quarta-feira, 24 abril 2024
Racletto
Tags Posts tagged with "Lazzo Matumbi"

Lazzo Matumbi

Foto de Lucas Cordeiro

Cantora disponibiliza seu aguardado disco com participações de Lazzo Matumbi, Theodoro Nagô e Xênia França

A cantora maranhense radicada na Bahia Iuna Falcão tem mostrado em seus lançamentos o poder da sua voz expressiva, autêntica e contemporânea. Representando a nova MPB – Música Preta Brasileira, a artista lança hoje seu aguardado álbum “Transe”, com um encontro diaspórico entre os gêneros ancestrais maranhenses e as programações do synth-pop.

O projeto chega às plataformas acompanhado de visualizers em seu canal do YouTube, trazendo no repertório trabalhos com Lazzo Matumbi, Theodoro Nagô e Xênia França. O primeiro álbum de Iuna tem direção musical e arranjos de Lucas Cirillo, e já chegou com as canções “Silêncio” e “Segredo Solar” indicadas aos prêmios Multishow e Rádio Educadora, respectivamente.

“O conceito do álbum gira em torno da presentificação de ancestrais vivos, seja através  das letras, ou através das referências musicais expressas na melodia e no arranjo. O tema principal a ser abordado, além da força da mulher negra, é a cultura maranhense. A estética que buscamos trazer está baseada nos instrumentos percussivos maranhenses, mas carrega também referências do hip hop dos anos 90 na bateria, juntamente com os sintetizadores do teclado que trazem uma energia futurística”, diz.

Em uma breve descrição sobre Transe, Iuna disserta que os arranjos foram criados com base no estudo dos sistemas de claves rítmicas do saudoso maestro Letieres Leite, o UPB-Universo Percussivo Baiano. Traduzindo os princípios das claves, oralidade e circularidade para a linguagens contemporâneas, as músicas do álbum assumem uma perspectiva visual, que honra a diversidade cultural de São Luís-MA.

Transe é uma narrativa sonora sobre as referências de vida de Iuna. Na chegada, o som se apresenta como jazz, R&B cibernético maranhense, mas depois segue polifonia das linguagens territoriais. “É o boi do Maracanã e de Leonardo festejados desde sempre, são as aparelhagens da Estrela do Som ou o cacuriá de dona Teté, em outro ponto é a chegança em Salvador, mas também é a lembrança do grave do tambor onça que agora é assumido pelo baixo de Be-Atrz”. 

As máquinas de ritmo tocam o batuko de cabo-verde, e o piano eletrônico de Vitor Arantes brinca com os timbres atualizando o tempo-agora. Os arranjos de bateria foram criados tendo como referência as sonoridades do neo-soul, após a revolução rítmica proposta pelas colagens geniais de J-Dilla. O mestre Carlos Bala e os geniais Daniel Pinheiro e Kau Caldas assinam a linguagem da bateria. A percussão é telúrica, no chão, como ponto de aterramento, e as vezes timbrada eletronicamente. O mestre Vihdavice assina todos os instrumentos maranhenses e timbres, e o sotaque baiano em “Silêncio” e “Não Tempo” ficou por conta de Riccardo Braga.

As composições são assinadas por Lucas Cirillo e Iuna Falcão, mas também tem letra de Luedji Luna e Héloa. Refletindo sobre a natureza das coisas  e  concebendo a negritude nesse lugar de criação, o álbum é recortado por interlúdios que contam um pouco sobre as encruzilhadas sonoras percorridas até aqui. Os interlúdios foram pensados para promover uma experiência única para cada pessoa, modificada ao público escolher escutar o álbum faixa-a-faixa ou no modo aleatório.

.

O álbum começa pela vinheta do Boi de Maracanã, seguido por Feito Duna, primeira faixa do disco, que carrega o nome de Iuna na letra, mas também por ter uma energia de mistério, revelação, algo a ser descoberto. A segunda faixa é o primeiro feat a ser revelado. Escarlate traz o feat com Theodoro Nagô e carrega abertura de vozes, com uma melodia super envolvente que dá a sensação de crescente no disco, mostra que há uma história a ser contada.

