sábado, 18 maio 2024
O Pente - Sampa
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Flora

Foto de Carlos Davi

Voz, violão, e água salgada. É assim que “Pretty Baby” chega hoje na voz de Flora, em todas as plataformas digitais. A bossa é uma composição autoral da artista alagoana, tem letra em inglês e faz parte de seu novo álbum, que tem previsão de lançamento ainda para este ano e carrega mensagens de amor luminoso, libidinoso, afável, solícito e solstício.

“Quando escuto ela, me vem a sensação de “depois da praia”, aquela que a gente tem quando sai do mar e não tira o sal, deixando secar na pele, como se não quisesse sair da água, como se tivesse uma vaidade em virar peixe”, comenta.

“Quando amo alguém, o primeiro lugar que eu quero ir com a pessoa é para dentro do mar, parece que o abraço fica mais íntimo, como se eu fosse sentir mais amor ainda submerso. Pretty Baby é isso, esse gostinho de amor dentro do mar com a liberdade de um oceano inteiro ao redor”, complementa a compositora e cantora.

O primeiro lançamento de Flora foi o single “Ilustre Timidez”. Em 2017, abriu a turnê “Vidas Pra Contar” de Djavan, em Maceió. No ano seguinte, abriu a primeira edição do festival Sonido Trópico, no Rio de Janeiro, com a banda que mantinha com seu irmão, “Durante Flora”. Em 2019 com o seu primeiro álbum em processo de produção, foi convidada para participar do projeto J Club na casa Julieta De Serpa, também no Rio de Janeiro, fazendo sua primeira apresentação com seu projeto solo.


Em 2020, lançou seu primeiro álbum de estúdio pelo selo LAB 344 “A Emocionante Fraqueza dos Fortes” com nove composições autorais e uma regravação marcante de “Sua Estupidez”, grande clássico de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, produzida por Dinho Zampier. A artista ainda foi surpreendida com uma ligação do próprio (Roberto Carlos) aprovando o trabalho feito na regravação de “Sua Estupidez”.  O Álbum, produzido por Wado – com quem gravou o single Faz Comigo, a levoupara Indicação do prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) como artista revelação 2020

Em 2023, a artista participou do Festival MECA em Inhotim fazendo uma homenagem a Cássia Eller. Em 2024, prepara-se para lançar seu segundo álbum de estúdio que conta com doze faixas produzidas em parceria com o músico e produtor Dinho Zampier e coprodução de Joaquim Prado.

Foto de Carlos Davi

A faixa, que traz um tom minimalista, chega acompanhada por um videoclipe nesta terça-feira, 31

Um ato de amor. É assim que a cantora e compositora FLORA apresenta seu novo single “Vermelho“, que chega hoje nas plataformas de música, acompanhado por um videoclipe. Trazendo uma suavidade vocal e um tom minimalista, estética que lhe acompanha em outros trabalhos, FLORA escolheu a canção para anunciar seu novo álbum, que aponta para uma nova fase artística.

Assim como o prisma, que ao decompor a luz branca, a primeira cor refratada é o vermelho, “Vermelho” também dá início ao novo álbum de FLORA. “Vermelho é uma composição madura, foi uma virada de chave no meu processo criativo e por isso resolvi abrir com ela. Acho uma música carregada de belezas, desde letra e melodia até os arranjos”, explicou a alagoana.

Para embalar os versos, a canção traz uma produção musical assinada pela própria cantora em parceria com Dinho Zampier. A música chega como uma levadinha de valsa com um toque de blues em uma estética jazzística. “Eu gosto dos “vazios” que ela me deixa. Além do protagonismo que quis dar ao trompete, minha intenção era deixar bem destacado essa relação da voz sutil com o Baixo acústico (meu instrumento favorito) executado pelo maestro Felix Baigon”, completou.

Para acompanhar essa música, “Vermelho” também chega em formato de videoclipe, que foi inspirado na crônica “Red roses for a blue lady” do livro “O essencial da década de 70 – Caio Fernando Abreu”.

“Esse “blue lady” nunca saiu da minha cabeça e finalmente encontrei uma maneira de expressá-lo em 4 minutos de filme. De maneira simples, imersa num mundo vermelho, vestida de azul, me encontro sentada em uma poltrona confortável (como se estivesse num confessionário) segurando o livro que diz: Desenhe e pinte, conto uma história de amor, onde erros e acertos são bem vindos, para falar da infinitude desse sentimento. Duas cores fortes enquanto pulsões, nessa dualidade que há em nós entre espírito e matéria. Na psicologia das cores o vermelho estimula e o azul acalma, mas aqui, talvez você pense o contrário, que o azul é a cor mais quente”, finalizou.

Esse single faz parte de uma sequência de lançamentos que vai desaguar no novo disco de FLORA, onde a artista explora várias versões dela mesma, carregado de diversas paisagens sonoras surpreendendo o seu público.


SA Agência Digital