sexta-feira, 19 abril 2024
Mariposa Itaigara
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Afropunk

Dois dias de exaltação à beleza negra, nossa musicalidade e liberdade de expressão em sua totalidade. Um evento conhecido mundialmente, realizando sua segunda edição em solo baiano em novembro.

Dias 26 e 27 de novembro, acontecerá o AFROPUNK BAHIA no Parque de Exposições na Avenida Paralela, com atrações de renome nacional e sobretudo, apresentando as jovens expressões e mais identitárias performances da cena local.

Atraves das redes sociais, o festival divulgou alguns nomes que estarão na grade principal, causando euforia e busca frenética por ingressos.

Logo no primeiro dia(26), o cantor Emicida apresentará canções do seu último projeto “Amarelo” e clássicos que marcaram sua carreira.

Para o segundo dia(27), Baco Exu do Blues. O baiano que tem quebrado os rankings e pipoca no views de todas as plataformas com os hits e feats que tem lançado constantemente é um dos maiores nomes do rap nacional.

Isso tudo para mostrar a mistura gostosa que acontecerá nos palcos e na pista de um dos maiores eventos pretos do mundo.

Comprovando esse caldeirão efervescente, que vai do pagode ao funk carioca, A DAMA receberá MC CAROL para um encontro cheio de vitalidade e liberdade dos corpos.

A DAMA
MC CAROL

Aproveite para seguir no Instagram @afropunkbahia e garanta o INGRESSO, lembrando que o lote vai virar dia 07.07.

Direto de Salvador, o AFROPUNK Bahia faz a sua estreia fomentando uma celebração à negritude com nomes consagrados da música nacional unidos a expoentes da nova geração.

“Exaltar o encontro e toda a diversidade de ritmos, vivências e saberes, em uma experiência única para quem se permitir sentir o elo  sensorial da Cultura Afro Contemporânea” é o que guia a direção musical do evento, assinada por Ênio Nogueira. A partir disso, alguns caminhos são propositalmente cruzados, o rapper Mano Brown divide o palco com  Duquesa, aposta do R&B; Tássia Reis se une ao Ilê Aiyê; enquanto a baiana Luedji Luna se apresenta com o Duo Yoún; a carioca Malia  soma ao lado da Margareth Menezes(foto); e, por fim, Urias com  Vírus.

Mano Brown

No dia 27 de novembro (sábado), a primeira edição do festival internacional no Brasil ecoa a potência musical, política e poética da negritude brasileira no Centro de Convenções Salvador, com transmissão ao vivo pelo canal do YouTube (acesse aqui) e também no site do AFROPUNK (acesse aqui). Vale lembrar que, neste ano, a participação presencial será feita de forma reduzida e limitada. A plateia dará ainda mais energia à transmissão do evento.

Tássia Reis

Assim, o AFROPUNK Bahia marca um momento de transição para que, em 2022, o evento chegue ao seu formato com 100% de conteúdos presenciais. Para 2021, a parcela de ingressos disponibilizados terão a sua renda totalmente revertida para o projeto cultural Quabales. Acesse o link de vendas aqui.

“Estamos propondo uma linha que contemple a continuidade e coexistência dos tempos, legados e construções no Brasil a partir da exaltação da cultura brasileira e elevando o debate para o legado da comunidade negra”, sintetiza Monique Lemos, pesquisadora e curadora de conteúdo, sobre o fio condutor pensado para a edição de estreia, que apresenta o AFROPUNK BAHIA para o mundo.

Luedji Luna

O princípio do encontro rege também a direção criativa do festival, que é pensada por Bruno Zambelli e Gil Alves: “Nos inspiramos nessa nova geração de artistas multi-talentosos, que – a cada dia – vêm ocupando as plataformas, abrindo espaço e potencializando a voz de autênticas manifestações, junto à fé ancestral existente na Bahia, terra onde nasceu o Brasil e reúne um legado de preservação cultural, história de luta e resistência”, resume Gil. Para a programação, o AFROPUNK BAHIA ainda prepara performances de Jadsa e Giovani Cidreira, além de Deekapz (que convida Melly e Cronista do Morro) e Batekoo (que recebe Deize Tigrona, Tícia e Afrobapho).