A quarta faixa, Segredo Solar, já é conhecida pelo público. É uma das músicas já lançadas que antecedem o disco e que fala sobre o dom de ter poesia no olhar, principalmente quando se trata da natureza, que é algo pelo qual Iuna ama escrever e cantar.

Nessa parte do álbum, outra vinheta como uma fita gravada faz o interlúdio para a próxima canção, Transe, música que nomeia o disco, “justamente por ter esse efeito sobre mim, e conseguir levar o público a sentir esse mesmo transe, sentir envolvimento com todas as faixas, e trazer profundidade as sensações que o disco leva a sentir”.

Outra canção conhecida por estar no EP homônimo, Nosso Jardim é uma música que fala sobre amor, sobre se deixar sentir, se permitir. Tem uma levada gostosa e envolvente, é uma canção muito aclamada pelo público

Vendaval é uma canção escrita em criolo, que carrega toda a potência dos tambores maranhenses, chega a ser uma das canções do disco que mais representa essa musicalidade. Seguido de Estrela, que foi lançada recentemente com uma roupagem diferente e tem participação de Xênia França. É uma canção que fala sobre a força feminina, e o sagrado (através da energia das yabás).

A décima faixa, Silêncio, é composição de Luedji Luna e Héloa, e carregada de significados. “Buscamos trazer ela para o universo baiano, porém sem deixar de mostrar outras referências como o jazz, e outros estilos musicais predominantemente negros”. A faixa foi indicada ao Prêmio Multishow na categoria Brasil.

Em uma vinheta de reggae, abre espaço para Não Tempo, que fala diretamente sobre o tema do disco, a presentificação dos ancestrais vivos, por isso é um feat com Lazzo Matumbi, uma das maiores referências musicais de Iuna, e traz o charme do reggae maranhense.

Fechando Transe, antes da última faixa, a Cantiga Vihdavice abre pra À Maria, que apresenta a energia de canção de ninar. “Fala sobre o acalante de Iemanjá com seus filhos, então utilizamos muito dos synths para trazer essa sensação de água de mar, de leveza e delicadeza”, finaliza Iuna.

O novo show do cantor e compositor Lazzo Matumbi, que recentemente celebrou seus 40 anos de carreira, ganhou do artista o nome de uma das suas canções: “Pra Gente Dançar”. Como ele próprio diz, “o evento também será uma oportunidade de reencontro, para botar o papo em dia, matar a saudade e retomar os nossos laços de afeto, amizade e convivência social”.

O show é um grande baile dançante, plural e agregador, em que o artista faz releituras de canções consagradas na voz de outros intérpretes, a exemplo de Roberto Carlos, Chico Buarque, Ana Carolina, Chico César, entre outros… Porém, inclui no repertório grandes sucessos de sua carreira.

Há quatro décadas a voz do cantor e compositor Lazzo Matumbi ecoa para muito além de sua música, sempre poeticamente engajada entre a vida, a arte e o ativismo negro. De corpo e alma, o artista vem se tecendo, ao longo de suas experiências e processos criativos, a partir de uma profusão de gêneros de matriz africana, como o samba, o reggae, ijexá, o soul e diversas outras sonoridades incorporadas à sua verve ancestral negra.

A versatilidade do artista transita por muitos ritmos e estilos, que encontram na sua voz interpretações repletas de nuances, de improvisações e de muita emoção. São inúmeras camadas e facetas, ora romântica, ora questionadora, ora festiva… Mas sem perder de vista a sua essência e a sua visão de mundo.

SERVIÇO

Show “Pra Gente Dançar” – com Lazzo Matumbi

Local: Largo Quincas Berro D’Água – Pelourinho

Dia/horários: 05/08 (sexta-feira), às 21h.

