terça-feira, 16 abril 2024
Édson Gomes e Attooxxa - Mega
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margareth menezes

Em todas as plataformas musicais “Minha Pele Preta” é o novo single do cantor e compositor Dja Luz com participação especial da cantora Margareth Menezes.

“Minha Pele Preta, é sobre a exaltação do povo negro. Fala sobre nossa beleza, nossa luz e a nossa força pra enfrentar as mazelas da sociedade” contou Dja sobre a canção.

Com styling assinado pela marca baiana dos irmãos Céu e Junior Rocha, a Meninos Rei e direção de arte e Fotos de David Campbell, a produção ficou por conta da Gato Dourado Produções apresentando um trabalho primoroso como nosso povo merece.

“É de extrema necessidade e faz parte da minha função na música, ressaltar o brilho do nosso povo. Não poderia encontrar alguém melhor para fazer parte desse projeto do que a rainha e ministra da cultura brasileira, Margareth Menezes, pois ela vem mostrando a beleza e brilho do nosso povo há anos, me sinto honrado” declarou o artista.

A música já está no ar, em todas as plataformas de streaming, então curtam, dancem, compartilhem e se reconheçam.

Com poucos dias de inaugurado, o Iaô Espaço de Criação abre suas portas para afroempreendedores interessados em utilizar os serviços de comunicação do seu Balcão de Atendimentos.

O coworking funciona de segunda à sexta, das 09 às 17h, na Fábrica Cultural, na Ribeira e é um espaço colaborativo do programa Acelera Iaô. O agendamento tanto para os serviços, quanto para ocupação dos espaços, as informações estão no site.

A proposta do Iaô Espaço de Criação é favorecer o surgimento e amadurecimento de ideias e negócios em rede, promovendo encontros de empreendedores negros que compartilham de vivências e estéticas semelhantes.

Além dos serviços de fotografia, designer, audiovisual e produção de texto, o coworking disponibiliza de uma estrutura singular na região. Neste sentido, o Iaô Espaço dispõe de salas de atendimento, multiuso, estúdio de audiovisual, showroom para produtos, mesas e internet de alta velocidade e copa compartilhada.

Este importante equipamento da economia criativa integra a segunda etapa do Programa Acelera Iaô, voltado para fortalecimento do afro empreendedorismo baiano.

O Acelera Iaô que ao todo vai beneficiar 1500 afroempreendedores até outubro deste ano

FÁBRICA CULTURAL
A Associação Fábrica Cultural é uma organização social fundada há 18 anos pela cantora e ativista Margareth Menezes, que vem promovendo a transformação social por meio de ações que articulam educação, cultura e sustentabilidade.

“A partir de um sonho meu e de Jaqueline Azevedo, a Fábrica Cultural é um projeto que estamos transformando em realidade. A partir de agora, os afros empreendedores vão contar com vários serviços oferecidos neste novo espaço, que contribuirão para que seus produtos tenham qualidade profissional”, afirma Margareth

Devido ao mau tempo, com períodos prolongados de chuva, e pensando em garantir uma melhor experiência a todos os participantes, a estreia do Baile da Maga, que aconteceria nesta quinta-feira, no Sollar Baía, no MAM, foi adiada para este sábado, 23 de abril.

O show permanece com a mesma programação, começando às 17h e contando com participação especial da cantora Daniela Mercury.

O novo projeto festivo de Margareth Menezes celebra a energia do Carnaval em um show especial com três horas de duração e que marca o reencontro da artista com o público soteropolitano.

“Estou esperando todos com muito amor, muito carinho, alto astral, que é o que define o Baile da Maga. Vão para se curtir, se divertir. Curtir a nossa música afropop brasileira, nosso grande axé”, convida Margareth Menezes.

À venda no Sympla, os ingressos adquiridos para a quinta-feira são automaticamente válidos para o sábado. Para aqueles que compraram seus ingressos e não poderão comparecer, o pedido de ressarcimento pode ser efetuado pela própria plataforma.

Serviço:
Baile da Maga
NOVA DATA: 23 de abril de 2022 (SÁBADO)
Local: Sollar Baía – Museu de Arte Moderna da Bahia
Horário: 17h
Ingressos: R$ 100, à venda no Sympla

A estreia do Baile da Maga para o público soteropolitano acontece nesta quinta-feira (21), feriado de Tiradentes. O novo projeto festivo da artista celebra a energia do Carnaval em um show especial com três horas de duração e que marca o reencontro de Margareth Menezes com o público da cidade.

No palco, além de hits de carreira, a artista recebe Daniela Mercury como convidada. O evento acontece a partir das 17h, no Sollar Baía, no MAM, e teve virada de lote de ingressos essa semana. As vendas acontecem pelo Sympla.

“O Baile da Maga é uma festa dançante, em que as pessoas vão para se divertir! Tem o nosso conceito da música afro baiana e outras surpresas. Estamos esperando todo mundo com vibração positiva, pra gente aproveitar esse momento em que estamos saindo da pandemia e celebrar a vida, a alegria de viver. Estou esperando todos com muito amor, muito carinho, alto astral, que é o que define o Baile da Maga. Vão para se curtir, se divertir. Curtir a nossa música afropop brasileira, nosso grande axé”, convida Margareth Menezes.

