovilavelha.com.br ou pelo telefone (71) 30834600

LISTA DE OFICINAS:

Oficina da LIVRE
Supervisão: Marcio Mirelles
Facilitadores: Bertho Filho, Marcelo Jardim, Anita Bueno, Marcelo Galvão e Ridson Reis

Oficina de seleção: 8, 9 e 10/03, terça a quinta, das 9h às 13h  (Investimento: R$50)
Oficina preparatória: 14/03 a 09/04, segunda a sábado, das 9h às 13h (Investimento: R$400 com desconto dos R$50)

Teatro para Iniciantes
Facilitadora: Zeca de Abreu

Faixa Etária: a partir de 17 anos
Início: 12/03 | Duração: 3 meses
Período: sábados, das 10h às 12h
Investimento: 3 x R$ 250 (R$ 675 à vista)

O corpo e a cena
Facilitador: Bertho Filho
Faixa etária: a partir de 18 anos
Início: 12/03 | Duração: 3 meses
Período: sábados e domingos, das 15h às 18h
Investimento: 3 x R$ 250 (R$ 675 à vista)

Interpretação para Cinema
Facilitador: Franklin Albuquerque
Faixa etária: a partir de 18 anos
Início: 13/03 | Duração: 4 meses
Período: em dois domingos das 10h às 18h;
em dois domingos das 14h às 18h (carga horária mensal: 24h)
Investimento: 4 x R$300

Dança Afro
Facilitadora: Nildinha Fonseca

Faixa etária: a partir de 15 anos
Início: 14/03 | Duração: 3 meses
Período: segundas e quartas, das 13h às 14h30
Investimento: 3 x R$150 (R$405 à vista) ou R$25 (aula avulsa)

Dança para a Terceira Idade
Facilitador: Marcelo Galvão
Início: 15/03 | Duração: 3 meses
Período: terças e quintas, das 8h às 9h
Investimento: 3 x R$100 (R$270 à vista) ou R$20 (aula avulsa)

Pilates
Facilitadora: Bárbara Barbará
Faixa etária: a partir de 14 anos
Início: 15/03 | Duração: 3 meses
Período: terças e quinta, das 13h30 às 14h30
Investimento: 3 x R$100 (R$270 à vista) ou R$20 (aula avulsa)

Canto
Facilitador: Marcelo Jardim
Faixa etária: a partir de 14 anos
Início: 12/03 | Duração: 3 meses
Período: sábados, das 14h às 16h
Investimento: 3 x R$200 (R$540 à vista) ou R$70 (aula avulsa)

OFICINAS PARA CRIANÇAS:

Canto para Crianças
Facilitador: Marcelo Jardim
Faixa etária: 7 a 11 anos
Início: 18/03 | Duração: 3 meses
Período: sextas, das 14h às 15h
Investimento: 3 x R$100 (R$270 à vista) ou R$30 (aula avulsa)

Teatro para Crianças
Facilitadora: Débora Landim
Faixa etária: 7 a 11 anos
Início: 18/03 | Duração: 3 meses
Período: sextas, das 15h às 17h
Investimento: 3 x R$200 (R$540 à vista)

Teatro para Adolescentes
Faciltador: Bertho Filho
Faixa etária: 13 a 17 anos
Início: 15/03 | Duração: 3 meses
Período: terças e quintas, das 15h às 17h
Investimento: 3 x R$250 (R$675 à vista)

Oficina de Vídeo para Jovens
Facilitador: Thiago Logasa
Faixa etária: 8 a 14 anos
Início: 12/03 | Duração: 3 meses
Período: sábados, das 9h às 12h
Investimento: 3 x R$300 (R$810 à vista)

Chico Prego por

O espetáculo teatral “CHICO PREGO”, da Companhia Makuamba, pela primeira vez em Salvador, no palco do Teatro Vila Velha, apresentando uma interessantíssima página da História do Espírito Santo, a Insurreição do Queimado.

A Insurreição foi uma revolta de escravos que aconteceu no século XIX no município de Serra E.S, liderada principalmente, por três cativos: Elisário, João da Viúva e Francisco de São José, o Chico Prego.