Ingressos à venda no Sympla

Primeiro lote: R$ 70,00 (inteira) e R$ 35,00 (meia-entrada)/ Até 17 de julho

Segundo lote: R$ 80,00 (inteira) e R$ 40,00 (meia-entrada)/de 18 de julho a 05 de agosto

Classificação: livre / Realização: empresário Arthur Dazzani /Produção: Arthur Dazzani e LZZ Produções Artísticas

Redes sociais: Instagram – @lazzomatumbi / www.facebook.com/lazzomatumbi / www.youtube.com/LazzoMatumbi40anos

Foto Caio Lirio

 

Wanda Chase bate um papo nessa quarta-feira dia 28 de julho a partir das 20h no Instagram da jornalista com o cantor e compositor Lazzo Matumbi sobre os seus 40 anos de trajetória musical, artística, política e ativista, que no final deste mês de julho serão celebrados com o lançamento do álbum “ÀJÒ” (lê-se AJÔ).

O álbum estará disponível em todas as principais plataformas digitais de streaming, no dia 30 de julho. Já no dia seguinte (31), será realizada uma live do artista com a participação do guitarrista e multi-instrumentista virtuose Felipe Guedes (co-produtor musical do disco), através do canal do cantor no youtube.

Ainda este mês de julho será lançado um videoclipe, com direção de Urânia Munzanzu, da música “14 de Maio” – composta em parceria com o saudoso Jorge Portugal e que se tornou um dos hinos das comemorações do Dia Nacional da Consciência Negra. Urânia, que também assina a direção de um documentário sobre Lazzo, fará uma participação na live para falar sobre o processo de produção do videoclipe e do filme.

Lembrando que a live dessa quarta, contará ainda com a presença da cineasta Urânia. Aproveite para seguir @chase.wanda @lazzomatumbi e @munzanzuurania.

O projeto é um dos contemplados pelo Prêmio Anselmo Serrat de Linguagens Artísticas, da Fundação Gregório de Mattos, Prefeitura Municipal de Salvador, por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, com recursos oriundo da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal.

 

Os 40 anos de trajetória musical, artística, política e ativista do cantor e compositor Lazzo Matumbi serão celebrados com o lançamento do nono disco da sua carreira: intitulado “ÀJÒ” (lê-se AJÔ).

O álbum estará disponível em todas as principais plataformas digitais de streaming, no dia 30 de julho. Já no dia seguinte (31), será realizada uma live do artista com a participação do guitarrista e multi-instrumentista virtuose Felipe Guedes (co-produtor musical do disco), através do canal do cantor no youtube. Ainda no mês de julho será lançado um videoclipe, com direção de Urânia Munzanzu, da música “14 de Maio” – composta em parceria com o saudoso Jorge Portugal e que se tornou um dos hinos das comemorações do Dia Nacional da Consciência Negra.


Àjò é uma palavra de origem yorubá cuja tradução para algumas etnias africanas significa “jornada”. No Brasil Àjò adquiriu um significado que é diferente da Nigéria, que para a comunidade negra e para a luta antirracista se traduziu como união.

No repertório do disco, canções autorais inéditas e releituras de canções próprias, como uma nova roupagem para “Djamila” (Lazzo Matumbi/Ray César) – que em 1981 foi batizada com o título de “Salve a Jamaica”. E também a música“14 de maio” que reflete as mazelas da abolição no Brasil. O disco conta ainda com as participações das cantoras Larissa Luz, Luedji Luna, do maestro Bira Marques e do rapper BNegão. A produção do projeto é da Giro Planejamento Cultural em parceria com LZZ Produções Artísticas.