A abertura fica por conta do DJ baiano Roger’N Roll e o espaço conta ainda com amplo espaço gastronômico. Os ingressos estão à venda no Sympla, a R$ 100, pelo link www.sympla.com.br/baile-da-maga__1527391.

Serviço:
Baile da Maga – participação especial: Daniela Mercury
Data: 21 de abril de 2022 (quinta-feira)
Local: Sollar Baía – Museu de Arte Moderna da Bahia
Horário: 17h
Ingressos: R$ 100, à venda no Sympla

Composição de Margareth Menezes em parceria com o mestre Carlinhos Brown, Terra Aféfé é identidade, herança e pura vibração. Povo preto e sua herança ancestral sendo valorizadas em todos os niveis das artes. Confira o clipe que contou com a direção de Joyce Prado, gravado pelas ruas do Candyal e Comércio de Salvador.

Direto de Salvador, o AFROPUNK Bahia faz a sua estreia fomentando uma celebração à negritude com nomes consagrados da música nacional unidos a expoentes da nova geração.

“Exaltar o encontro e toda a diversidade de ritmos, vivências e saberes, em uma experiência única para quem se permitir sentir o elo  sensorial da Cultura Afro Contemporânea” é o que guia a direção musical do evento, assinada por Ênio Nogueira. A partir disso, alguns caminhos são propositalmente cruzados, o rapper Mano Brown divide o palco com  Duquesa, aposta do R&B; Tássia Reis se une ao Ilê Aiyê; enquanto a baiana Luedji Luna se apresenta com o Duo Yoún; a carioca Malia  soma ao lado da Margareth Menezes(foto); e, por fim, Urias com  Vírus.

Mano Brown

No dia 27 de novembro (sábado), a primeira edição do festival internacional no Brasil ecoa a potência musical, política e poética da negritude brasileira no Centro de Convenções Salvador, com transmissão ao vivo pelo canal do YouTube (acesse aqui) e também no site do AFROPUNK (acesse aqui). Vale lembrar que, neste ano, a participação presencial será feita de forma reduzida e limitada. A plateia dará ainda mais energia à transmissão do evento.

Tássia Reis

Assim, o AFROPUNK Bahia marca um momento de transição para que, em 2022, o evento chegue ao seu formato com 100% de conteúdos presenciais. Para 2021, a parcela de ingressos disponibilizados terão a sua renda totalmente revertida para o projeto cultural Quabales. Acesse o link de vendas aqui.

“Estamos propondo uma linha que contemple a continuidade e coexistência dos tempos, legados e construções no Brasil a partir da exaltação da cultura brasileira e elevando o debate para o legado da comunidade negra”, sintetiza Monique Lemos, pesquisadora e curadora de conteúdo, sobre o fio condutor pensado para a edição de estreia, que apresenta o AFROPUNK BAHIA para o mundo.

Luedji Luna

O princípio do encontro rege também a direção criativa do festival, que é pensada por Bruno Zambelli e Gil Alves: “Nos inspiramos nessa nova geração de artistas multi-talentosos, que – a cada dia – vêm ocupando as plataformas, abrindo espaço e potencializando a voz de autênticas manifestações, junto à fé ancestral existente na Bahia, terra onde nasceu o Brasil e reúne um legado de preservação cultural, história de luta e resistência”, resume Gil. Para a programação, o AFROPUNK BAHIA ainda prepara performances de Jadsa e Giovani Cidreira, além de Deekapz (que convida Melly e Cronista do Morro) e Batekoo (que recebe Deize Tigrona, Tícia e Afrobapho).

 

Pedindo agô e bênção, a chegada desse movimento global de pertencimento e afeto é feita na base da calma e do respeito. A partir da coletividade, o evento é construído para possibilitar novos futuros: “Por muitos anos, e até hoje, somos cotas em festivais, editais e universidades, o AFROPUNK vem como um convite e lembrete de que podemos construir nossos espaços e celebrar nossas existências ao assumir a potência de nossa imaginação”, enfatiza Monique Lemos, que é também antropóloga. Ela mira as inspirações para o evento no próprio povo brasileiro, nas rodas de samba, capoeira, jongo e nos rituais indígenas.

Vírus

No dia 27 de novembro, o AFROPUNK Bahia terá transmissão ao vivo pelo canal do YouTube (acesse aqui) e também no site do AFROPUNK. Para celebrar esse movimento Brasil afora, bares de várias capitais passarão o festival em sua programação.  – a curadoria de locais foi feita pelo Guia Negro (confira a lista aqui). No Centro de Convenções Salvador, a plateia será formada por pessoas que precisam marcar presença na histórica primeira edição do AFROPUNK Bahia. À frente da ação de relações públicas do evento, a jornalista Val Benvindo conduzirá essa seleção. “Eu enxergo muito o movimento que o AFROPUNK faz para o mundo e como é essencial a conexão entre as pessoas que fazem a cena cultural da Bahia ser o que ela é”, Val afirma. “Nós queremos aproximar as potencialidades pretas, a gente quer trazer o mesmo público do festival mundial, mas na realidade das comunidades de Salvador”, ela completa.

