quinta-feira, 28 março 2024
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Alfamor

O Festival Oferendas comemora 10 anos em 2021 potencializando encontros e novas experiências artísticas, e, claro, reverenciando a mãe das águas. Desde 2019, o Lálá Casa De Arte vem realizando pequenos eventos em casas, quintais e outros espaços de convivência mais intimista, reafirmando o conceito “CASA DE ARTE”.

Para uma edição tão especial, o Lálá estreitará pontes criativas entre artistas de Pernambuco e da Bahia, tendo como a grande homenageada Lia de Itamaracá. Mas, antes será realizado o pré-Oferendas, encontro colaborativo para 200 pessoas no Lálá, no Rio Vermelho, dia 19 de dezembro, a partir das 15h, com shows do TAXIDERMIA, projeto de JADSA e João Meireles, do Grupo Oficina de Sons, Mateus Aleluia Filho, Paola Alfamor e Jerónimo Sodré, Doralyce, DJs Riffs e Grace Kelly.

O evento terá a parceria saborosa do Bar e Cozinha Malembe Salvador e restaurante Romã Negra. Cumprindo todos os protocolos de segurança, como o uso de máscaras e exigência do comprovante de vacinação, as interessadas e interessados podem adquirir seus ingressos, no valor de R$ 60,00, pelo Pix: 56027095504. Mais informações no @lalacasadearte e pelo telefone 71 99974-4248.

A programação traz a diversidade e possibilita encontros especiais com artistas da música independente brasileira. TAXIDERMIA, projeto de pesquisa e experimentação sonora idealizado e dirigido por Jadsa e João Milet Meirelles, acaba de lançar seu segundo ep, “OUTRO VOLUME”, disponível em todas as plataformas digitais, com participações de Kiko Dinucci, Juçara Marçal, Chico Correia, Bruno Abdala e Caio Terra; Mateus Aleluia Filho, cantor, compositor e instrumentista, traz o show do seu primeiro EP “Sopro do Interior, com canções e composições originais, que criam pontes tão inesperadas quanto reveladoras e traz ainda clássicos d’Os Tincoãs;

O Grupo Oficina de Sons foi idealizado pela percussionista Poliana Coelho, primeira mulher da Bahia bacharel em percussão pela Escola de música da UFBA, e reúne amantes da percussão, dos tambores e dos ritmos brasileiros. Com repertório composto por samba (reggae, roda, funk) capoeira, ciranda e ijexá; Paola Alfamor e Jerônimo Sodré trazem um pocket show apresentando algumas músicas do disco ONÇA, lançado ano passado, com repertório autoral e uma mistura de sonoridades em canções que passeiam pelo reggae, MPB e cúmbia, com uma textura pop contemporânea; Doralyce é pernambucana e representante da Música Afrofuturista Brasileira (MAB), e traz em sua obra à libertação e emancipação da mulher (preta, indígena e latina) questionando os padrões de beleza, a democracia, o lugar de fala, e o papel da arte para visibilizar as vozes que foram historicamente silenciadas.

Nas pick ups temos o balanço do DJ Riffs, que traz a cultura musical urbana e africana, estilo que o inspirou a iniciar seus estudos em produção musical; e DJ Grace Kelly, baiana de nascença e internacional na convivência, ela alinhada bagagem brasileira entre o rural e o urbano, estreia em 1998 como ritmista no Afoxé Loni, bloco carnavalesco que durante anos abriu o Karneval der Kulturen em Berlim.

O LáláCasaDeArte, indicado pelo New York Times como um dos lugares para ser visitado em Salvador, fica no Rio Vermelho. Ocupando um casarão antigo, o Lálá é um espaço aberto para a cena cultural independente nacional, com realização de shows, performances, oficinas, etc. Todo 2 de fevereiro, na Festa de Iemanjá, acontece o já tradicional Festival Oferendas, que está na sua 10ª edição.

A artista multifacetada Alfamor  transita pelas artes plásticas, fotografia, tatuagem, pelo audiovisual e, mais recentemente, pela música. Vertente que tem permitido a artista experimentar de maneira integrada e profunda camadas que vão do canto à composição.