“Esse é um disco de resgate dos meus 40 anos de caminhada, onde trago as experiências vividas, reflexões e acolhimentos adquirido ao longo da minha trajetória. Através da minha Ancestralidade chego aos dias de hoje, agasalhado pela música com o mesmo carinho, respeito e tranquilidade para preparar um material livre das exigências mercadológicas. Com a satisfação da alma, deixando fluir o que de melhor eu possa oferecer para chegar aos corações de quem sempre adubou com carinho e aplausos de emoção a minha história musical e cada peça esculpida na passarela dos sonhos. Trago nesse disco, desde a primeira música gravada, no início da minha carreira, até as mais novas inspirações construídas no leito do meu silêncio, a sós ou em parcerias com novos e antigos amigos; na intenção de retratar um pouco do sonhador preocupado na construção de um mundo melhor e mais justo para todos na busca incansável do respeito às diferenças, do amor e da paz, através das canções”, compreende Lazzo.

De corpo e alma, o cantor e compositor Lazzo Matumbi vem se tecendo, ao longo de suas experiências e processos criativos, a partir de uma profusão de gêneros de matriz africana, como o samba, o reggae, ijexá, o soul e diversas outras sonoridades incorporadas à sua verve ancestral negra. A versatilidade do artista transita por muitos ritmos e estilos, que encontram na sua voz interpretações repletas de nuances, de improvisações e de muita emoção. São inúmeras camadas e facetas, ora romântica, ora questionadora, ora festiva… Mas sem perder de vista a sua essência e a sua visão de mundo.

Em diálogo constante com a cena musical contemporânea, Lazzo vem sendo reverenciado por diversos artistas e grupos que o reconhecem como referência em suas carreiras, tendo feito recentemente participações nos discos de Pitty (Matriz, 2019), Larissa Luz (Trovão, 2019) e Baiana System (single “Calundu”, 2014). Sem falar que em 2018, o Prêmio da Música Brasileira, o mais importante do país, convidou Lazzo para uma homenagem a Luiz Melodia, ao lado de Iza e Liniker.

O projeto é um dos contemplados pelo Prêmio Anselmo Serrat de Linguagens Artísticas, da Fundação Gregório de Mattos, Prefeitura Municipal de Salvador, por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, com recursos oriundo da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal.

Fotos Caio Lirio

Maio Coopé

 

Todo feito em casa, projeto celebra a música do Brasil, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Portugal

Artistas musicais de diversos países de língua portuguesa reúnem-se na primeira edição do Festival Lusófonos, exibido no dia 3 de julho, sexta-feira, 21h30, pela TVE Bahia, com transmissão simultânea pelo site www.irdeb.ba.gov.br/tveonline e reprise no dia 4 de julho, sábado, às 19h30.

Na programação estão os músicos Don Kikas (Angola), biLan (Cabo Verde), Marcia (Portugal), Lenna Bahule (Moçambique), Tonecas Prazeres (São Tomé e Príncipe), Maio Coopé (Guiné-Bissau), além dos brasileiros Lazzo Matumbi, Jussara Silveira, Ellen Oléria, Luciano Salvador Bahia, Zé Manoel e Ian Cardoso.

Todo produzido em casa, durante o período de isolamento social, o projeto audiovisual tem curadoria, produção e apresentação do ator e jornalista Edu Coutinho e da cantora, dançarina e atriz Nara Couto.

O festival dá continuidade ao trabalho de difusão da música feita nos países de língua portuguesa desenvolvido desde 2016 pelo programa Lusófonos, produzido e apresentado por Edu Coutinho na Rádio Educadora. A parceria com Nara Couto, artista pesquisadora das culturas africanas e afrobrasileiras, concretizou um desejo antigo da dupla: reunir artistas para fomentar o diálogo entre países da lusofonia.

“A lusofonia é um território marcado por diversidades e desigualdades. Cada país lusófono abriga muitos ritmos e também muitos idiomas que resistiram à colonização portuguesa. Se a língua de alguma forma nos une, é justo que a gente se escute mais. E a música pode ser uma porta para um longo caminho de aprendizado”, comenta Edu Coutinho.

Segundo dados do Instituto Camões, estima-se que existam em todo o mundo cerca de 270 milhões de falantes da língua portuguesa, espalhados por nove países que têm o português como língua oficial, além de outros territórios.