Urias

A seleção de Val será complementada por pessoas que comprarem ingressos da parcela disponibilizada pelo festival, sendo que o lucro das vendas será integralmente destinado para o Quabales, um projeto socioeducativo cultural do Nordeste de Amaralina, idealizado pelo multi-instrumentista, compositor, produtor e performer Marivaldo dos Santos. O músico faz parte de um dos grupos percussivos mais importantes do mundo, o STOMP. “Quando você está ligado à uma marca como o AFROPUNK Bahia, isso fortalece o nosso nome, além de dar visibilidade e investimento para gente. O Quabales atinge 400 pessoas do Nordeste de Amaralina, então essa atenção do festival reflete na vida de toda essa comunidade”, avalia Marivaldo dos Santos.

A ocasião será dedicada ao maestro Letieres Leite, que fez a sua passagem em outubro de 2021, deixando um legado que se confunde com a história da música brasileira. À frente da Orkestra Rumpilezz e também nos bastidores, o mestre dos sopros e da percussão deixou melodias e arranjos que tocam diretamente na alma, o que faz dele um afropunk do nosso país – Letieres sempre ressoará em nosso meio.

 

PROGRAMAÇÃO:
Apresentação: Larissa Luz

Shows ao vivo:
Mano Brown & Duquesa
Tássia Reis & Ilê Aiyê
Luedji Luna & Yoún
Malia & Margareth Menezes
Urias & Vírus
Deekapz convida Melly e Cronista do Morro
Batekoo convida Deize Tigrona , Tícia e Afrobapho

Serviço:
Data: 27 de novembro de 2021 (sábado)
Horário: A partir das 17h30
Transmissão: YouTube (link aqui) e site (link aqui) do AFROPUNK.

Nessa segunda-feira, dia 12 de abril a partir das 20h, a TVE  vai exibir a série de comédia “Casa da Vó”, estrelada por um time de peso cheio de representatividade e melanina.

A obra mostra a vida de Teresa, interpretada pela cantora e atriz Margareth Menezes, uma ex-funcionária pública bem-sucedida que abriga seus quatro divertidos netos em casa.

A protagonista é uma “senhora good vibes” e exímia pagodeira típica dos anos 90 acompanhada dos netos: Wellington Neto é o gênio debochado, Dan é o digital influencer nas redes sociais e André é o artista tropicalista que vive em atritos com a sua irmã Ana, advogada e a única com trabalho fixo.

Dirigida por Licínio Januário, criada em parceira com Allex Miranda e roteirizada com colaboração de Érica Ribeiro e Milena Anjos, a série traz no elenco além de Maga, o rapper Rincon Sapiência, os influenciadores Jacy Lima e Dum Ice e o ator Wilson Rabelo.

“Casa da Vó” é uma produção da WoloTV, serviço de streaming focado em criar  conteúdos que representem a população negra brasileira.

Assista à “Casa de Vó” toda segunda-feira, às 20h, na TVE e na @wolo.tv, com reapresentação na quinta, às 21h e no domingo, às 18h.

 

Sim! Uma das vozes mais potentes do Carnaval de rua da Bahia vai ecoar nas paredes das casas dos foliões em 2021. A convite do canal Multishow, a cantora e compositora Margareth Menezes (@margarethmenezes) realiza na próxima quarta-feira de cinzas, dia 17 de fevereiro, às 18h30, o Baile da Maga. Um show vibrante, que traz os principais sucessos de carreira que consagram a artista nos seus 34 anos de trabalho.

Transmitida ao vivo pelo Multishow, canal fechado, e pelo YouTube – canais Música Multishow e Margareth Menezes, a apresentação terá duas horas de duração e contará com participações de Cortejo Afro, Jau, Tatau e outros convidados.

Além do Baile, Margareth lançou na última quinta-feira, uma programação especial de Carnaval em suas redes sociais, com fotos, vídeos, melhores momentos de Carnavais passados, playlist especial e interação direta com seus fãs e seguidores. Ainda durante a semana, a artista abriu seu Carnaval participando da live de Daniela Mercury, na sexta-feira (12), participou do Carnavaranda Tropical promovido pela Devassa no domingo (14), e participa da live do Olodum, hoje, terça-feira (16).

“Este ano o Carnaval está bem diferente em meio ao cenário de pandemia. No momento, a prioridade é o cuidado e a preservação da vida e da saúde. Esse Carnaval será na segurança e recolhimento de nossas casas, que é a única alternativa possível. Nosso povo e nossa cultura carnavalesca têm a música como a mola mestra para tudo isso acontecer e, através dos shows virtuais, a música vai chegar com energia e como uma mensagem de esperança, tão importante nesse momento”, afirma Margareth Menezes.

Com edições anteriores em festas carnavalescas de todo o Brasil, o Baile da Maga traz no repertório uma seleção de hits que marcam a trajetória artística de Margareth Menezes. Além da icônica “Faraó” – gravada em 1987, sucesso imediato como tema do Carnaval do Olodum e principal faixa do primeiro disco de Margareth, que vendeu mais de 100 mil cópias -, ela leva ao palco as canções “Elegibô – Um Canto de Ifá”, “Dandalunda”, “Toté de Maianga”, “Alegria da Cidade”, “Selei”, “Me Abraça e Me Beija”, entre outras.

Margareth Menezes afirma e dá voz ao afro-urbano brasileiro e é considerada a principal representante do afropop brasileiro, conceito que conduz sua carreira. Em mais de três décadas de trabalho, já são 17 obras lançadas, entre LPs, CDs e DVDs, e 23 turnês internacionais por todos os continentes do mundo. Uma das artistas brasileiras mais ouvidas internacionalmente, reverbera em seu trabalho a ancestralidade afro ao mesmo tempo em que se conecta a um vasto e moderno universo de possibilidades rítmicas.

