sexta-feira, 19 abril 2024
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consciência negra

Suzette Imbiriba Foto Marcelle Neves

O Ateliê 2, comandado pela empresária e designer Suzette Imbiriba, foi uma das marcas baianas selecionadas para a quinta edição do Afro Fashion Day, evento promovido pelo Jornal Correio em ato de reconhecimento cultural e celebração ao mês da Consciência Negra. Este ano, o desfile presta uma homenagem os blocos afros de Salvador, exaltando a beleza das estamparias, que vão servir como inspiração estética para a criação de modelos exclusivos.

O Ateliê 2 desenvolveu suas peças nas cores que representam os blocos Gandhy, Olodum, Malê de Balê, Muzenza, Ylê Ayê, Cortejo Afro, além de ressaltarem toda a diversidade baiana e darem as boas vindas ao verão. “Estamos muito felizes pela oportunidade de participar mais uma vez do AFD, evento de tanta representatividade para o cenário cultural da nossa cidade. Estamos produzindo peças bem conceituais e extravagantes para que se destaquem na passarela e possam expressar o nosso estilo único, que tem a cara da Bahia”, conta Suzette Imbiriba, designer da marca.

As peças que vão compor o desfile, que acontece no dia 30 de novembro, foram produzidas artesanalmente em couro, matéria-prima que é o DNA da marca, seguindo o conceito “Fashion Leather“, que desenvolve acessórios masculinos, femininos e peças utilitárias acompanhando as tendências de moda.

PEÇAS EXCLUSIVAS PARA O AFRO FASHION DAY

SAIBA MAIS SOBRE O ATELIÊ 2: Marca baiana especializada em acessórios e artigos de couro que segue as tendências do mercado da moda, criando coleções compactas e lançando novos modelos constantemente. A revenda dos seus produtos é uma alternativa para lojistas e revendedores autônomos, que desejam conquistar a sua independência financeira ou obtenção de uma renda extra. Para vendas no varejo, atua com e-commerce, que atende a todo Brasil e através do seu showroom, localizado no Rio Vermelho.

Sucesso a primeira edição do Afro Fashion Day na Cruz Caída, Centro Histórico de Salvador na noite de ontem, 20 de novembro. O dia marcado pelas comemorações e luta da comunidade Negra por igualdade de ideais e direitos, foi lembrando com muito estilo, gastronomia, oficinas e música de qualidade assinada pelo dj Mauro Telefunksoul. O evento organizado pelo jornal Correio da Bahia contou com modelos na passarela e muitas personalidades da música como Denny da Timbalada, o gogó de ouro Ninha, Magary Lord, Lincoln Sena da banda Duas Medidas, Tony Salles do Parangolé, apresentação do ator Érico Brás, inclusive eu(Uran Rodrigues). kkk Confira nos clicks de Leandro Silva,

Montagem GB Souza

O dia 20 de Novembro é conhecido em todo o Brasil como o Dia das Consciência Negra. Data marco para a comunidade por recordarmos a morte de um dos maiores símbolos de resistência e luta por liberdade no país, Zumbi do Palmares,  no ano de 1695. Estabelecida pela lei 12.519/2011, sancionada pela presidente Dilma Rousseff,  a criação do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, no entanto institui a comemoração, não considerando a data feriado.

Muito na atualidade se questiona a tardia evolução e consolidação dos direitos de uma comunidade que já nasceu reprimida e com insignificante representação social. O SiteUR perguntou a algumas personalidades, artistas, jornalistas, empresários, modelos, enfim, negros atuantes, como tem sido o olhar da sociedade atual sobre o negro. Temos de fato motivos para comemorar? O que ainda falta para termos uma sociedade menos desigual? Confira as opiniões e reflita um pouco.

 

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Rita Batista

O dia marca a trajetória de luta do povo negro em busca de igualdade. A morte de Zumbi dos Palmares é o símbolo da resistência de quem foi arrancado da sua terra, preso, traficado, subjulgado e catequizado para ser inferior, pior, menos humano. Eu acredito e persigo uma sociedade mais igual, sob a égide do respeito, entendendo, na prática o que é liberdade. Comemoremos atentos, o pior já passou. Lutemos sempre, vislumbramos o melhor. Façamos da dor histórica, mola-mestre dessa mudançaRita Batista(Jornalista)

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Áladio Marques

Celebrar sim,pois 20 de novembro ,para mim, tem um significado de força, resistência e conquista para todos nós negros brasileiros, logo que a data foi escolhida no dia da morte e Zumbi dos Palmares, figura conhecida como líder do quilombo dos Palmares e por sua resistência no período escravocrata. Acho que a data vem sempre para lembrar o que já conquistamos dês do processo de abolição da escravatura até os dias atuais, claro que ainda temos muito a melhorar no que se refere a desigualdade em nosso país, é comum vivenciamos situações de racismos com relação a cor da pele ou por conta do cabelo que não segue um “padrão” pré defendido, isso mostra o quão importante essa data é, e o por que ela tem que ser comemoradaÁladio Marques(Estilista).

