sexta-feira, 29 março 2024
Faccia Cure
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Japa System

Japa System

Experimentação de texturas. Percussão híbrida. É assim que o músico e produtor Japa System define o seu som. A partir da mistura de elementos orgânicos e sintéticos, o artista, que integra o grupo BaianaSystem há seis anos, junta timbal e atabaque a baldes e frigideiras, sonoridades tiradas de barras de ferro e cascas de árvores com sintetizadores, samplers e bases eletrônicas em seu disco de estreia: “Sistema Percussivo Integrado”, com lançamento nas principais plataformas de streaming nesta sexta-feira (18). O primeiro single, “Tum-Kata-Kruáka”, com a participação de Carlinhos Brown, já está disponível junto com um clipe de animação.

Com influências da Capoeira, Candomblé, Samba Duro e Samba de Roda, o álbum ainda traz as participações de Larissa Luz, dividindo os vocais com Japa em “Gente que vem, povo que vai”, com direito ao colega de Baiana, Robertinho Barreto, na guitarra; o rapper carioca Bnegão, em “Trindade”; e referências na percussão, como Gabi Guedes (Orkestra Rumpilezz), Mônica Millet (neta de Mãe Menininha do Gantois e uma das primeiras mulheres percussionistas do Brasil) e Marcos Suzano (pioneiro na junção de música eletrônica com base musical afro-brasileira e que já tocou ao lado de artistas como Sting, Joan Baez e Gilberto Gil), tocando atabaques, agogô e pandeiro na faixa título.

Larissa Luz por Caio Lirio

“Esse disco vai ser o registro de tudo o que passei, todo o sistema construtivo da minha música. Então, tudo que tem ali é muito real, porque o que eu sou, é o meu som. Eu caminho por suas estéticas”, conta Japa System, que já tocou em festivais como o Lollapalooza e Rock in Rio, e rodou Europa e Estados Unidos, além de acumular premiações, como o 28º Prêmio da Música Brasileira (2017) e o Grammy Latino (2019) – ambos ao lado do BaianaSystem.

Gravado nos estúdios da Pracatum, Ilha dos Sapos e Casa das Máquinas, “Sistema Percussivo Integrado” tem produção e direção do próprio Japa em parceria com o companheiro de BaianaSystem, João Meirelles, e masterização e mixagem de Victor Vaughan. O lançamento é pelo selo Candyall Music, gerido por Carlinhos Brown. O projeto ainda inclui um curta documental, mostrando um pouco do processo criativo e das raízes musicais do artista.

“Sistema Percussivo Integrado” tem apoio financeiro do Estado da Bahia, através da Secretaria de Cultura e da Fundação Pedro Calmon (Programa Aldir Blanc Bahia), via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

Japa System e Carlinhos Brown por Luca Castro

Faixa integra primeiro álbum do artista, com lançamento 18 de junho e que ainda traz as participações de BNegão, Larissa Luz e Gabi Guedes

“Sistema Percussivo Integrado” é o nome do disco de estreia do músico e produtor Japa System. Apostando na experimentação de texturas e na percussão híbrida, misturando elementos orgânicos e sintéticos, o artista, que integra o grupo BaianaSystem há seis anos, assina as oito faixas do álbum e reúne, entre outros nomes, Carlinhos Brown, BNegão, Larissa Luz e referências na percussão, como Gabi Guedes (Orkestra Rumpilezz), Mônica Millet (neta de Mãe Menininha do Gantois e uma das primeiras mulheres percussionistas do Brasil) e Marcos Suzano.

O primeiro single, “Tum-Kata-Kruáka”, com a participação de Brown, será lançado no próximo dia 21, junto com um clipe de animação assinado por Pablo Pitombo. O álbum completo chega às principais plataformas de streaming 18 de junho, acompanhado de um curta documental, mostrando um pouco do processo criativo e das raízes da sua música.

Japa e Mônica Millet por Luca Castro

Com influências da Capoeira, Candomblé, Samba Duro e Samba de Roda, o primeiro disco de Japa System junta timbal e atabaque a baldes e frigideiras, sonoridades tiradas de barras de ferro, cascas de árvores, pele e couro de animais, com sintetizadores, samplers e bases eletrônicas. O resultado são três faixas instrumentais – com a tríade percussiva Suzano, Gabi Guedes e Mônica Millet na faixa título – e cinco cantadas, onde Japa divide os vocais com o próprio Brown, além de Larissa Luz (“Gente que vem, povo que vai”, com direito ao colega de Baiana, Robertinho Barreto, na guitarra) e BNegão (“Trindade”).

“No Baiana, eu já dobro as vozes com Russo (Passapusso), então tenho essa intimidade. Mas cantar mesmo é a primeira vez”, explica ele. “Quando eu ouvia as músicas, vinham junto as ideias melódicas e comecei a solfejar. Depois, fui pra caneta, as letras foram nascendo e acabou ficando mais cantado mesmo”.

Gravado nos estúdios da Pracatum, Ilha dos Sapos e Casa das Máquinas, “Sistema Percussivo Integrado” tem produção e direção do próprio Japa em parceria com o companheiro de BaianaSystem, João Meirelles, e masterização e mixagem de Victor Vaughan. O lançamento é pelo selo Candyall Music.