Acompanhe tudo no Instagram @margarethmenezes

Luedji Luna

O Festival Oferendas chega a 10ª edição com um novo formato, apostando na inovação que os novos tempos exigem, respeitando o próximo e celebrando a arte que nos salvou em momentos difíceis.

Com essa vibração, o Oferendas será realizado dias 01 e 02 de fevereiro de 2021 e traz o conceito de Doc Live, festival virtual com apresentações musicais, performances e experimentações audiovisuais. Mantendo a tradição, o Oferendas traz o melhor da música de vanguarda local e nacional e promove encontros especiais, tendo na programação: Hiran com Nessa e Ian Cloud, Metá Metá com Alessandra Leão, B Negão com Alice Caymmi, Ed Brass, Marcela Bellas, Zé Manoel com Luedji Luna, Josyara com Iara Rennó, Nara Couto e Márcia Castro com Margareth Menezes.

A transmissão será ao vivo no canal do YOUTUBE Lála Casa de Arte, dia 01/02 a partir das 18h e dia 02/02 a partir das 15h. O Festival é uma realização Lálá Casa de Arte com produção da Maré Produções Culturais e direção audiovisual da Movida Conteúdo.

O conceito de Doc Live foi criado por Dayse Porto, do Movida Conteúdo, e é um hibrido de shows ao vivo, performances e minidocs contando a história dos 10 anos do Oferendas e a relação do festival com a Festa de Iemanjá. Os minidocs são registros audiovisuais contendo as imagens de arquivos das outras edições do Festival e os depoimentos dos artistas que já participaram dessa celebração.

A curadoria se inspirou na ideia do sagrado para esta edição, e com ela a ideia de acolhimento, da maternidade trazida por Iemanjá, a grande mãe. “E junto com essa ideia da maternidade, do acolhimento, a transformação, pois estamos falando da história em um momento completamente diferente.”, diz Dayse.

Como idealizador do Festival e gestor do Lálá Casa de Arte, Luiz Ricardo Dantas comenta, “Chegar a 10ª edição é um momento muito forte, como o firmamento de um momento histórico, uma história e que deu certo e que vem como uma premiação. O Festival Oferendas veio como um agradecimento a Iemanjá pelo Lálá estar no Rio Vermelho, um lugar de encontros e esses encontros se transformam em um grande presente.”

Nara Couto por Edgar Azevedo

Como oferendas artísticas a Iemanjá, os artistas criaram apresentações especiais para o Festival. Hiran fará uma homenagem AFROFUTURISTA para Iemanjá; Nara Couto traz o show Brilho do Mar, de forma quase acústica, se apresenta junto a um piano e percussão; Ed Brass junto com o músico e luthier baiano Rafael Kalaunga, traz uma obra audiovisual única em homenagem a rainha do mar; Josyara se apresenta no formato violão e voz junto com Iara Rennó; Zé Manoel traz um pocket show cantando algumas canções de seus últimos álbuns, com participação do músico baiano Ícaro Sá e da cantora Luedji Luna, que irá apresentar também algumas canções de seu novo trabalho; Márcia Castro traz “Louvação”, uma apresentação com muita baianidade e fé junto com Margareth Menezes. Elas se encontram quase um ano depois do lançamento do sinlge “Arco-Íris do Amor”, primeira faixa do seu novo trabalho Axé.

Margareth Menezes

O público também será presenteado com uma mistura de ritmos trazidos por importantes Djs do Brasil: Dj Tutu, Dj Riffs, Dj Jerônimo e Dj Ubunto. Este ano, terá o Balaio Virtual com o intuito de criar redes entre amigos e artistas com o Lálá, uma apresentação que ligará São Paulo, Pernambuco e Salvador entre o Dj e Vj Mozart e a poeta Laura Castro e a performance LAVAGEM, criação de Olga Lamas e Raissa Bonfim, em seu 5º ano de parceria com o Oferendas.

O Balaio Virtual é uma criação da atriz e performer Paula Carneiro e este ano acontecerá em formato digital com curadoria da artista visual e sonora Andrea May. O Balaio é uma ação integrada ao Festival Oferendas e tem intuito de conectar as redes de amigos e artistas locais, nacionais e internacionais do LÁLÁ Casa de Arte.

A curadora, para esta 10ª edição, está selecionando imagens e peças de audiovisual – fotografias, ilustrações, performances, poesias, artes cênicas, dança e música, entre outras linguagens – para compor a representação simbólica de um Balaio de Oferendas, “deixei livre a interpretação de cada artista para esta saudação de fé em tempos de enfrentamentos e dúvidas, mas seguiremos vibrando nas boas energias da rainha do mar”, diz May.