Antes de lançar seu álbum autoral, teve composições suas em parceria com Ava Rocha, Saulo Duarte, Gustavo Ruiz e Tulipa Ruiz gravadas. A faixa “Terrorista del Amor” no disco “Tu” de Tulipa e “Avante Delírio” no álbum “Rebuliço” de Saulo.

Lançado no ano passado, seu álbum “Onça” (YBmusic) conta com composições próprias e foi produzido por Saulo Duarte.

Com direção de Liege Ferreira, as gravações foram feitas entre Porto Alegre e São Paulo e faz uma costura entre o dia-a-dia de mulheres de diferentes territórios, etnias, idades, corpos e origens sociais.

Mulheres que representam sua luta e as de tantas outras mulheres em seus cotidianos, invocando a força da afetividade feminina. Como diz na canção: “Nossa força está no amor, nosso escudo protetor”,

Alfamor faz um convite à focarmos no amor como ferramenta de luta e também proteção em um momento tão opressor.

“A composição de ‘Semente’ surgiu logo quando o presidente atual tomou o poder. Foi assustador que aquilo realmente estivesse acontecendo, foi como um golpe e essa música veio como uma resposta, um movimento de não me deixar dominar pelo medo e focar no que me mantém sã”, diz. Para a composição, a artista se inspirou diretamente na socióloga e política Marielle Franco, que se tornou símbolo de luta por direitos no mundo inteiro.

Filmar em meio à pandemia foi um desafio. O clipe foi realizado com uma pequena equipe, em diferentes locações ao ar livre e seguindo todos os protocolos de saúde. “A vontade era de trazer alguma esperança. Pensar que unidas, despertas, diversas e conscientes conseguiremos de alguma forma passar por esse momento tão obscuro da história do nosso país. Quando a Paola me contou que havia escrito “Semente” no dia do resultado das eleições para presidência tudo fez muito sentido pra mim. Ainda nem sabíamos o que iríamos viver enquanto sociedade, mas o sentimento de que as mulheres são a linha de frente na mudança, e que seria necessária muita resistência e resiliência, já estava presente”, diz a diretora Liege.

“Semente” chega como um grito amoroso de que não estamos sós, de que a luta continua e que a esperança e a mudança estão em nós. Vem para ancorar nossa força no que temos de mais poderoso: o amor.

 

SOBRE ALFAMOR

Artista polimorfa que, através de suas experiências e sensibilidade ativa, dá vida a reflexões sobre a consciência natural. Através de diferentes caminhos artísticos, Alfamor busca o despertar de um instinto coletivo e interior expansivo. Seu trabalho transita por diferentes técnicas e suportes: na música; em desenhos com linhas e pontos firmes; em pinturas em papéis, telas e muros; nas suas fotografias de olhar primoroso; na pele com suas tatuagens rituais; no vídeo, assim como em outras experimentações.

Suas criações envolvem inspirações místicas e espirituais, sobre o feminino, a natureza e o cosmos, assim como questões sociais urgentes. Em 2014, lançou seu livro “Portal”, uma história sem palavras, mas repleta de simbologias e significados.

Já expôs em cidades como Porto Alegre, São Paulo, Olinda, Rio de Janeiro, Salvador e Barcelona. Criou a marca audiovisual Vision (@alfamor.vision). Foi uma das artistas criadoras do Estúdio Lâmina (estúdio de arte polimorfa no centro histórico de SP) e ocupou juntamente com outros artistas e pensadores o prédio Ouvidor 63, hoje reconhecido como Centro Cultural também em São Paulo. Atuou como compositora, percussionista e na produção visual da banda Xanaxou (banda de mulheres originária no RJ, 2016/17) e agora segue inventando seus sons autorais. Recentemente teve uma música gravada por Tulipa Ruiz e Adam Jodorowsky em parceria com Ava Rocha, Saulo Duarte, Gustavo Ruiz e a própria cantora Tulipa: “Terrorista del Amor”, no disco “Tu”, e outra gravada por Saulo Duarte em parceria com ele: “Rebuliço”, no disco “Avante Delírio”. Participa de feiras de arte e publicações ao redor do mundo assim como viaja e promove eventos com seu ritual de tatuagem por onde passa. Além disso, expande seu trabalho como terapeuta energética nas áreas de massagem (Thay e Janzu -aquática), Reiki e Cristaloterapia.