Em troca de uma possível liberdade, o negro Elisário, lidera a pedido do frei italiano Gregório de Bene, um grupo de escravos para a construção de uma igreja, em homenagem a São José, na região de Queimado, na Serra. Durante a missa de inauguração, no dia 19 de março de 1849, percebendo que a tão sonhada liberdade era um engodo, Chico Prego, e um grupo de escravos começa uma revolta. Segue uma matança e, por fim, muitos participantes do levante são presos.

Chico Prego por Bru Negreiros
Chico Prego por Bru Negreiros

Elisário consegue fugir misteriosamente, não se sabendo, até hoje, o seu paradeiro, associando o povo, o seu sumiço a Nossa Senhora da Penha, padroeira do Espírito Santo. Chico Prego não teve o mesmo fim: foi preso e enforcado, se tornando mártir da história e se transformando em herói, símbolo capixaba de luta e resistência.

A peça impressiona com um belíssimo trabalho de corpo, com atores que cantam, dançam e representam. A platéia e os atores dividem a cena, e o espectador se sente, literalmente, dentro do espetáculo. Todos os espaços cênicos são aproveitados e a história é um contínuo fluxo, onde ninguém fica parado. As trocas de roupas, as mudanças de personagens e os jogos de luz são constantes, feito de maneira contemporânea.

Houve um estudo de figurino, de vocabulário, mas também e, sobretudo, dos costumes, mormente da cultura africana. É impossível não deixar de notar a presença da dança afro, da capoeira e também do congo, expressão popular tão capixaba, que está ali, reproduzida.

O espetáculo teve sua estréia em 2013, fruto do Edital de Residência/ SECULT (2012), e desde então já fez temporadas em vários espaços importantes da cidade de Vitória, como a Escola de Teatro e Dança FAFI, Theatro Carlos Gomes, Museu Capixaba do Negro (MUCANE) e Escola Maria Ortiz, tendo participado do Festival Aldeia SESC Ilha do Mel (2013), do Programa de Residência Cultural do Projeto “P.E.R.I.F.É.R.I.C.O” – Intercâmbio Internacional de Arte e Cultura Ibero-latinoamericana/RJ (2013) e ganhado o Prêmio de Circulação/ SECULT (2013) e Miriam Muniz /FUNARTE (2014).

SERVIÇO
O QUE : Chico Prego
ONDE: Sala Principal do Teatro Vila Velha, Campo Grande, Salvador
QUANDO: Sábado(12) às 20h e Domingo(13) às 19h
QUANTO:  R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)
CLASSIFICAÇÃO: 16 anos
DURAÇÃO: 50 minutos

Ruína de Anjos Foto-Andrea Magnoni

Em tempos de confronto de ideias, o Festival Internacional de Artes Cênicas da Bahia (FIAC) se abre para o debate sobre temas políticos, civis, sociais, ideológicos, territoriais, identitários e artísticos. São 20 montagens, através da quais criadores de diferentes partes do mundo refletem sobre questões da atualidade e convidam o público a mergulhar em universos estéticos diversos, provocativos e autorais.

Um claro exemplo dessa diversidade, o espetáculo Ruína de Anjos, misto de teatro de rua, intervenção urbana e performance,  tendo como mote a reabertura de um cinema de bairro e a esperança de renovação que ela traz para aquele lugar, que no passado viu um apogeu e hoje vivencia um abandono. Tal qual a vida dos personagens condutores da narrativa itinerante, que perderam a luz que um dia tiveram: uma travesti prostituta, um paraplégico vendedor de café, um pastor traficante, um burguês homofóbico, uma moradora de rua catadora de lixo e uma artista de rua. O espetáculo, que se dá na dinâmica do trânsito e da noite do centro da metrópole, conduz o público a enxergar situações que atravessam discussões sobre violência, marginalidade, tráfico de drogas, invisibilidade social, comercialização da fé e gênero.

De 23 de outubro a 1º de novembro de 2015, o FIAC ocupa casas de espetáculos e espaços públicos de Salvador, com uma programação de teatro, dança, performance e intervenção urbana, além de propostas cujos procedimentos se aproximam de diversas linguagens artísticas, num extenso panorama da atual produção em artes cênicas.

O FIAC 2015 traz quatro montagens internacionais (Espanha, Itália, Bélgica e França), sete de outros estados brasileiros (SP, RJ, PR e Distrito Federal) e oito da Bahia, que também entra na programação com um projeto que reúne 11 performers por viadutos e um túnel de Salvador.

Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), à venda a partir da próxima semana, e há também espetáculos com entrada franca. O festival estende suas atividades a seminário de mediação cultural, oficinas e leituras dramáticas – todos gratuitos. Confira alguns espetáculos:

Um Corpo que causa Foto-João Millet Meirelles
Um Corpo que causa Foto-João Millet Meirelles

Um cabaré em que um homem rola escada abaixo. Literalmente. Ele também filosofa, dança e canta. Como se o príncipe Freddie Mercury se montasse de Cauby Peixoto e cantasse Barbra Streisand na voz de Caetano vestido de Ariel – a pequena sereia.. Entre riso, lágrima, fantasia e descontrole, a performance mescla público, privado, exposição e intimidade para fazer da sexualidade/afetividade um espaço de delírio. Uma experiência para todas as famílias. Gregorio de Matos(23 e 24/ 19hs)

It’s going to get worse and worse and worse, my friend

Lisbeth Gruwez dança o transe do êxtase discursivo. Ela se aproveita de fragmentos de um discurso do televangelista ultraconservador americano Jimmy Swaggart e, inicialmente, a linguagem é amigável e pacificadora, mas a partir de seu desejo compulsivo de persuadir, transparece crescente desespero e expõe sua natureza mais profunda: a violência. Teatro Vila Velha (28 e 29)

Escavadores_Foto-Giovani-Moraes
Harildo Déda e André Luis Silva em Escavadores/ Foto Giovani Moraes

Escavadores narra os desafios de dois homens comuns que empreendem a difícil tarefa de resgatar uma criança soterrada há 40 dias entre escombros e lixo. Perdidos, esses escavadores, com suas convicções e limites, avançam para dentro de si mesmos à medida que se reinventam nessa busca implacável.Teatro martim Gonçalve(24 às 18hs / 25 às 18 e 20hs)

Como seria se o deus cristão, ocidental, cultuado pela maior parte das religiões, desaparecesse? No lugar dele, um deus negro, com outros valores, outra doutrina e outro templo. O espetáculo “Se Deus Fosse Preto”, primeiro monólogo do ator Sergio Laurentino, estreia no Teatro Vila Velha, em Salvador.

O ator já conhecido por sua performance no Bando de Teatro Olodum, faz apenas duas apresentações nos dias 24(Sábado) e 25(Domingo), às 20h, no Cabaré dos Novos, percorrendo sua interpretação, inúmeras reflexões sobre a vida, a fé, a humanidade e culmina nessa situação hipotética.

 O espetáculo tem como personagem central Loid, homem negro preso injustamente pelo assassinato de sua filha e de sua esposa. Durante o tempo no cárcere, ele escreve textos que, após a sua morte, se revelarão como base para a criação de um novo paradigma mundial. Em pouco tempo, as ideias de Loid ganham repercussão absurda e tornam-se a nova religião universal. Com elementos de ficção científica, o texto faz um percurso até os anos 3.000, revelando surpresas de um mundo que viu a queda das religiões vigentes e o surgimento de um novo Messias.

Com texto e atuação de Sergio Laurentino, a peça marca também a estreia do ator Jean Pedro (Câncer, Por que Hécuba, Hamlet) como diretor.

SERVIÇO:

O QUE : Se Deus Fosse Preto com Sergio Laurentino

ONDE: Cabaré dos Novos – Teatro Vila Velha

QUANDO: 24 e 25 de outubro às 20h

QUANTO: R$ 20 (inteira) e 10 (meia)

 

Marcio Meirelles em cena

O público baiano terá a chance de assistir até o final do mês de agosto, de uma única vez, a cinco peças escritas pelo romeno Matéi Visniec, um dos dramaturgos contemporâneos mais aclamados pela crítica internacional. Com todos os espetáculos dirigidos pelo encenador Marcio Meirelles, o Projeto Matéi traz as obras Fronteiras, Agorafobias, Deserto, A História dos Ursos Pandas, além do monólogo As Palavras de Jó, que marca o retorno de Meirelles ao palco após 36 anos distante do trabalho de ator.