Este ano, Iemanjá receberá uma oferenda muito especial, uma oferenda que conectará São Paulo, Pernambuco e Salvador. A ação artística criada pelo DJ e VJ Mozart, pernambucano radicado em São Paulo, com participação da poeta baiana Laura Castro será uma apresentação audiovisual imersiva. Mozart vai montar um estúdio em sua casa com cenografia e iluminação, será uma caverna marítima e submersa dentro da sala, onde terá peixes, sereias e outros elementos visuais conectados com o festival. As imagens serão projetadas nas paredes de sua casa e em um paredão da Rua da Consolação, uma das mais movimentadas de São Paulo. Laura trará a intervenção poética LUCAIYÁ, sobre o rio que atravessa Rio Vermelho e desemboca no mar. O que o LUCAIYÁ nos diria em fevereiro de 2021? O que nos dizem as águas no socorro de sua sobrevivência? Um riomar, como um corpo só, o Lucaia é aqui escutado como um ancestral vivo que na sua força e sabedoria prestamos nossa reverência, no encontro das divindades que regem suas águas, Oxum e Yemanjá. LUCAIYÁ é uma pesquisa artística de Laura Castro em parceria com Karla Brunet, abrigada no ECOARTE (IHAC/UFBA).

LAVAGEM, performance criada por Olga Lamas e Raissa Bonfim, estará presente no Festival em sua 5ª. Edição. Performance surgida em 2016 como parte das ações criativas do projeto Loucas do Riacho, evoca memórias, segredos, dores, gozos, silêncios e gritos de mulheres em comunhão na intenção de “lavar”, fissurar e abrir brechas nos habituais modos de existir (pré-fixados pelo patriarcado), ativando uma escuta sensível aos vestígios negligenciados da história “oficial” e investigando as marcas de violência que compõem tanto as mulheres quanto o espaço/cidade que elas habitam.

Todo um percurso artístico de convocação dessas instâncias é realizado durante a oficina, que culmina numa performance-oferenda de entrega de cabeças de flores à Iemanjá. Este ano, será um processo continuado que se estenderá por 21 dias até o dia 02 de fevereiro, com sugestões diárias de micro-performances rituais com a frase “Todo dia é de cuidar do coração do mar: micro-performances rituais para Iemanjá”, e é fruto da compreensão de que a oferenda é um modo de ativar as vias de comunicação com as forças materiais e invisíveis que nos regem. Entre os desafios estão: encontrar o fio da coletividade através da virtualidade; o de reconhecer as potências dos encontros propiciados no ambiente online sem negligenciar os encontros sutis que só podem ser vividos no tempo off-line; o de reelaborar sentidos que ativem a potência de estar viva; o de desembaraçar o novelo que une o cuidado ao medo, sabendo diferenciar quais são os atos e pensamentos que precisam ser alimentados numa atitude constante de cuidado consigo e com os outros.

O Festival tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal.

OBS: O Festival Oferendas Digital acontecerá apenas no ambiente virtual e seguirá todos os protocolos recomendados pela OMS e Ministério da Saúde para combater a pandemia (uso de máscaras e álcool em gel, e distância mínima de 1,5 metros entre as pessoas). Todos os artistas e equipe de produção serão testados antes dos shows transmitidos pelo canal do Lálá Casa de Arte no Youtube.

Serviço:
FESTIVAL OFERENDAS 2021
Data: 01 e 02 de Fevereiro
Transmissão: https://www.youtube.com/user/lalamultiespaco
01/02/2021
Início 18h Marcela Bellas
Ação Artística Laura Castro e Mosaum
Metá Metá convida Alessandra Leão
Josyara com Iara Rennó
Márcia Castro convida Margareth Menezes
DJ Riffs
02/02/2021
Início 15h. Hiran convida Nessa e Yan Could
B Negão convida Alice Caymmi
Nara Couto
Zé Manoel convida Luedi Luna
DJ Jeronimo
DJ Tutu
Dj Ubunto

ARTISTAS
1º DIA
ED BRASS – Artista sonoro, pesquisador e improvisador brasileiro, Edbrass Brasil atua em diversas áreas criativas, numa colaboração de mais de 20 anos com artistas da música, dança, literatura e performance. Na área musical, iniciou sua trajetória nos anos 90, integrado o universo da música afro-diaspórica produzida na Bahia, participando ativamente de diversos movimentos urbanos. Já se apresentou em festivais do México, França, EUA, Suíça, Alemanha e Brasil (Novas Frequências, Improfest, Digitália, Festival Oferendas), dentre outros. Em seu trabalho artístico atual, 7 Flechas, desenvolve uma pesquisa com a manipulação e colagem de gravações de campo, aliado ao uso de cantos e instrumentos de sopro não-convencionais. O interesse pela utilização de materiais orgânicos nas suas performances em 2020, marcando uma reaproximação do artista com a arte ambiental, rendeu convites para integrar o programa Convida do IMS, uma publicação no México, além do comissionamento da obra por festivais da Argentina e Suíça. Para o Festival Oferendas 2020, Edbrass convidou o músico e luthier baiano Rafael Kalaunga, para juntos produzirem uma obra audiovisual única em homenagem á rainha do Mar. Os artistas trabalharão a partir do elemento água, reverenciando sua força também como material criativo! Odoyá!

METÁ METÁ -O som do Metá Metá propõe uma maneira particular de cantar e tocar instrumentos, com ênfase nos arranjos rítmicos e polifônicos. Desde o primeiro disco, a banda chama atenção com a maneira com que mostra suas influências musicais que passam pela música brasileira, free jazz, música africana e rock. Metá Metá já se apresentou em importantes festivais internacionais com Transmusicales, Roskild e Primavera Sound e já dividiu palco com nomes como Kraftwerk e Nick Cave. Em 2016 Metá Metá ganhou o prêmio APCA (associação paulista de críticos de arte) de melhor disco. Metá Metá é considerado uma das bandas mais expressivas da atual música brasileira e já ganhou críticas elogiosas em veículos como The Guardian, The Wire e Idependent.