Em setembro de 2020 lançou seu primeiro disco autoral chamado ONÇA, com a participação de Mateus Aleluia, MãeAna, Perotá Chingó e Bruno Capinan, com produção de Saulo Duarte.

 

Depois de revelar os singles Paô, Babylon e Sábado Sangue, Alfamor lançou em setembro seu álbum ONÇA (YBmusic) em todas as plataformas digitais.

Com produção assinada por Saulo Duarte, o álbum chegou com sete faixas, com preciosidades como a canção “Morada”, uma parceria com a dupla argentina Perotá Chingó.

Vale, inclusive, uma atenção especial para as participações do disco de Seu Mateus Aleluia em Paô, MãeAna e Arthur Braganti em “Sideral Sinistro” e Bruno Capinan, em Babylon.

ONÇA é um álbum de composições autorais que aborda, em suas letras, temas contemporâneos e reflexões sobre ser mulher, autoconhecimento, política e espiritualidade. Nos arranjos, a ancestralidade do tambor se faz presente, assim como a potência de ritmos como o reggae, o rock e latinidades, tudo sob uma ótica pop contemporânea em que a artista consegue expressar as nuances do seu cantar, ora mais suave, ora mais visceral.

E, além das participações especiais e de Saulo na produção, parceria das canções e como instrumentista, o trabalho também conta com os músicos Thomas Harres, Klaus Sena, Mau, João Leão, Zé Nigro, Victória dos Santos, Sthe Araújo, Luisa Lembruger, Gabi Guedes e vocais de Camila Costa, além de uma parceria com o Poeta Arruda.

Siga no Instagram @alfamor.

SOBRE ALFAMOR

Artista polimorfa que, através de suas experiências e sensibilidade ativa, dá vida a reflexões sobre a consciência natural, essa que busca o despertar de um instinto coletivo e interior expansivo. Seu trabalho se expressa por meio de diferentes técnicas e suportes: na música; em desenhos com linhas e pontos firmes; em pinturas em papéis, telas e muros; nas suas fotografias de olhar sensitivo; na pele com sua “tatuagem-transcendental” ponto-a-ponto; no vídeo, entre outras experimentações.

Suas criações envolvem inspirações místicas e/ou espirituais, sobre o tema do feminino, sobre a natureza e o cosmos, assim como questões sociais urgentes.
Em 2014, lançou seu livro “Portal”, uma produção manual que carrega muita energia sensível em uma narrativa que entrega a interpretação ao próprio leitor. Uma história sem palavras, mas repleta de simbologias e significados.

Já expôs em cidades como Porto Alegre, São Paulo, Olinda, Rio de Janeiro, Salvador e Barcelona. Criou a marca audiovisual Vision (@alfamor.vision). Foi uma das artistas criadoras do Estúdio Lâmina (estúdio de arte polimorfa no centro histórico de SP) e ocupou juntamente com outros artistas e pensadores o prédio Ouvidor 63, hoje reconhecido como Centro Cultural também em São Paulo. Atuou como compositora, percussionista e na produção visual da banda Xanaxou (banda de mulheres originária no RJ, 2016/17) e agora segue inventando seus sons só. Recentemente teve uma música gravada por Tulipa Ruiz e Adam Jodorowsky em parceria com Ava Rocha, Saulo Duarte, Gustavo Ruiz e a própria cantora Tulipa: “Terrorista del Amor”, no disco “Tu”, e outra gravada por Saulo Duarte em parceria com ele: “Rebuliço”, no disco “Avante Delírio”. Participa de feiras de arte e publicações ao redor do mundo assim como viaja e promove eventos com seu ritual de tatuagem por onde passa. Além disso, expande seu trabalho como terapeuta energética nas áreas de massagem (Thay e Janzu -aquática), Reiki e Cristaloterapia.

Recentemente lançou os primeiros singles do seu álbum ONÇA. Paô com a participação de Mateus Aleluia e Babylon com Bruno Capinan. Alfamor em diversas formas expressa seu imaginário alimentado entre suas viagens e vivências da sua arte = vida.


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