Agorafobias por Marcio Meirelles
Agorafobias por Marcio Meirelles

Em Agorafobias, o teatro de Matéi Visniec serve às reflexões sobre as relações humanas e a tensão entre indivíduo e sociedade. Em uma das cenas, o espectador se vê dentro de um workshop sobre como mendigar de maneira eficiente. Em seguida, se depara com “O homem cuja ferida é um espelho”; encontra uma garçonete histérica, que mais parece uma “Máquina de pagar contas”; e é transportado para dentro de um presídio, onde constata-se que “O país está consternado”. Ao final, a encenação provoca uma experiência sensorial ao público, que, de olhos vendados, acompanha o enredo como o homem cego que protagoniza a cena ao lado de seu cão-guia.

Com o Projeto Matéi, o Teatro Vila Velha chega ao número de 15 produções teatrais próprias, realizadas em pouco mais de dois anos. As últimas dez peças alcançaram um público de 12 mil pessoas e mobilizaram 152 profissionais – deste número 84 atores e 68 trabalhadores em áreas de gestão, técnica, divulgação, preparação, entre outras. Os trabalhos, 14 deles realizados com recursos próprios, tem sido a forma que o Vila tem encontrado para responder às crises econômica e de público.

“Invertemos esta lógica que tem tornado os artistas dependentes dos editais e patrocinadores. Nosso trabalho é o investimento e o produto gerado é que vai  nos dar o retorno financeiro. Estamos buscando meios de tornar isso tudo sustentável“, comenta Marcio Meirelles, diretor artístico do Vila.

As produções têm tido como motor a Universidade LIVRE de Teatro vila velha, programa de formação de atores criado em 2013 que vem proporcionando aos participantes experiências dentro e fora do palco. O projeto ocupa o Teatro Vila Velha de quarta a domingo, às 20h, em Salvador. Todas as peças são acessíveis para cegos através de recurso de audiodescrição.

 

 

A História dos Ursos Pandas por Marcio Meirelles
A História dos Ursos Pandas por Marcio Meirelles

 

O Projeto Matéi, além do encenador Marcio Meirelles, conta com a colaboração de um coletivo de artistas: João Meirelles, Pedro Amorim, Ridson Reis, Caio Terra e Marcelo Jardim em música; Rejane Maia, Anita Bueno, Janahina Cavalcanti, Marcelo Galvão, Leno Sacramento e Jonatas Raine em movimento; Bertho Filho em preparação do ator e Lia Cunha em arte visual.

FRONTEIRAS
Temporada: quartas-feiras de julho e agosto, 20h, no teatro vila velha | R$ 30 e 15
AGORAFOBIAS
Temporada: quintas-feiras de julho e agosto, 20h, no teatro vila velha | R$ 30 e 15

DESERTO
Temporada: sextas-feiras de julho e agosto, 20h, no teatro vila velha | R$ 30 e 15

A HISTÓRIA DOS URSOS PANDAS

Temporada: sábados de julho e agosto, 20h, no teatro vila velha | R$ 30 e 15

AS PALAVRAS DE JÓ
Temporada: domingos de julho e agosto, 19h, no teatro vila velha | R$ 40 e 20

Conheça as sinopses de todos os espetáculos e compre seu ingressos online em www.teatrovilavelha.com.br

 

 

Banda de Teatro Olodum

Celebrando os 25 anos no palcos por todo o Brasil,  o Bando de Teatro Olodum preparou para Salvador, uma série de eventos festivos, começando com o projeto Terças Pretas – Tersarau do Bando, reunindo música, literatura, moda e, claro, muito teatro. O projeto, que acontece no Teatro Vila Velha durante as terças-feiras do mês de julho, receberá na noite de hoje( 21), às 19h, a leitura dramática de um dos maiores sucessos da companhia, a peça Ó paí, ó, criado pelo Bando em 1992 e que já gerou um filme e duas temporadas de uma série para a televisão.

Para a leitura dramática, dirigida por Márcio Meirelles, foram convidados atores que fizeram parte do grupo e poderão matar a saudade do público de personagens marcantes que retratam o cotidiano da comunidade do Centro Histórico de Salvador, como a evangélica Dona Joana, o taxista Reginaldo, a travesti Yolanda, a Baiana de acarajé, a comerciante Neusão, entre outras figuras hilárias. Entre os atores convidados a reviverem seus personagens durante o projeto estão: Luciana Souza, Tania Toko, Lázaro Machado, Cristóvão Silva, Nauro Neves, Floriano Barbosa e Anativo Oliveira.