Josyara

JOSYARA – É cantora, compositora, instrumentista e arranjadora. Em 2018, lançou, com patrocínio do Natura Musical, o álbum “Mansa Fúria” trazendo em sua composição aspectos que reforça as suas raízes ribeirinhas e suas conexões com o mundo. Foi indicada a artista revelação no Troféu APCA – Associação Paulista de Críticos de Arte, entrando também em diversas listas de melhores disco do ano, dando a Josyara um sólido patamar de destaque no cenário musical brasileiro. No ano seguinte, em 2019, foi indicada ao Prêmio Multishow: Revelação do ano. Em parceria com Giovani Cidreira (BA) lançou em março 2020 o album Estreite, com produção musical de Junix11. Já em cenário de pandemia se junta a também baiana, Pitty, em um relançamento da música Anacrônico. Transmutando diferentes Bahias em filtros contemporâneos, Josyara, atualmente se dedica na produção musical do seu novo trabalho.

IARA RENNÓ – Cantora e compositora com mais de 100 músicas gravadas, Iara Rennó tem entre seus intérpretes Elza Soares, Ney Matogrosso, Gaby Amarantos, Jaloo, Ava Rocha, Virgínia Rodrigues e Lia de Itamaracá. Além disso, a artista atua também como instrumentista, arranjadora, atriz, poeta, diretora artística, diretora e produtora musical. Em 2019 trabalhou principalmente em dois grandes projetos, os musicais Macunaíma Ópera Tupi – Transcriação (SESC Vila Mariana, SP, fevereiro) e Pretoperitamar – O Caminho Que Vai Dar Aqui (SESC Pompéia). AfrodisíacA, seu mais novo projeto intersemiótico, reúne poesia, música, videoarte, websérie e até gastronomia. AfrodisíacA – o álbum – é um híbrido de música e poesia e foi lançado em outubro de 2020. Além deste, sua discografia solo inclui os discos Iaiá e os Erês (ybmusic, 2018); ARCO (ybmusic/ Selo Circus, 2016); FLECHA (ybmusic/ Selo Circus, 2016); IARA (Joia Moderna, 2013); Macunaíma Ópera Tupi (selo SESC, 2008, disco feito exclusivamente a partir da musicalização de trechos da obra original de Mário de Andrade).

DJ MOZAUM – Um artista, várias artes. Conhecido nas pistas com o DJ Mozaum, Mozart Santos é artista plástico consagrado no estado, produtor cultural, VJ e DJ. Radicado no Recife soma anos como agitador cultural da cidade. Mozart é criador de grandes festas que renovaram e movimentaram a cena do Recife, à exemplo da clássica Festa Ai Meu Corassaum e do Festival Open Rua. Brasilian bass, disco music, anos 80 e 90, pop, samba, carimbós, mashups e ritmos eletrônicos são alguns dos estilos musicais que compõem o set eclético, divertido e de alta qualidade de Mozart Santos, que imprime no seu trabalho de DJ, a versatilidade de seu trabalho de artista.

Márcia Castro

MÁRCIA CASTRO – Em 2006, conquistou o Braskem de Cultura e Arte, maior prêmio do cenário independente da música baiana, iniciando assim a gravação do seu 1º CD, “Pecadinho”, com produção musical de Luciano Salvador Bahia. Márcia foi convidada pela cantora argentina Mercedes Sosa para participação em seus shows na Alemanha, Israel e Brasil, passando pelas principais capitais do país. Em São Paulo, em 2012, a cantora lança o seu segundo álbum “De pés no chão”, produzido por Guilherme Kastrup e Rovilson Pascoal, através do programa Natura Musical, que também lhe agraciou com uma turnê por 6 capitais do país. Em 2014, Marcia Castro lança o seu terceiro álbum, “Das Coisas que Surgem”, com produção musical do paulista Gui Amabis e distribuição da Sony Music. Em paralelo a sua carreira autoral, Marcia promoveu nos verões baianos, por 4 anos consecutivos, o projeto “Pipoca Moderna”, reunindo no mesmo palco diversos artistas da música brasileira como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Ney Matogrosso, Otto, Baby do Brasil, Luiz Melodia, Elza Soraes, dentre outros. Em 2016, a cantora iniciou o projeto musical intitulado ELETROBAILADA, fundindo ritmos brasileiros e baianos à sonoridade eletrônica. Esse trabalho foi embrião do seu quarto disco, TRETA, produzido pelo baiano Marcos Vaz, radicado em São Paulo, com direção criativa de Giovanni Bianco e lançado pelo selo Joia Moderna, do DJ Zé Pedro. Agora, Marcia prepara-se para o lançamento do seu quinto álbum, intutulado AXÉ, um mergulho na sonoridade da música baiana dos anos 90, com direção artística de Marcus Preto, produção musical de Lucas Santtanna e Letieres Leite.

