sábado, 27 abril 2024
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Jean Pedro

Segundo dia do Boteco do Bela com show do cantor e ator Jean Pedro. Com produção assinada pela Lícia Fábio e Zoom Brasil com curadoria música by Uran Rodrigues- eu, o show começará às 18h na Praça de Alimentação do Shopping Bela Vista em Salvador.

Jean promete um repertório autoral com canções do último álbum “Tudo 7”, disponível nas plataformas digitais.

Chega mais e cola no bar da Petra, bem ao lado do palco. Tudo organizado com distanciamento e todos os protocolos de segurança sendo obedecidos.

Entrada Gratuita

Sexta, 16 a partir das 18h

@jean.pedroo

Com a proposta de reforçar vozes da cena baiana contemporânea, o  Shopping Bela Vista em Salvador irá promover o “Petra apresenta Boteco do Bela – Edição Especial”.

O projeto musical une sonoridades e ritmos de grandes nomes culturais da Bahia e começa nesta quinta (15) com apresentação da cantora e compositora Clariana, famosa pela voz poderosa e pelos covers de Amy Winehouse e que hoje apresenta um trabalho autoral.

Jean Pedro

O setlist segue na sexta (16) com o cantor e compositor Jean Pedro, que também é ator e faz parte do elenco do filme Carnaval, estreado recentemente na Netflix.

Peu Alves por Dodô Villar

No sábado (17), é a vez do multi artista *Peu Alves* apresentar seu trabalho autoral recheado de brasilidade e referências nordestinas. E no domingo (18), encerrando a primeira semana do projeto, o cantor e compositor Luciano Castilho, músico e arranjador da banda Harmonia do Samba, sobe ao palco para mostrar o melhor do pagode e samba-funk baiano.

Luciano Castilho

As apresentações são gratuitas e acontecem das 18h às 20h, na Praça de Alimentação do Bela Vista. O projeto é promovido por Licia Fabio Produções e Zum Brazil e conta com curadoria Musical de Uran Rodrigues. A cada semana, um novo setlist será apresentado ao público, sempre de quinta a domingo.

SERVIÇO
Petra apresenta Boteco do Bela – Edição Especial
Período: de quinta a domingo
Quinta (15/07): Clariana
Sexta (16/07): Jean Pedro
Sábado (17/07): Peu Alves
Domingo (18/07): Luciano Castilho
Horário: das 18h às 20h
Local: Praça de Alimentação do Shopping Bela Vista – L2
Aberto ao público

Ator, cantor, diretor, compositor e mais o que quiser ser. Um cara multi e variado, ganhando agora um personagem de notoriedade nacional, apresentando Jean Pedro para todo o mundo através da Netflix. Jean é um dos poucos baianos no elenco principal da trama da mais nova produção do maior streaming de videos na atualidade.

Salvador é o personagem do ator em Carnaval, longa que mistura humor com muita azaração e confusões amorosas como um gatilho certeiro para lembrarmos de uma das maiores festas de rua do planeta.

Trocamos dois dedos de prosa com Jean para conhecer um pouco da sua história.

Site Uran: Como as artes foram aparecendo em sua vida?

JEAN PEDRO: Eu carrego uma herança artística ancestral e pela genética, rs, meu pai cantava em uma banda de samba junino, chamada, Prego Duro. Muito famosa na cidade na década de 90. E por parte materna minha mãe sempre foi fanática por música, ama dançar teve muitos álbuns, radiola, rádio, cds… assim, o pagode dos anos 90, samba, o reggae a MPB sempre estiveram presentes dentro de casa. A outra parte vem na adolescência por participações em projetos independentes, projetos sociais que têm papel importante no repertório que carrego como artista, seja na música, no teatro, na escrita, projetos como: Banda Mirim do Ilê Ayê (Banda Erê), Banda de Fanfarra Fancerd, Grupo de teatro (Choque Cultural), Capoeira Topázio, Banda de pagode, A pegada é Essa. Tudo isso foi até chegar os dezessete anos onde passei a exercer profissionalmente a missão de ser ator. Tive contato com grandes diretores e músicos onde aprendi muito sobre a arte de ser artista. Salientando o Bando de Teatro Olodum, uma verdadeira escola pra um ator, preto, soteropolitano.
Desde então venho combinando a atuação com outras funções como direções no teatro, o cinema, escrevendo e produzindo os meus álbuns, O Ébano e o Tudo7!

