sexta-feira, 26 abril 2024
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Dani Lacerda

Atributos como criatividade, inovação e facilidade no relacionamento interpessoal estão entre as principais características requeridas pelo mercado de trabalho. Dentro das organizações, uma nova geração tem assumido os papéis de liderança, atendendo as exigências de transformação e diversidade de linguagens dentro desses espaços. São jovens líderes que, assim como as mudanças do século XXI, possuem e querem velocidade e qualidade nos resultados.

O impacto dessa nova geração no mercado, tem como resultado a rapidez das decisões e a busca por fornecedores com soluções inovadoras. Além desses pontos, em acompanhamento com as novas formas de gestão, os líderes optam por reuniões conduzidas independente da distância, agregando alternativas tecnológicas e atendendo clientes em todo o mundo.

Um exemplo de jovem líder é a baiana Daniela Lacerda, CEO da rede Corujão 24h, localizada em Feira de Santana. A empresária do ramo supermercadista tem se destacado por apresentar uma nova abordagem de liderança em um setor onde o sucesso costuma demorar a acontecer. “Nesse contexto, a principal dificuldade da liderança ainda é a desconstrução de imagem “conservadora” junto a grandes fornecedores e, vale ressaltar, que o papel feminino ainda gera desconforto e insegurança em alguns”, destaca.

Empresária, com MBA em Gestão de Empreendedorismo e Pessoas, pela PUCRS, e formação em Direito, pela UNIFAN, Dani Lacerda considera a criatividade como um dos principais pilares para uma gestão inteligente.

“Quanto mais diferente e inovadora for a sua ideia, mais ela tem que ser colocada em prática. O que gera competitividade e engajamento é a nova perspectiva das práticas, seja ela no varejo ou em qualquer outro âmbito profissional”, frisa.

Reconhecida como a líder mais jovem do ramo varejista no estado, por sua visão atual de negócio, a líder afirma que ainda podem existir embates mercadológicos no que diz respeito à operacionalização dos serviços. Para ela, um deles é a ideologia de usurpar somente do colaborador sem oferecer a ele quaisquer benefícios de qualidade e perspectiva de crescimento. “Penso que pessoas felizes, transmitem felicidade. Nada mais prazeroso que você ir a um local, ser bem atendido com sorriso e cordialidade do funcionário”, pontua Dani Lacerda.

A CEO conta ainda que existe muito conservadorismo, porém, com as mudanças de perspectivas de mercado, principalmente na era digital, a visão de uma liderança mais jovem acaba influenciando o mercado, fazendo com que concorrentes copiem o que gera engajamento. “A verdade é uma só: a pandemia desmistificou e transformou o pensamento gestor de muita gente, impulsionados pela nova era de e-commerce e marketing de influência”, salienta.

Dani Lacerda avalia que em tempos de redes sociais, não usar os recursos das plataformas digitais é bem cringe. Para ela, as plataformas digitais têm a responsabilidade de transformação e influência na vida do consumidor. “Através das redes sociais geramos lucro, pagamos contas, consumimos, nos comunicamos. É uma infinidade de oportunidade para todo empreendedor”, lembra.

Para a empresária, ser jovem não é sinônimo de insegurança e, de fato, isso não a faria ter ocupado o espaço de líder. “A audácia e segurança no que eu acredito me faz cada vez maior, principalmente associadas à experiência, não atribuo somente a idade, mas também às vivências. Embora jovem, com 29 anos, considero ter passado por diversas ocasiões que fazem da minha experiência algo mais importante do que a idade. Todavia, sem experiências a sabedoria é limitada, por isso ainda quero viver muito e adquirir muito mais ao longo dela”, conclui.

Para mais informações sobre Daniela Lacerda, pautas e entrevistas, acesse @daniilacerda.

O empreendedorismo feminino tem sido um importante aliado na luta das mulheres por igualdade social e por mais espaços no mercado de trabalho. De acordo com os dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), realizada pelo IBGE, cerca de 9,3 milhões de mulheres estão à frente de negócios no Brasil.

Segundo o Relatório Especial de Empreendedorismo Feminino no Brasil, publicado pelo Sebrae em 2020, 48% dos Microempreendedores Individuais (MEIs) são mulheres. Enquanto isso o levantamento feito pelo Global Entrepreneurship Monitor (GEM), principal pesquisa sobre empreendedorismo no mundo, com informações de 49 países, revelou em sua última edição (2018), que o Brasil ficou em 7º lugar no ranking de proporção de mulheres à frente de empreendimentos iniciais, com menos de 42 meses de existência.

CEO da rede O Corujão, localizado em Feira de Santana, a baiana Daniela Lacerda tem caminhado na contramão do machismo empresarial, se tornando a mulher mais jovem do setor varejista alimentício da Bahia, segundo a Associação Baiana de Supermercados (ABASE).

Empresária, com MBA em Gestão de Empreendedorismo e Pessoas, pela PUCRS e formação em Direito, pela UNIFAN, Dani revela que apesar da posição de liderança, não é fácil estar em um setor majoritariamente masculino, como o ramo supermercadista.

“No meu âmbito profissional, lido com muitos homens que, por eu ser mulher, mãe e casada, diversas vezes questionam a minha competência e capacidade de gerir grandes negócios”, pontua.

Para Dani Lacerda, ser reconhecida como a mais jovem mulher empreendedora de sucesso é importante, pois ser referência para outras mulheres faz parte do seu planejamento de vida.

“No cenário supermercadista, o meu destaque como mulher mais jovem à frente do setor foi realmente sensacional. Saber que sou relevante em um ramo ainda tão voltado para o público masculino, com certeza me impulsiona a abrir ainda mais frentes de trabalho para que outras mulheres se sintam encorajadas e motivadas”, complementa.

Em sua trajetória profissional, Dani percebeu que o empreendedorismo despertava a sua atenção ao enxergar o quão longe conseguiria ir e quantas transformações poderiam se realizar na sociedade. “O empreendedorismo com propósito sempre foi meu alvo. Não enxergar apenas números, mas o sucesso e a possibilidade da construção de negócios, apostando em sustentabilidade, geração de empregos e crescimento socioeducativo está na minha história”, revela.

Como muitas empresárias, Dani Lacerda começou a empreender de maneira informal, como “sacoleira”, e em menos de um ano conquistou o faturamento de 100 mil reais, vendendo roupas e acessórios. “Sempre busquei diferencial no que proponho ao consumidor/cliente, e nesse período já fazia importação de vestidos de bandagem, que na época era uma grande tendência com escassez no mercado local”, relata.

Dani, como é conhecida, é nascida no interior da Bahia, cidade de Feira de Santana. Filha de uma dona de casa e um comerciante com berço no sertão, conta que as bases familiares foram importantes para torná-la uma mulher forte, pois as dificuldades enfrentadas na infância a fizeram enxergar que as oportunidades deveriam ser aproveitadas ao máximo.

“Venho de uma família que trabalhou e se dedicou bastante para criar os dois filhos (eu e meu irmão), sempre nos ofertando a oportunidade dos estudos como base de crescimento para conquistar o nosso espaço”, completa a CEO.

Para conhecer mais sobre Dani Lacerda, pautas e entrevistas acesse o Instagram @daniilacerda.


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