MARGARETH MENEZES – É da representatividade de um fazer musical urbano e com base ancestral fincada nas raízes afro-brasileiras que se fazem os 34 anos de carreira de Margareth Menezes. Uma das vozes mais potentes da música nacional, a cantora e compositora vive um novo momento de sua trajetória artística com marcos importantes: foi indicada pela quarta vez ao Grammy, a maior premiação de música do mundo; atuou como protagonista em um seriado de streaming voltado para a população negra; e foi nomeada embaixadora do Folclore e da Cultura Popular do Brasil pela IOV/UNESCO. O álbum mais recente, “Autêntica”, lançado em 2019, já anunciava um prelúdio de novos fazeres. Produzido onze anos após seu último disco em estúdio, a obra é uma celebração às mulheres e às questões sobre negritude, além de uma ode à faceta compositora de Margareth. São 13 canções, entre autorais e de compositores parceiros, que perpassam pela feminilidade e conceitos afins. Produzido por Tito Oliveira e gravado em quatro cidades do mundo – Salvador, São Paulo, Nova Iorque e Paris -, o disco foi indicado ao Grammy Latino 2020 na categoria de Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa. Em mais de três décadas de trabalho, já são 17 obras lançadas, entre LPs, CDs e DVDs, e 23 turnês internacionais por todos os continentes do mundo. Uma das artistas brasileiras mais ouvidas internacionalmente, reverbera em seu trabalho a ancestralidade afro ao mesmo tempo em que se conecta a um vasto universo e moderno de possibilidades rítmicas. Atualmente, trabalha o show Afropop, com sucessos que a consagraram como principal representante do gênero no Brasil e que traz músicas que hits como “Faraó”, “Dandalunda”, “Elegibô”, “Toté de Maianga”, “Alegria da Cidade” e as novas “Canto da Massa” e “Todo Mundo’. Além dele, explora outras vertentes que sempre foram constantes e paralelas em sua carreira nos shows: Autêntica, com canções do novo disco, Para Gil e Caetano, um resgate do DVD gravado em homenagem aos dois grandes artistas baianos, Rebeldia Nordestina, que reúne músicas de gerações de compositores do Nordeste.

2º DIA

Hiran

HIRAN – É um rapper, cantor e compositor de Alagoinhas, Bahia, que vem ganhando os palcos e holofotes ao redor do Brasil. Já tendo dividido palcos e microfones com artistas como Caetano Veloso, Glória Groove, Ludmilla e Baianasystem, e já com dois discos bem sucedidos no mercado independente da música (“Tem Mana no Rap” e “Galinheiro”), ‘as portas foram abertas’ por e para Hiran.

Nêssa

NÊSSA – Os fãs costumam dizer que ela é a Beyoncé do pagodão baiano. A carreira de Nêssa começou em 2018 com o lançamento de três singles autorais: “Só vem”, “Hard” e “Não ando só”. Dois anos depois, ela já estava puxando trio ao lado de Pablo Vittar e participando do Carnaval do Psirico. Fez parcerias com ÀTTØØXXÁ , A Dama do Pagode, Nininha Problemática, Yan Cloud e Zamba fortalecendo a cena baiana e mostrando como é fortemente conectada com suas raízes. No início de 2021 já chegou forte com o projeto “Bota no repeat”, que traz uma série de lançamentos mensais. O primeiro single, “Atrevida”, chega nas plataformas digitais com participação de O Poeta. “Trago muitas influências da música periférica mundial, principalmente do pagodão que faz parte da minha vivência. Mas, o funk, o afrobeat e o trap são gêneros que também influenciam no meu som”, conta a cantora e compositora.

Yan

YAN CLOUD – Surgiu na cena em 2015 com o lançamento de vários singles. Em 2017, lançou o EP “Alívio”, primeiro trabalho solo, que ficou em oitavo lugar entre os melhores álbuns baianos do ano, em votação popular no site Elcabong. Em 2018, foi destaque na playlist oficial do Spotify R&B Brasil e a capa da playlist Rap Sex Tape. Em 2019, em parceria com Nêssa e Nininha Problemática, lançou a música “Que Calor” que atingiu a marca de 253 mil streams no Spotify. Daí em diante, foram participações no carnaval, turnê pelo Sudeste juntamente com Faustino Beats e, no final do ano, cantou no Festival da Virada Salvador. Em 2020, lançou a canção Aquele Swing em colaboração com Nêssa, ÀTTØØXXÁ e Zamba, que atingiu a marca de 690 mil streams no Spotify, e ganhou uma coreografia feita pelo FitDance que teve 244 mil views no canal. Participou em todos os dias do carnaval no trio do Psirico e Pablo Vittar, lançou clipe da música Bafana, que tem mais de 53 mil visualizações no YouTube, e seu segundo álbum “Pinkboy” que já conta com mais de 110 mil players no Spotify.

NARA COUTO – Dançarina, cantora, compositora e pesquisadora das culturas africanas e afro-brasileiras. A artista, que nasceu no bairro do Curuzu, em Salvador, começou a pesquisar, ainda adolescente, sobre a relação da musicalidade baiana com o continente africano. Influenciada pelas batidas do bloco afro Ilê Aiyê, se especializou em dança afro contemporânea. Atuou no Balé Folclórico da Bahia e viajou com grandes artistas da música como Daniela Mercury, Ivete Sangalo e Margareth Menezes, até́ ingressar na Orquestra Afro Sinfônica, em 2009, como vocalista Mezzo Soprano. Em 2018, lançou seu EP “Contipurânia”, com cinco canções, com forte referência à ancestralidade e suas raízes.