Jean com Giovana Cordeiro, Samya Pascotto, Gessica Kayane e Bruna Inocencio

SITEURAN: Fazer um personagem que leva o nome da cidade que acolhe o Carnaval é uma responsa. O que esse cara vai falar?

JEAN PEDRO:Haha é um simbolismo muito forte né!
Olha, eu gosto muito de ver signos e símbolos por traz das coisas na vida como um todo E Salva a dor de Salvador, aquele que salva e veio para salvar e ainda representar a cidade de Salvador, Bahia. é um negócio invocado, viu?!! Salvador é isso, É barril, é pra quem é miseráve e tem fé. Artisticamente a gente cresce assistindo as bandas de samba reggae dos bairros, desfilando, tocando na porta de casa, o partido alto sempre presente nos domingos, em todo canto tem um famoso bar do reggae, toda comunidade uma tribo rock ‘n roll. Salvador é isso, um berço, carrega uma linguagem musical própria, é polo de muitos gênios que mudam o mundo a cada dia por aí, poderia citar uma lista enorme falando de seus célebres habitantes dentro e fora das artes, mas seria injusto com os esquecidos, nesse momento. Então por estar ciente dessa multiplicidade e singularidade da cidade, é que a proposta de “Representar” Salvador, me desafiou por ter que escolher um recorte que se harmonizasse com a narrativa, dialogasse com o tempo da trama assim como a inserção do personagem no filme, sabe?! Escolhi esse caminho de um Salvador que representasse sim, a nossa alegria, o bom humor, a felicidade de quem cai na folia, carrega a melhor festa de rua do planeta e ainda se vira pra trabalhar e fazer acontecer. É que me divertir fazendo. E já que o nome do filme é Carnaval, é massa demais, né?! Risos. Também arriscado por escolher fazer isso longe de algumas alegorias ou folclores soteropolitanos que nos fazem sim, sermos vistos como arquétipo nessa coisa linda que é a folia de rua mesmo com muitas diferenças em seus planos. A parceria em toda a parte do processo foi muito importante e acredito que a leveza desse personagem Salvador junto com sua pimenta, sua postura, tem tudo a ver com nossa atitude e essência.

SITEURAN: A música é vida e te acompanha em todos os processos artísticos. Qual é o papel dela em sua formação?

JEAN PEDRO: Música é vida é deusa. É respiro.
Ser um morador de uma favela Soteropolitana é avançadíssimo no quesito musical, nós temos muito a cultura do carnaval fervilhando pelas veias. Há um certo complexo de DJ, a cultura do trio elétrico que é muito nossa. Onde as pessoas sempre ouvem música pondo para ela e para os outros tbm, um convite a apreciação da música. Aí você acaba absorvendo tudo que lhe é apresentado, e velho, Salvador, Bahia, é muito Incrível, a gente consegue passear do rock de Raul Seixas ao sucesso no movimento musical que é o arrocha, o samba de Riachão, ao reggae de Edson Gomes, o pagode baiano a paixão coletiva que é o Chiclete com Banana, a seresta aos novos baianos e por aí a fora, e te muito das influências de fora daqui da Soteropolis. Como morador da San Martin que é uma fronteira entre São Caetano, um bairro muito importante para o movimento do rap e da cultura Hip Hop e o Curuzu com a sua grandiosidade do Bloco afro Ilê Ayê. Daí minha curiosidade por esse universo me levou a participar de alguns projetos na adolescência que envolviam música, Tocar em banda de samba reggae, toquei contra baixo numa banda de pagode, escrevia pra uma outra banda… E quando fui para o teatro tive a certeza, teatro e música não se separam, praticamente todas as experiências que tive nos espetáculos teatrais, a música foi um pilar indispensável, aprendi muito com esses processos, Até que em 2017 decidi unir tudo que aprendi até ali pra lançar um projeto musical autoral, o meu primeiro E.P o Ébano. Onde me lancei para o mundo como interprete e compositor, e pude contar um pouco da minha visão pra o mundo.. em 2020 produzi e lancei o álbum tudo7 nesse intuito de trazer os vários ritmos que fazem parte da nossa construção enquanto Soteropolitanos.