O documentário que acompanha o projeto irá mostrar o processo construtivo do disco e um pouco do porquê da participação dos convidados. O roteiro inclui momentos das gravações e um rolé no Candeal, contando um pouco da trajetória de Japa, os primeiros toques no timbal e os anos de Timbalada (ele integrou o grupo por três anos). Com 23 anos de carreira, o artista já tocou em festivais como o Lollapalooza e Rock in Rio, e rodou Europa e Estados Unidos, além de acumular premiações, como o 28º Prêmio da Música Brasileira (2017) e o Grammy Latino (2019) – ambos ao lado do BaianaSystem.

“Sistema Percussivo Integrado” tem apoio financeiro do Estado da Bahia, através da Secretaria de Cultura e da Fundação Pedro Calmon (Programa Aldir Blanc Bahia), via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

Foto Caio Lirio

Um disco quente e com uma galera potente fazendo participação do primeiro trabalho solo de carreira do multi-instrumentista e cantor Japa System. O álbum “Sistema Percussivo Integrado” está em processo de produção e Japa já começou a liberar faixa-a faixa as músicas que integrarão a obra.

Disponibilizada no último dia 30 de abril a canção “Povo que vem, gente que vai”, single lançado com o apoio do projeto Novíssimos Lab com distribuição da Candyall Music é um feat de Japa com o músico Roberto Barreto, parceiros na banda BaianaSystem, tendo ainda produção de João Meireles e Gabriel Munzinga e composição do artista com Nego Moura.

O disco terá os cantores Carlinhos Brown, Larissa Luz, B Negão, os músico Gabi Guedes da Orkestra Rumpilez e Mônica Milet. Aproveite para OUVIR a faixa e siga o artista nas rede sociais @japa_system para acompanhar os lançamentos.

Tem estreia hoje, 20h, no canal do Ilê Aiyê no YouTube, o evento “Curuzu Affrofuturista”. A programação de hoje é a mesa de conversa “O Poder da Música”, com os artistas Larissa Luz e Japa System e mediação do músico e professor Mário Pam. Já amanhã, o tema do encontro é “Artes e Estéticas”, tendo como convidados a escritora Diane Lima e o roteirista de audiovisual Marcelo Lima, com mediação do produtor de conteúdo e podcaster Edgar Igor.

Os dois momentos giram em torno da reflexão sobre a existência negra nas artes, na política, nos mais diferentes espaços a partir do encontro entre tradição, tecnologia, ciência e inovação. Como pano de fundo dos debates está o Afrofuturismo como movimento estético, cultural e social, que se afirma a partir de perspectivas negras, mirando num futuro onde pessoas negras existem e são diretamente responsáveis pelo mundo em que vivem

“o Ilê Aiyê deseja fortalecer esse conceito, abordando temas como racismo, liberdade de expressão, empoderamento e projeção de futuro, problematizando questões históricas, econômicas e sociais dos negros”, comenta Antônio Carlos Vovô, presidente da entidade.

Hoje, logo mais às 20h, na mesa “O Poder da Música”, as abordagens serão em torno da música como instrumento fundamental para colocar a experiência negra como central nas narrativas construídas pela arte. A ideia é especular sobre o futuro e o passado, aplicando na produção musical a junção de elementos tecnológicos e futuristas perpassados de ancestralidade e cultura negra.

Diane Lima

Já amanhã, na mesa de conversa “Artes e Estéticas”, as vivências dos participantes irão embasar uma discussão será sobre a importância de contar novas histórias que não invisibilizem o negro nas artes e no seu dialogo na luta pela representação em qualquer forma de futuro.

Ainda neste mês de abril, nos dias 15 e 16, o bloco Ilê Aiyê realiza, no mesmo formato de mesas de conversa, o evento “Curuzu do Mundo”, com o tema Turismo Étnico Cultural. Os participantes irão se dedicar a discutir o assunto a partir das experiências e potencialidades do bloco e da sua comunidade. Os temas das duas mesas são “Experiência Turísticas Afro Culturais” e “O Turismo que fortalece a Identidade Negra”.

“Curuzu Afrofuturista” é uma realização do Ilê Aiyê e da Caderno 2 Produções, com patrocínio do Governo do Estado por meio da Bahiatursa.

 

SERVIÇO:

CURUZU AFROFUTURISTA

 

Mesa 1 – O Poder da Música

Dia: 08/04 (quinta-feira)

Horário: 20h

Convidados: Larissa Luz e Japa System

Mediador: Mario Pam

Onde: Canal do Ilê Aiyê no YouTube

 

 

Mesa 2 – Artes e Estéticas

Dia: 9/4 (sexta-feira)

Horário: 20h

Convidados: Diane Lima e Marcelo Lima

Mediador: Edgar Igor

Onde: Canal do Ilê Aiyê no YouTube

 

PARTICIPANTES:

LARISSA LUZ – Cantora, compositora, curadora, produtora, ativista, atriz e empresária, Larissa contabiliza 10 anos de carreira. Período este que serviu para que compreendesse que as possibilidades de expressão e existência são múltiplas e complexas. As mensagens podem chegar, por exemplo, pelos discos Mudança (2012), Território Conquistado (2016) e Trovão (2019. mas também pela maneira como atua ou como faz a curadoria de um festival.  Coube a ela, por exemplo, a curadoria da primeira edição brasileira do festival Afropunk (2020), um dos maiores eventos de cultura negra do mundo.