ALICE CAYMMI – Cantora, compositora e atriz. Em 2012, lançou seu primeiro álbum autoral, Alice Caymmi (Kuarup/Sony Music). Em 2014, ano que lançou Rainha dos Raios (Universal Music), a cantora ganhou o Prêmio Multishow na categoria Versão do Ano com a música “Homem” (CaetanoVeloso). Em 2015, foi uma das atrações do Palco Sunset, no Rock inRio, e arrancou elogios de crítica e público. Em 2016, lançou o DVD do Rainha, contemplado pelo Prêmio da Música Brasileira com o Melhor DVD, o show teve direção do idealizador e diretor criativo do SPFW, Paulo Borges. Agora, apresenta como compositora, parcerias com artistas como Pabllo Vittar, Luísa Sonza, Fafá de Belém, Cleo, Rafa Dias (ÀTTØØXXÁ), entre outros. Em 2018, lançou o terceiro álbum de estúdio, Alice (Universal Music), mergulhado no universo pop, um disco de transição estética, com parcerias inéditas como Ana Carolina (Inocente), Rincon Sapiência (Inimigos) e Pabllo Vittar (Eu Te Avisei). Em 2019 lançou ‘’Electra’’ pelo selo Joia Moderna Discos, um álbum voz e piano, gravado em apenas dois dias deixando um marco na produção musical.

Zé Manoel

ZÉ MANOEL – Zé Manoel é um pianista, compositor e cantor pernambucano, gravado por artistas como Ana Carolina, Elza Soares, Fafá de Belém. Ele tem 3 discos e um DVD lançados no Brasil, sendo 2 editados no Japão. Delírio de um Romance a Céu Aberto (2016), vencedor do Prêmio da Música Brasileira na categoria Projeto Especial. Em 2019, lançou o DVD ao vivo, homônimo, com participações de Virgínia Rodrigues, Mariana Aydar, Ava Rocha, dentre outros nomes, com direção do também premiado Paulo Borges. O álbum Canção e silêncio (2015), lançado através do edital Natura Musical, produzido pelo saudoso Carlos Alberto Miranda e por Kassin, teve uma edição japonesa, lançada pelo selo Core PORT, figurando nas listas de melhores lançamentos de 2015 no Japão e com vasta cobertura por revistas especializadas Em Outubro de 2020, lançou seu quarto álbum, intitulado Do Meu Coração Nu, com participações de nomes como Luedji Luna, do maestro Letieres Leite (Orquestra Rumpilezz), da cantora norte americana Gabriela Riley, num projeto onde aborda questões raciais, através de críticas sociais, do amor preto, do diálogo com outros artistas e pensadores pretos, com o intuito de reconstruir as histórias perdidas na diáspora africana.

LUEDJI LUNA – Cantora  baiana, Luedji Luna apresenta um trabalho sofisticado e ousado transitando entre o jazz, a MPB e os ritmos africanos em canções que abordam principalmente a identidade afro-brasileira. Lançou seu primeiro disco “Um Corpo no Mundo” em 2017, contemplado com o Prêmio Afro e Prêmio Bravo na categoria Revelação. Sua mais recente estreia foi o álbum “Bom Mesmo é estar debaixo d’água”, em 2020. O trabalho recebeu o prêmio de melhor disco no WME Awards e despontou em diversas listas de melhores discos do ano.

O álbum “Autêntica” acaba de brindar Margareth Menezes com uma indicação ao Grammy Latino 2020, na categoria de Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa. A anúncio foi feito através do site oficial da premiação, que divulgou a lista dos 53 indicados na manhã desta terça-feira (29).

Muito empolgada, a cantora e compositora não escondeu a sua felicidade quando soube de mais uma indicação ao Grammy.

“Estou muito feliz. Só o fato de estarmos selecionados, pra mim e pro meu selo Estrela do Mar, lançado em 2005, já é muito válido. Obrigada a todos que participaram do projeto ‘Autêntica’. Obrigada, Tito Oliveira, todos os compositores e parceiros, aos arranjadores, os músicos e, é claro, aos meus fãs maravilhosos. A equipe técnica e produção, a equipe de divulgação e a Natura Musical pela oportunidade. Obrigada, meu Deus”, celebrou.

Esta é a segunda vez que a artista baiana é indicada ao Grammy Latino. Em 2006, o disco “Pra Você” recebeu a indicação de Melhor Álbum Brasileiro de Música Pop. Já no Grammy Awards, o disco “Kindala” foi indicado em 1993. Anos depois, em 2007, Margareth voltou a ser indicada, desta vez em duas categorias, a de Melhor álbum Brasileiro de World Music e Melhor álbum de Música Regional Brasileira, por “Brasileira ao Vivo: Uma homenagem ao Samba Reggae”.

Lançado no final do ano passado pelo selo Natura Musical, através do programa Fazcultura, do Governo da Bahia, “Autêntica” marcou o final de um intervalo de 11 anos sem um álbum inédito, trazendo a bandeira do afropopbrasileiro, uma temática que a cantora e compositora tem abordado frequentemente, mas associada ao universo das mulheres negras.

“No meu trabalho, recebo influências e informações da Tropicália, do rock, dos sons eletrônicos, da mistura rítmica que se observa na contemporaneidade da música brasileira. O afropop é um amálgama de tudo isso. Além do mais, a Bahia sempre foi plural musicalmente”, explica.

Acompanhe a artista no Instagram @margarethmenezes

foto José de Holanda


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