Trilogia do Pelô – Ó paí, ó integra, junto com as peças Essa é a nossa Praia (1991) e Bai, Bai, Pelô (1994), a chamada Trilogia do Pelô, três espetáculos que acompanharam as transformações ocorridas no Pelourinho no início da década de 1990, com a reforma e retirada de muitos moradores para fazer do local o principal cartão postal da cidade. Nas peças são mostradas as alegrias e dificuldades da comunidade impactada pelas mudanças. Essa é a nossa Praia teve leitura dramática dirigida pela atriz Luciana Souza, no dia 14/07, em uma concorrida sessão. Já “Bai Bai, Pelô” encerrará o projeto no próximo dia 28 de julho, com condução do diretor Luis Bandeira e as participações especiais de Lazaro Ramos e Virginia Rodrigues, ambos artistas lançados pelo Bando e conquistaram sucesso e reconhecimento nacional.

Feira e música – Antes das leituras dramáticas, o projeto Terças Pretas – Tersarau do Bando, que começa às 17h, conta ainda com a Feira Itinerante, que além de venda de roupas, acessórios e artesanatos, terá apresentações de DJs convidados e show de encerramento. Nessa terça(21), os convidados são o Dj Gug e o poeta Nelson Maca e o encerramento com show do cantor Narcizinho, acompanhado pela banda Mirim do Olodum. Já no dia 28/07, o show de encerramento será da cantora Denise Correia e também banda Mirim do Olodum. Vale destacar que as primeiras apresentações do Bando contaram com a música ao vivo das crianças e jovens do grupo percussivo do Olodum, agora convidados a celebrar os 25 anos da companhia, uma das mais importantes do teatro brasileiro contemporâneo.

 

SERVIÇO

O QUE: Terças Pretas – Tersarau do Bando: feira, show e leitura dramática das peças de peças do Bando de Teatro Olodum

ONDE: Teatro Vila Velha, Passeio Público, Campo Grande

QUANDO: Terça(21/07): Ó paí, ó, direção de Márcio Meirelles

Terça(28/07) Bai, Bai, Pelô, direção de Luis Bandeira participação Lazaro Ramos e Virginia Rodrigues

Feira a partir das 17h. Leitura dramática às 19h e show de encerramento às 20h30

QUANTO:: R$30,00 (inteira) R$15,00 (meia)

INFORMAÇÕES: 71 3083-4600

Mauricio Pedreira e Roberta Guimarães / Livre Teatro Vila Velha por Brisa Andrade

Se você tem interesse em iniciar um curso de tablado está na hora de se adiantar. As inscrições para as oficinas de teatro para iniciantes, que  Teatro Vila Velha oferece, serão realizadas, presencialmente, até a próxima sexta, dia 29 de maio, das 14h às 18h, no local. O projeto Oficinas LIVRES do Teatro Vila Velha traz três cursos de iniciação teatral para diferentes idades: jovens de 10 a 14 anos; de 14 a 18 anos; e adultos.

Destaque para a Oficina K-Cena, que integra o projeto lusófono de teatro que vai trazer ao Brasil o diretor cabo-verdiano João Branco para a montagem de um espetáculo inspirado no tema “medo”, com jovens de 14 a 18 anos. O curso para jovens de 10 a 14 anos será ministrado pela atriz e professora Iana Nascimento. Já o público adulto terá aulas com a experiente atriz e diretora Zeca de Abreu.
Dúvidas e informações: (71) 3083-4600 ou www.teatrovilavelha.com.br

 

Espetáculo NOnato da Cia Los INnato

O palco do Teatro Vila Velha em Salvador, receberá na próxima quinta-feira(14), às 20h, a montagem inédita no Brasil, do espetáculo NO/nato, dos dançarinos costa-riquenhosMarko Fonseca e Raúl Martínez, da Cia Los INnato. A obra surgiu de um processo de residência artística em Barcelona, no último ano, e explora temas como a masculinidade e o exercício da paternidade. Desde o início deste mês, a dupla de coreógrafos realiza em Salvador uma residência artística com dançarinos baianos, promovida pelo Núcleo Viladança. 