SITEURAN: Já viveu muito amores no Carnaval?

JEAN PEDRO: Já sim, viu 😅😁
Não tem como a pessoa ser um digno folião e nunca tenha vivido uma paixão de carnaval, um amor de verão, uma paquera.

SITE URAN: O Carnaval é ?

JEAN PEDRO: A festa onde vou desde muito pequenino e amo isso ter acontecido assim.
O carnaval é a chance que temos de chegar a catarse de expurgar a energia que pulsa no corpo o ano inteiro de forma plena. Essa é a essência da festa. O Carnaval na prática tem muitas disparidades até chegar o momento do ápice da festa , odesfile final. São vários mundos agindo em paralelo mas a função é uma só a folia, não tem jeito. E nessa parte, Carnaval é riso no rosto, é dança, é amizade, pés fora do chão, beijo na boca,esquecer dos problemas, diversão garantida. Carnaval é uma homenagem a felicidade.

Siga o artista no Instagram @jean.pedroo.

Enquanto o clipe oficial não sai, o cantor, compositor, ator, músico Jean Pedro está no corre da divulgação do seu novo álbum “ Tudo7”, disponível nas plataformas digitais.

Com direção de Cayque Santana, Jean está na finalização do clipe da música “Ardiloso”, com figurino de Cassio Caiazzo, make de Erick Simões, tranças de Juliana Ojuara, na cena Darlan Sacramento, previsão de lançamento 20 de Novembro de 2020.

“ Em “Tudo 7” o objetivo é apresentar por camadas a subjetividade, as coincidências e as percepções dos nossos sentidos, virtudes e pecados enquanto seres humanos” contou Jean

“Em uma rede de ajuda e fortalecimento preto, desabafei com amigos sobre como me sentia em uma encruzilhada vendo que a morte de George Floyd serviu como um convite a nos “revoltarmos” e falarmos sobre nossas histórias, fazendo essa reflexão cheguei a conclusão que precisávamos de mais, precisávamos tomar as rédeas, criar, movimentar e contar nossas histórias a partir da nossa ótica e ir além de um frenesi sobre as vidas negras importarem” disparou o artista que contou com o suporte de Lucas Catu na produção musical e Bruno Torres na flauta e sax, em uma mistura com muito quente de afrobeat, reggaeton no melhor do lovesong.

Sobre o artista

Identidade, política, representatividade, negritude e tudo que move os anseios do povo preto estão presentes no trabalho primoroso de Jean Pedro.

Usando diferentes linguagens para questionar e propor a discussão sobre o lugar do negro e do povo periférico na sociedade, as suas participações e papel enquanto agente de cultura e transformação.

O artista de 27 anos de idade, já circula pelo meio artístico desde os 17, quando estudou teatro com diretores de prestígio como Bertho Filho , Márcio Meirelles, Zebrinha, Jarbas Bittencourt e Chica Carelli.

Jean já participou de filmes, sendo o último deles Tungstênio do diretor Heitor Dhalia, mas é na música que o artista tem dedicado bastante atenção nos últimos tempos.

Lançou há dois anos, seu primeiro EP, intitulado “Ébano” e no dia 7 de setembro, liberou nas principais plataformas de música, seu álbum “Tudo 7”.

”Tudo 7 é sobre ritos de passagem, é sobre mudanças, é sobre bater um papo pra desabafar da quarentena, pra não sufocar com o ano de 2020. Tudo 7 é fazer as pazes com sua criança interior.” conta Jean.
Sobre o número 7

Quando ativamos no corpo a força do ponto sete e o percebemos no mundo, no chacra, no mergulho que damos na encruzilhada. Entendemos que em todos os signos, mistérios e símbolos atribuídos a esse número, a idéia de camadas sempre esteve presente.

É como usar as sete notas musicais para pintar as sete cores do arco-íris, assumir que existe um motivo ancestral para estarmos aqui hoje, é se perceber como potência e sair em uma peregrinação rumo a um encontro com seu eu, com sua Força Vital.

Nossa mente e corpo trabalham em comunhão em um processo de renovação, e a cada sete anos, sete fases iguaizinhas as da lua que interferem em nós absurdamente com muita gravidade,passamos por Ritos de Passagem

Tudo é um e Nós juntos somos tudo7

Mais no Instagram @jean.pedroo


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