terça-feira, 16 abril 2024
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Afrobapho

O Coletivo Afrobapho lançou no dia 28 de junho o ‘AFROBAPHOLab: Bahia is Burning’, um grande laboratório digital de artes integradas, com patrocínio de Natura Musical e do Governo da Bahia, através do Fazcultura, Secretaria de Cultura e Secretaria da Fazenda. Acontecerá de 13 a 15 de agosto.

A primeira de muitas entregas do projeto é o mapeamento de  mais de 200 artistas negros e LGBTIA+ do Nordeste, que servirá como fonte para produtores e marcas conhecerem, de fato,  certos trabalhos e artistas que infelizmente não possuem visibilidade. O cadastro deve ser realizado através do link: www.afrobapho.com.br/cadastro.

Historicamente, o Nordeste tem sido uma grande fonte de artistas influentes e importantes para o cenário cultural do Brasil. A cena independente também se tornou um expoente para artistas de várias modalidades, inclusive, o Afrobapho emergiu nesse contexto, despontando como um coletivo que reúne artes integradas, como uma plataforma de visibilidade nacional. Entretanto, o cenário nacional de arte e cultura ainda privilegia com mais ênfase produções e artistas da região Sudeste, invisibilizando por muitas vezes narrativas potentes oriundas de Norte e do Nordeste do país.

“O futuro que queremos construir é coletivo. Ele passa por momentos de tensão, mas, com a música e outras artes, somos capazes de chegar a um lugar comum, respeitando a diversidade. Os artistas, bandas e projetos de fomento à cena selecionados por Natura Musical trazem a mensagem de que o futuro pode ser mais bonito com a arte e com o envolvimento de cada um de nós”, afirma Fernanda Paiva, Head of Global Cultural Branding.

Poderão se cadastrar na plataforma de mapeamento: artistas negros e LGBTIA+ que nasceram e residem na região Nordeste, de qualquer faixa etária, com atuação nos mais diversos segmentos de arte (dança, performance, música, etc).

 

O AFROBAPHOLab: Bahia is Burning foi selecionado pelo edital Natura Musical, por meio da lei estadual de incentivo à cultura da Bahia (Fazcultura), ao lado de Nara Couto, Mestre Aurino de Maracangalha, Mahal Pita e Mercado Iaô, por exemplo. No Estado, a plataforma já ofereceu recursos para 58 projetos de música até 2020, como Margareth Menezes, Jadsa, Mateus Aleluia e Ilê Ayê.

 

SERVIÇO

AFROBAPHOLab: Bahia is Burning

Datas: 13 a 15 de agosto

Programação: http://www.afrobapho.com.br

Canal: https://www.youtube.com/c/ColetivoAfroBapho

 

Sobre Natura Musical

Natura Musical é a plataforma de cultura da marca Natura. Desde seu lançamento, em 2005, o programa investiu cerca de R$ 174,5 milhões no patrocínio de mais de 518 projetos – entre trabalhos de grandes nomes da música brasileira, lançamento e consolidação de novos artistas e projetos de fomento à cenas e impacto social positivo. Os trabalhos artísticos renovam o repertório musical do País e são reconhecidos em listas e premiações nacionais e internacionais. Em 2020, o edital do Natura Musical selecionou 43 projetos em todo o Brasil e promoveu mais de 300 produtos e experiências musicais, entre lançamentos de álbuns, clipes, festivais digitais, oficinas e conferências. Em São Paulo, a Casa Natura Musical se tornou uma vitrine permanente da música brasileira, com uma programação contínua de lives, performances, bate-papos e conteúdos exclusivos, agora digitalmente.

 

FAZCULTURA

Parceria entre a SecultBA e a Secretaria da Fazenda (Sefaz), o mecanismo integra o Sistema Estadual de Fomento à Cultura, composto também pelo Fundo de Cultura da Bahia (FCBA). O objetivo é promover ações de patrocínio cultural por meio de renúncia fiscal, contribuindo para estimular o desenvolvimento cultural da Bahia, ao tempo em que possibilita às empresas patrocinadoras associar sua imagem diretamente às ações culturais que considerem mais adequadas, levando em consideração que esse tipo de patrocínio conta atualmente com um expressivo apoio da opinião pública.

 

Sobre o Coletivo AfroBapho

O Afrobapho é um coletivo baiano formado por jovens negros LGBTIA+ das periferias de Salvador, que utilizam as artes integradas como ferramenta de mobilização e sensibilização social. Surgiu em novembro de 2015, como uma plataforma de ação coletiva que produz narrativas criativas para falar sobre questões sociais e direitos humanos. Através da dança, música, produções audiovisuais e performances artísticas, aborda numa perspectiva antirracista, questões de estética, dissidências de sexualidade e gênero, que confrontam o padrão heteronormativo da sociedade. O Afrobapho é uma narrativa potente que se manifesta através de corpos dissidentes, que por muitas vezes foram excluídos, violentados e silenciados.

Foto Vittor Adél por Edgar Azevedo

Dance, dance, dance… até não poder parar! Esta é a proposta de Wilson Café ao transformar em uma grande pista o Circuito Barra-Ondina, no próximo domingo (23), à 0h. O cantor e percussionista vai promover a pipoca eletrônica com o seu Dance House Tribal Percussivo, que mistura os sucessos que embalam as pistas desde os anos 80 até os dias atuais. No seu Carnaval 2020, Café vai homenagear o Baile O Pente, criado por Uran Rodrigues e que traz o funk e o pop dos cantores Felupz e Jô, o DJ Leandro Vitrola e dançarinos. Na terça, a partir 00h30, Wilson Café se apresenta no palco da Liberdade.

Com projeções em LED e uma decoração com mais de 500 vinis, Café volta a apostar na dance music que fez os foliões dançarem no ano passado. É a mistura da percussão eletrônica com os instrumentos tradicionais, que torna ainda mais dançante os sucessos da MPB, axé, soul music e rock. O repertório reúne Tim Maia, Lady Zu, Lulu Santos, Anitta, Ludmilla, Jorge Benjor, Gilberto Gil, Baiana System Olodum e Ilê Aiyê, entre outros.

Em todo circuito, a gigantesca pista vai ficar mais elétrica com a participação do Baile O Pente, que Uran Rodrigues promove durante todo ano na cidade. Convidada por Café, a famosa festa traz toda a trupe, com a batida funk e pop de Felupz e Jô. Na batida eletrônica, Café ganha o auxílio luxuoso do afro house do DJ Leandro Vitrola. A dança, que move a festa de Uran Rodrigues, está representada pela identidade marcante dos dançarinos Dricca Bispo e Skramm e da irreverência do coletivo LGBTQI+ do Afrobapho.


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