 

Pedindo agô e bênção, a chegada desse movimento global de pertencimento e afeto é feita na base da calma e do respeito. A partir da coletividade, o evento é construído para possibilitar novos futuros: “Por muitos anos, e até hoje, somos cotas em festivais, editais e universidades, o AFROPUNK vem como um convite e lembrete de que podemos construir nossos espaços e celebrar nossas existências ao assumir a potência de nossa imaginação”, enfatiza Monique Lemos, que é também antropóloga. Ela mira as inspirações para o evento no próprio povo brasileiro, nas rodas de samba, capoeira, jongo e nos rituais indígenas.

Vírus

No dia 27 de novembro, o AFROPUNK Bahia terá transmissão ao vivo pelo canal do YouTube (acesse aqui) e também no site do AFROPUNK. Para celebrar esse movimento Brasil afora, bares de várias capitais passarão o festival em sua programação.  – a curadoria de locais foi feita pelo Guia Negro (confira a lista aqui). No Centro de Convenções Salvador, a plateia será formada por pessoas que precisam marcar presença na histórica primeira edição do AFROPUNK Bahia. À frente da ação de relações públicas do evento, a jornalista Val Benvindo conduzirá essa seleção. “Eu enxergo muito o movimento que o AFROPUNK faz para o mundo e como é essencial a conexão entre as pessoas que fazem a cena cultural da Bahia ser o que ela é”, Val afirma. “Nós queremos aproximar as potencialidades pretas, a gente quer trazer o mesmo público do festival mundial, mas na realidade das comunidades de Salvador”, ela completa.

Urias

A seleção de Val será complementada por pessoas que comprarem ingressos da parcela disponibilizada pelo festival, sendo que o lucro das vendas será integralmente destinado para o Quabales, um projeto socioeducativo cultural do Nordeste de Amaralina, idealizado pelo multi-instrumentista, compositor, produtor e performer Marivaldo dos Santos. O músico faz parte de um dos grupos percussivos mais importantes do mundo, o STOMP. “Quando você está ligado à uma marca como o AFROPUNK Bahia, isso fortalece o nosso nome, além de dar visibilidade e investimento para gente. O Quabales atinge 400 pessoas do Nordeste de Amaralina, então essa atenção do festival reflete na vida de toda essa comunidade”, avalia Marivaldo dos Santos.

A ocasião será dedicada ao maestro Letieres Leite, que fez a sua passagem em outubro de 2021, deixando um legado que se confunde com a história da música brasileira. À frente da Orkestra Rumpilezz e também nos bastidores, o mestre dos sopros e da percussão deixou melodias e arranjos que tocam diretamente na alma, o que faz dele um afropunk do nosso país – Letieres sempre ressoará em nosso meio.

 

PROGRAMAÇÃO:
Apresentação: Larissa Luz

Shows ao vivo:
Mano Brown & Duquesa
Tássia Reis & Ilê Aiyê
Luedji Luna & Yoún
Malia & Margareth Menezes
Urias & Vírus
Deekapz convida Melly e Cronista do Morro
Batekoo convida Deize Tigrona , Tícia e Afrobapho

Serviço:
Data: 27 de novembro de 2021 (sábado)
Horário: A partir das 17h30
Transmissão: YouTube (link aqui) e site (link aqui) do AFROPUNK.

Aproveitar que quinta é dia de relembrar aqueles arquivos antigos, vamos de show especial da musa Larissa Luz para o Afropunk. Confira a performance da diva que teve ainda participação das deusas Tainara Cerqueira e Érica Ribeiro no balet e o cacique Carlinhos Brown dividindo os vocais em um feat altamente dançante. Bruno Zambelli na direção Criativa, arte, montagem e edição, ficando Lari ainda com a curadoria musical.

Aproveite para seguir a artista no instagram @larissaluzeluz.


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