“Estamos muito felizes em reunir artistas de diferentes países da África e suas diásporas nesse festival. Acredito que conhecer a música de diferentes culturas é ter a compreensão de que existe uma memória genética, ancestral muito forte. Nos traz o entendimento que temos uma conexão do outro lado do oceano que precisa ser aproximada cada vez mais”, comenta Nara Couto.

Para o festival, que terá veiculação exclusiva pela TVE, cada artista gravou a participação da sua própria casa, escolhendo canções que, direta ou indiretamente, dialogam com o momento atual. Além das composições, eles compartilham enfrentamentos à pandemia em diferentes lugares do mundo.

O Festival Lusófonos tem direção de Edu Coutinho, Nara Couto e Felipe Brandão, que também assina a edição de imagens. A edição de som é assinada por Bruno Tannus Britto.

Festival Lusófonos
3 de julho, 21h30
4 de julho, 19h30
TVE Bahia (transmissão simultânea em www.irdeb.ba.gov.br/tveonline)

 

O Concerto Pérolas Mistas é um projeto, que tem na música de matriz africana, representada pelos blocos Afros e Afoxés, sua principal base de fortalecimento e demonstração da relevância da música ancestral da Bahia. Além da música como elemento central, o concerto procura primar por elementos cenográficos, iluminação e figurinos, apropriados a estética que traduz as origens da narrativa musical.

A performance e movimentação dos artistas em cena, expressa por movimentos presentes nas tradicionais danças afros é um verdadeiro espetáculo de rara beleza, revelando aspectos genuínos da cultura afro-brasileira.

Com conceito geral de Carlinhos Brown, roteiro artístico do mesmo em parceria com Elisio Lopes Junior, o concerto que teve sua primeira edição com a apresentação e regência do maestro Ângelo Rafael, retornando em nova temporada no palco da Concha Acústica do Teatro Castro Alves em Salvador, com os solistas Ellen Oléria, Lazzo Matumbi, Carlinhos, a estreante Larissa Luz , contando ainda com a luxuosa Orquestra de Câmara de Salvador e um trio de alabês.

SERVIÇO
O QUE:  Concerto Pérolas Mistas 2016 com Carlinhos Brown, Ellen Oléria, Larissa Luz e Lazzo Matumbi e Orquestra de Câmara de Salvador

QUANDO:  Sábado(05) e  Domingo(06) de novembro às 19h

ONDE: Concha Acústica do Teatro Castro Alves

QUANTO; R$15 (meia) e R$ 30 (inteira)

ONDE COMPRAR: Bilheteria do TCA (Praça Dois de Julho,s/n, Campo Grande – Salvador/Horário de Funcionamento: De segunda a sábado, das 10h00 às 22h00.Domingo, das 09h00 às 21h00)

INGRESSO RÁPIDO

SAC do Shopping Barra: De segunda a sexta, das 10h00 às 17h00 e aos sábados das 9h00 às 12h00.

SAC do Shopping Bela Vista: De segunda a sexta, das 10h às 17h00 e aos sábados, das 9h00 às 12h00.

CLASSIFICAÇÃO: Livre

 

A música será a trilha da diversão e da alegria na principal cidade da Chapada da Diamantina. Um dos principais eventos do interior da Bahia, o Festival de Lençóis volta a reunir artistas consagrados e da região, de 13 a 15 de outubro, na Praça Horácio de Mattos, em Lençóis. Nesta 18ª edição, a programação musical será aberta, na sexta-feira, com shows de Mart’nália, Russo Passapusso, Délcio Luiz e Cidade Liberal (de Mucugê), encerrando no sábado com as apresentações do Baile do Bem (Sandra de SáSérgio Loroza e Negra Li), Ju MoraesFamília Grão de Luiz e Griô e Zion (local). A entrada é franca.