Espetáculo NOnato
Espetáculo NOnato

A peça coreográfica NO/nato surgiu de um extenso processo de experimentações a partir das relações interpessoais masculinas, como o diálogo pai-filho, a relação entre irmãos ou entre amigos. Os criadores-intérpretes usam como ponto de partida as suas próprias experiências e bagagens de relações, o que dá à obra um enfoque muito pessoal. No palco, a dupla apresenta uma performance que transita entre a dança e o teatro, chegando ao conceito de “teatro físico”. Último trabalho da Cia Los INnato, o espetáculo foi vencedor do Prêmio Residência Artística L ́Estruch (Espanha).

SERVIÇO

O QUE: NO/nato – Cia Los INnato (Costa Rica)
QUANDO:  14 de maio(quinta-feira), às 20h
ONDE: Teatro Vila Velha (Av Sete de Setembro, s/n, Passeio Público)
QUANTO: R$30 (inteira) | R$15 (meia)

Hanami - Cerejeiras em Flor

Nesta segunda-feira(6), às 19h, o Cine Vila realiza sessão especial do filme “Hanami – Cerejeiras em Flor“, longa-metragem alemão dirigido por Doris Dorrie, indicado ao Urso de Ouro no Festival de Berlim de 2008. Quem participa de bate-papo após a exibição é Tadashi Endo, dançarino e mestre do Butoh japonês que atuou e cuidou da preparação de dança do filme.

O longa narra a história de um homem que perde a esposa subitamente e decide fazer uma viagem ao Japão, sua terra de origem, para prestar-lhe uma última homenagem. O Butoh, dança que surgiu no Japão pós-guerra e ganhou o mundo na década de 1970, permeia toda a narrativa e acaba funcionando como uma importante metáfora no filme – que promove reflexões sobre a morte, a solidão e sobre a conexão do ser humano com o seu interior.

Tadashi Endo - Foto Marcio Meirelles
Tadashi Endo – Foto Marcio Meirelles

A sessão especial é realizada pelo Cine Vila em parceria com o VIVADANÇA Festival Internacional, que traz Tadashi Endo ao Brasil para apresentar na programação do evento o espetáculo solo Fukushima Mon Amour, com sessões em 11 de abril, sábado, às 20h, e no dia 12, domingo, às 19h, no Teatro Vila Velha.

 

SERVIÇO: 

O QUE: Cine Vila –  Exibição de “Hanami: Cerejeiras em Flor” com Tadashi Endo

QUANDO: 06/04, segunda-feira, 19h

ONDE: Cabaré dos Novos, Teatro Vila Velha

QUANTOr: Pague quanto quiser

 

O Teatro Vila Velha oferece a oficina Butoh-MA, com o dançarino japonês Tadashi Endo, um dos mestres do Butoh, entre os dias 3 e 6 de abril de 2015, das 14h às 18h, em Salvador. A experiência é parte do projeto de Oficinas Especiais da Universidade LIVRE de Teatro Vila Velha e terá 15 vagas abertas ao público. As pré-inscrições podem ser feitas até 22 de março pelo formulário (http://goo.gl/forms/RBO8TKlshK) e os nomes dos selecionados serão divulgados no dia 23 de março.

Butoh-MA, versão do Butoh criada por Tadashi Endo, é o caminho para tornar visível o invisível, segundo o próprio dançarino. A técnica busca o crescimento da expressão de sentimentos e imagens, na maior intensidade, a partir do mínimo de movimento. .

 

Oficina com Tadashi Endo - Foto Marcio Meirelles 3

 

Montagem

Depois da oficina, Tadashi Endo iniciará os primeiros passos para a criação de um novo espetáculo, que vai montar com atores da Universidade LIVRE. Esta será a segunda residência de Tadashi no Teatro Vila Velha – a primeira aconteceu em 2012, e resultou em , que levou à cena sete intérpretes do Bando de Teatro Olodum. Nesta, o tema e tudo o mais será construído a partir desses primeiros contatos, com a colaboração do diretor Marcio Meirelles.

Oficina com Tadashi Endo por  Marcio Meirelles
Oficina com Tadashi Endo por Marcio Meirelles

 

Serviço

O quê: Oficina Butoh-Ma com Tadashi Endo

Quando: 3, 4, 5 e 6 de abril, das 14h às 18h

Onde: Teatro Vila Velha

Investimento: R$ 500,00

Inscrições: http://goo.gl/forms/RBO8TKlshK


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