 

JAPA SYSTEM – O músico percussionista integra, desde 2013, a banda BaianaSystem, com a qual já participou de diversos festivais em países como Japão, Chile, Dinamarca, Portugal, Espanha, Inglaterra e Estados Unidos, além do Lollapalooza e Rock in Rio no Brasil. Com a banda, ganhou, em 2017, o 28º Prêmio da Música Brasileira e, em 2019. o Latin Grammy. É criador da “Nave System”, setup musical criado que utiliza instrumentos eletrônicos e orgânicos para criação de possibilidades de comandos percussivos, que só seriam possíveis através de uma ampla quantidade de instrumentos

 

MARIO PAM – Professor de música e regente da banda do bloco Ilê Aiyê, Mário Pam desde a sua infância se encantou pela arte percussiva. Formado em Licenciatura em Música pela Universidade Católica do Salvador e mestrando na UFBA, hoje ministra aulas de percussão e palestra em Universidades, ONGs, escolas públicas e privadas, assim como para diversos grupos da Europa e Estados Unidos. Atualmente coordena a Associação Cultural Tambores do Mundo, que há treze anos reúne percussionistas de todo mundo para um intercâmbio musical e cultural em Salvador durante o Carnaval, além de promover ações sociais em comunidades de Salvador.

DIANE LIMA –Diane Lima é escritora, curadora independente e uma das principais vozes feministas negras na arte contemporânea brasileira. Vivendo entre São Paulo e Salvador, atualmente é co-curadora de Frestas – 3ª Trienal de Artes do SESC-SP e das exposições monográficas do artista Paulo Nazareth, na Pivô em São Paulo, e de Stella do Patrocínio no Museu Bispo do Rosário no Rio de Janeiro. Seus textos, tanto críticos quanto autobiográficos, documentam a história de uma estética radical negra contemporânea a partir de uma prática curatorial em perspectiva decolonial e feminista negra nas Américas.

MARCELO LIMA – Roteirista de audiovisual e HQs, Marcelo é Doutor em Comunicação pela UFBa, com pesquisa sobre Dramaturgia de Séries Animadas Serializadas. É professor de roteiro na Estação do Drama (UFBa), narrAtiVas (Benditas) e na Pequena Oficina de Dramaturgia (Funceb/Calendário das Artes). Escreveu a série animada Auts (PlayKids/TVE/TV Cultura); cocriou a série animada Pequenos Narradores, em finalização para a TV Aratu; e é cocriador da série animada Galera da Praia (Griot Filmes/Projeto Tamar), entre muitas outras produções No âmbito acadêmico participa das pesquisas “História da Animação na Bahia” e “Vários Mundos, Uma Bahia – um estudo sobre a construção de Mundos Ficcionais nas Séries Baianas”.

EDGAR IGOR – Edgar Santos é diretor de arte há quase 20 anos, colecionador de quadrinhos, podcaster e produtor de conteúdo. Seus trabalhos carregam referências da cultura pop como o cinema, games e claro, HQs. Sempre inquieto, além de trabalhar criando para empresas nacionais, foi professor universitário e hoje está à frente de uma produtora de podcasts chamada Omiró”.

Larissa Luz por Caio Lírio

Num futuro distópico, onde a cidade de todos os santos se encontra totalmente povoada por espécies variadas e arquitetura cibernética, resultado do advento das mudanças climáticas no planeta, Japa System vem à terra para mostrar que a música sobrevive a qualquer situação.Ele viaja com sua tecno percussão( Nave System) pelos planetas, fortalecendo as raízes africanas com sua potente música.” descreve Pablo Pitombo, designer responsável pela animação do artista.

Entusiasta da cultura Afrofuturista, o também cantor e creator Pablo Pitombo, viu na música e postura do multi-instrumentista Japa System, a força e elementos necessários para difundir seus ideais e pensamentos sobre a resistência negra na história da humanidade.

A difusão e fortalecimento da cultura negra, afrofuturista se faz necessário nesses tempos onde o indivíduo preto busca constantemente  por referências estéticas, básicas e elementais a sua história. O princípio da representatividade é o foco desta animação.

Japa vem mostrando ao longo dos anos sua total empatia ao movimento preto, como indivíduo atuante no meio musical, é, de fato, um potente representante que serve de espelho para músicos e pessoas que se inspiram na sua história de vida.

Todo o processo criativo da animação lançada no dia 20 de novembro, foi virtual, sendo concebida pelas mentes freaks de Japa e Pablo.

Siga no Instagram @japa_system e @pablopitombo.

Animação 2D cutout

Duração: 1 minuto e 11s

Direção: Pablo Pitombo

Roteiro: Japa System e Pablo Pitombo

Animação: Pablo Pitombo

Trilha sonora: Japa System.


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