O evento será aberto oficialmente na quinta-feira (13/10), com o lançamento da exposição e do livro Unidades de Conservação da Bahia e show de Lazzo MatumbiLuciano Silva e Natália Cunha e Bateia de Renda (local), no Palco Unidades de Conservação, montado ao lado da Prefeitura Municipal. Produzido pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente, a proposta do livro é apresentar às Unidades de Conservação, através de imagens registradas com a sensibilidade e a estética do olhar dos fotógrafos Ruy Rezende Sérgio Cedraz. Trata-se de um grande ensaio fotográfico, que contempla diversas manifestações da natureza, como rios, lagos, cachoeiras, a fauna e a flora.

Ruy Rezende
Ruy Rezende

Este ano, o festival volta a promover a campanha Bahia Sem Fogo, ação da Secretaria do Meio Ambiente, contra as queimadas que atingem a Região da Chapada da Diamantina. Durante suas apresentações, todos os artistas irão mobilizar a comunidade e convocar o público para ter muita atenção em jogar pontas de cigarros e utilizar velas e outros materiais inflamáveis perto da vegetação.

O Festival de Lençóis é produzido e realizado pela Pau Viola, com o patrocínio do Governo do Estado da Bahia e apoio da Prefeitura Municipal de Lençóis. Confira a grade completa com a data e o horário das atrações.

 

PROGRAMAÇÃO

QUINTA-FEIRA (13/10)

18 horas:    Luciano Silva (sax)

19 horas:    Natália Cunha e Bateia de Renda

20 horas:    Lazzo Matumbi

SEXTA-FEIRA (14/10)

20 horas:    Cidade Liberal

21h30:        Russo Passapusso

23 horas:    Mart´nália

01 horas:    Délcio Luiz

SÁBADO (15/10)

20 horas:    Família Grãos de Luz e Griô

21h30:        Ju Moraes

23 horas:    Baile do Bem (Sandra de Sá, Sejão Loroza e Negra Li)

01 horas:     Zion  

*No dia 15/10 haverá apresentação das Fanmul Fanfarra Musical de Lençóis e Fanmut Fanfarra Musical de Tanquinho.

SERVIÇO

O QUE: 18° FESTIVAL DE LENÇÓIS com  Mart´nália, Baile do Bem (Sandra de Sá, Sejão Loroza e Negra Li), Ju Moraes, Lazzo Matumbi, Russo Passapusso, Luciano Silva, Délcio Luiz, Zion, Família Grão de Luz e Griô, Natália Cunha e Bateia de Renda e Cidade Liberal.

QUANDO: 13 a partir das 18h e  14 e 15 de outubro a partir das 20 horas

ONDE: Lençóis – Chapada da Diamantina – Bahia

Entrada franca

Lazzo Matumbi estreia quarta-feira(07), às 17h, no Teatro Vila Velha, em Salvador, o projeto Nosso Jeito de Ser. O evento sociocultural conta, nesta primeira edição, com a participação especial da cantora norte-americana Michaela Harrison. 

O repertório traz grandes sucessos do artista considerado ‘a voz da Bahia’, além de releituras de canções gravadas por músicos de destaques da MPB. Os ingressos custam R$ 40,00 (inteira) e estão à venda no site Ingresso Rápido e bilheteria do local.

A partir do conceito do emponderamento negro, o projeto levará, além do show de Lazzo, empreendedores ao foyer do Teatro Vila Velha para mostrar ao público um pouco dos seus produtos, serviços e história. A feira funcionará das 17 às 19 horas, é aberta a todo o público, mesmo a quem não for assistir o show.

SERVIÇO:

O QUE: Lazzo Matumbi, no projeto Nosso Jeito de Ser com participação e Michaela Harrison

ONDE: Teatro Vila Velha, Av Sete de Setembro, Passeio Público, Salvador

QUANDO: Quarta(07) às 17h

QUANTO: R$ 40/R4 20 (Meia)

ONDE COMPRAR: Bilheteria do Vila Velha e no site Ingresso Rápido

Neste domingo (28), a sergipana cheia de ritmo, Sandyalê, sobe ao palco do projeto Música no Parque, a partir das 11h, no Parque da Cidade, em Salvador e promete promover um encontro entre a musicalidade de Sergipe, Bahia e Pernambuco ao receber Lazzo Matumbi, Pietro Leal (Pirigulino Babilake) e o pernambucano Almério, vencedor da categoria Voto Popular no prêmio nacional de música “Natura Musical” ano passado.

