Quanta força e potência essa Ayana Amorim. O vídeo do projeto Oríunda que conta com direção, Roteiro e Concepção da artista ganhou a rede nessa quinta, dia 01 de abril.
Um show gravado no studio em Osasco e exibido no YouTube, em uma verdadeira exaltação a negritude brasileira e africana, sobretudo baiana.
Orínda é grito, suor, movimento, resistência e orgulho do feminino preto que ocupa e preenche quaisquer lacunas e ambientes com conhecimento e ordem.
Aproveite para embarcar nessa viagem transatlântica que inspira o fogo e o mover de Iansã, justiça de Xangô, com relatos empoderados e consciente.
O ano em que projetos foram desengavetados e vontades materializadas. A baiana Ayana Amorim, moradora da cidade de Sampa há aproximadamente 4 anos, foi acertiva em decisões e deslocamentos necessários em sua vida pessoal e profissional em 2020.
Atriz, performer, compositora, poetisa e cantora, foi a música que a fisgou e fez com quem sonhos fossem concretizados.
A menina que fazia participações em projetos musicais de artistas como Elza Soares e Emicida, agora está no comando do seu microfone.
“Ser uma egoista do bem, me priorizar e não sucumbir. Fazer as coisas sem medo, não ter o perfeccionismo, mas saber que é preciso colocar as ideias no mundo e ter parceires de fato, que somem” contou Ayana ao Site Ur.
Criou repertório, lançou música – Falatório , gravou clipe, participou de lives e formou banda, criando terreno fértil para construções potentes.
“Um grande aprendizado o ano de 2020. Viver as mortes do meu EU, renascer e entender quem corre do nosso lado. Ano importante para fechar ciclos e firmar outros. O caos é necessário para nos reavaliarmos e organizar os processos” lembrou Ayana.
Foto Rafael Berezinski e figurino de Silverino Ojú
“Que 2021 a gente perceba o quão é importante estar entre os nossos e que tenhamos um balanceamento com a natureza e buscarmos o equilíbrio” finalizou a artista.