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Pepê Santos

““A luta é diária e não é nada fácil. Convivo diariamente com racismo e exclusão nos meios publicitários por conta da inclusão de negros no meio. Estamos todos os dias tentando derrubar o preconceito e comentários racistas de toda forma. Sempre que posso levanto a minha bandeira, bato no peito e afirmo: Não somos escravos, nem melhor nem pior do que vocês. Somos iguais e queremos respeito. Acho que inserções de mais culturas negras e maior visibilidade do negro como referência para o negro, ajuda na identificação e também minimiza problemas preconceituosos e racistas tão expostos e violentos para nosso povo. Se faz sim, necessário celebrar todos os dias, cada conquista nossa tudo que for positivo e que acrescente em nossa negritude”. Pepê Santos – Coordenador de Elenco e Booker Fashion  da One Models Bahia

Priscila Santiago
Priscila Santiago

Temos muitos motivos pra celebrar , lutamos e conquistamos o nosso espaço, e hoje estamos em todos os lugares, mesmo que infelizmente ainda exista o preconceito quebramos muitas barreiras. E o que falta pra ter uma sociedade menos desigual é a educação, precisa investir na educação e conscientizar o nosso povo que somos todos iguais, independente da cor, classe e religiãoPriscila Santiago ( Modelo/Estudante de Jornalismo/ Miss Bahia 2013/ Terceiro lugar no Miss Brasil 2013)

Fabricio Boliveira
Fabricio Boliveira

Tenho dúvidas , ainda estamos lidando com muitos casos de racismo na internet e no âmbito profissional. Mas, não vamos comemorar nunca? Essa festa é nossa, da maioria negra brasileira e quem sabe assim , através da alegria , consigamos trazer a consciência. Acho que o preconceito racial deve ser tratado como necessidade governamental. Já é, mas precisamos de mais medidas, como cotas na televisão , outros editais de altos cargos de liderança no estado, com cotas tmb. Nos EUA funcionou assim, não sei se é a melhor medida, mas temos que tentar igualar os direitos e as oportunidades pra todos” Fabrício Boliveira (Ator)

 

Junior Rocha
Junior Rocha

Temos que comemorar sim, porque os negros já conquistaram muitas coisas para um povo que chegou aqui como escravos.Temos que ter Fé e Esperança que essa desigualdade um dia acabe, que esse dia esteja muito próximo, porque o negro precisa no Brasil é ser mais respeitado . Na minha opinião o que falta para acabar a desigualdade é mais Respeito ao próximoJúnior Rocha(Estilista)

Lise Oliveira
Lise Oliveira

Temos motivos sim pra celebrar porque as diferenças estão cada vez mais sendo inseridas em um contexto onde a cultura negra ainda é considerada alternativa à “convencional”. Acredito que ainda falta um trabalho maior de auto estima não só da própria população negra sobre os valores dela, mas principalmente da parcela da população não considerada negra. São essas pessoas que precisam entender que o problema está nelas, e não nos negros”  Lise Oliveira (Jornalista)

O feriado hoje (20) é comemorado em memória às lutas contra a escravidão. A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte do líder do Quilombo dos Palmares, Zumbi, que defendia o a população que ali vivia no século XVII contra as expedições militares que pretendiam resgatar os negros fugidos para novamente serem escravizados.  A data, entretanto, deve servir  como uma reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. O dia em que não precisarmos de uma data especial para lembrar da luta dos negros na construção da nossa identidade nacional soltaremos fogos. Por isso, a luta continua.

Recentes casos de racismo ocorridos na Bahia e no Brasil provam que somos uma sociedade que ainda precisa evoluir muito. Alguém aí esqueceu da torcedora do Grêmio que chamou o goleiro Aranha de macaco? E as bananas jogadas para o baiano Daniel Alves? E a estudante da UFBA, Ana Paula Bispo, que sofreu discriminação e injúria racial em uma loja de departamentos em um grande shopping da cidade… Os casos se amontoam. Alguns ganham visibilidade. Outros, permanecem na escuridão. É preciso ter respeito. É preciso ter coragem. É preciso ter orgulho. E nossa galeria de fotos está repleta de personalidades orgulhosas da sua cor e da sua consciência negra. Valeu Zumbi!!

Confira uma galeria de fotos com negros de estilo e entrevista exclusiva com duas mulheres de garra e determinação, que sabem bem o que desejam e lutam por seus ideais:

A força expressiva de Negra Jhô

Rita Batista – Talento baiano de reconhecimento nacional

 

Mauro Telefunksoul por Ana Shiokawa
Mauro Telefunksoul por Ana Shiokawa
Foto: Luiz Carlos Marauskas |Folhapress
Foto: Luiz Carlos Marauskas |Folhapress
DUDU NOBRE_em alta_fotoChristian Gaul (14)
Dudu Nobre
NJ
Negra Jhô por Alex Dantas da Diferente Imagens
Rita Batista e Edson Novack
Rita Batista e Edson Novack
Denny
Denny da Timbalada
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Margareth Menezes – cantora
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Márcio Victor – cantor
Naiara e Léo Santana
Naiara e Léo Santana – cantor
Marcelo Nascimento
Marcelo Nascimento – Agência Flair
Maga Moura
Maga Moura
Magary Lord - divulgação (1)
Magary Lord – cantor

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