Influenciada pelo reggae, gypsy jazz, ritmos africanos e pelas matrizes culturais do nordeste brasileiro, somado ao sotaque marcadamente nordestino, Sandyalê traz à cena baiana o seu som de personalidade forte e estilo inconfundível. O projeto é aberto ao público e faz parte da consolidada programação cultural de Salvador.

Sandyalê mostrará canções do seu primeiro CD “Um no enxame”, lançado ano passado e reconhecido pela crítica como um álbum representativo da nova safra de compositores sergipanos. Com produção musical de Dudu Prudente, o produto tem como resultado uma sonoridade bem orgânica, com influências naturais do reggae, que se mistura à pulsação das percussões africanas e às matrizes culturais do nordeste brasileiro.

Sandyalê também foi finalista do edital Natura Musical 2015, na categoria Voto Popular, sendo selecionada entre 216 projetos de todo país. Para Sandy, como também é chamada, é uma grande alegria participar do projeto: “Eu espero todo mundo para a gente fazer um grande enxame. Já tem quase um ano que fiz o último show em Salvador, então estou morrendo de saudades da energia, da atenção, da alegria de todos da Bahia. Vai ser um grande dia”.

Com patrocínio da Oi, Coelba e Governo da Bahia, por meio do Fazcultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura do Estado, o Música no Parque é uma realização da Caderno 2 Produções e irá promover, ao todo, seis apresentações musicais em 2016, ano em que comemora 15 anos de estrada.

 

SERVIÇO:

O QUE: Sandyalê com participação de Lazzo, Pietro Leal e Almério

QUANDO: Domingo(28) a partir das 11h

ONDE: Parque da Cidade – Itaigara, Salvador, Bahia

QUANTO: Entrada Franca

 

O cantor Lazzo Matumbi retorna ao Café Teatro Rubi, localizado no Sheraton Hotel da Bahia, bairro do Campo Grande em Salvador, para uma apresentação especial, em homenagem ao Dia dos Namorados. Nos dias 10, 11 e 12 de junho, sempre às 20h30, o público confere o show Diálogo Musical, com canções e histórias da carreira do artista.

A estreia do projeto aconteceu em novembro de 2015 no Teatro Vila Velha, para comemorar 35 anos de carreira. Em formato reduzido, Lazzo aporta no Café Teatro Rubi, para homenagear os namorados. É lá que os casais, amantes da boa música, têm um encontro marcado, durante três dias, quando Lazzo solta a voz, para embalar os corações apaixonados.

No palco, o artista canta e conta histórias, com a intenção de trazer o público para perto de si e ficar em sintonia com ele. Essa intimidade combina bem com o clima da noite, dedicada aos namorados, mas propícia aos encontros, às paqueras, tendo como trilha sonora o repertório e a voz marcante de Lazzo.

São mais de 30 anos de carreira e Lazzo segue acompanhado dos músicos Maninho (guitarra), Luizinho (baixo), Ted (bateria) e Juliano Oliveira(teclados).

SERVIÇO

O QUE: Diálogo Musical com Lazzo Matumbi

ONDE: Café Teatro Rubi, Sheraton Hotel da Bahia, Avenida Sete de Setembro, Salvador

QUANDO: 10, 11 e 12 de junho (sexta, sábado e domingo) às 20h30

QUANTO:  R$ 80,00

ONDE COMPRAR: Bilheteria: Café Teatro Rubi – Sheraton da Bahia Hotel

INFORMAÇÕES:  (71) 3013-1011 (2ª a sábado, das 14h às 19h (em dias de apresentação, até às 20h30))


SA Agência Digital