Placas solares contribuem para a redução da agressão à camada de ozônio

Placas solares contribuem para a redução da agressão à camada de ozônio

O Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio é celebrado no dia 16 de setembro (segunda-feira), e foi criado com o intuito de conscientizar a população e os governos sobre a importância da preservação da camada de ozônio (O3), para garantir a estabilidade da vida na Terra.

O gás tem a capacidade de proteger animais, plantas e seres humanos dos raios ultravioleta emitidos pelo sol. A criação desta data foi instituída por iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), em 1994, no qual os países envolvidos assumiram o compromisso de diminuir a produção de CFC’s (clorofluorcarbonetos) e outras substâncias. Os impactos ambientais podem destruir a camada de ozônio, e só através de atitudes favoráveis ao ambiente é possível evitar o desgaste desta barreira natural.

Equipamentos foram pensados para reduzir a utilização de combustíveis poluidores, substituindo-os por tecnologias capazes de captar a própria geração natural de energia, como é o caso dos raios solares e dos ventos, originando energia considerada limpa.

“A energia solar reduz a emissão de CO2 em comparação com outras fontes, o que auxilia na redução da poluição do ar e do efeito estufa, contribuindo para a redução da agressão à camada de ozônio”, explica Lucas Daltro, engenheiro elétrico e sócio-diretor da Azulare Engenharia, empresa especializada na aplicação de placas de geração de energia solar.

Considerado um dos países com maior irradiação solar do mundo, o Brasil possui um enorme potencial para este tipo de investimento. A região mais ensolarada da Alemanha, um dos líderes globais na utilização de energia solar, recebe um índice de radiação solar 40% menor que o índice da região menos ensolarada do Brasil. Segundo o Atlas Brasileiro de Energia Solar, diariamente incide entre 4.444 Wh/m² (região Sul) a 5.483 Wh/m² (região Nordeste) no Brasil. Considerando a alta irradiação solar do Brasil, o potencial de geração de energia através da fonte solar é bastante promissor e deve ser incentivado por políticas públicas e facilidade de acesso a crédito.

Quem deseja incluir esta nova forma para abastecer residências, lojas, prédios e estabelecimentos, pode contar com alternativas de financiamento bancário com taxas acessíveis e parcelas compatíveis com a conta de energia atual, o que significa zero desembolso. Após a instalação, o consumidor passa a fazer parte do sistema de compensação de energia pagando apenas o custo mínimo à concessionaria (custo de disponibilidade). Esse custo atualmente é de aproximadamente R$20,00 reais para a ligação monofásica, R$40,00 reais para a ligação bifásica e R$80,00 reais para a ligação trifásica. Os valores são o equivalente a 30, 50 e 100 kWh, respectivamente.

Vantagens da energia solar

Geração de energia completamente silenciosa e de fonte limpa, gratuita e inesgotável; proteção contra aumentos da tarifa de energia; programa IPTU Amarelo da Prefeitura de Salvador oferece desconto de até 10% para imóveis com geração de energia solar; valorização do imóvel em 6% (estudos da Universidade da Califórnia, EUA); vida útil mínima de 25 anos (garantia dos módulos fotovoltaicos) e contribuição para descarbonização do planeta são algumas das vantagens do uso da energia solar.

Conforme dados divulgados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, no último ano, cada 1 kWh de energia elétrica gerada no Brasil pelas fontes tradicionais correspondeu à emissão de 0,74kg de CO2. A geração por fontes alternativas – como a solar – ajuda a mitigar esse impacto ambiental. Uma residência equipada com um sistema fotovoltaico capaz de gerar 200 kwh/mês, por exemplo, pode reduzir cerca de 1,7 tonelada de CO2 na atmosfera em um ano, o que equivale ao plantio de 12 árvores por ano e a mais de 11 mil km rodados a bordo de um carro elétrico. Em 25 anos, tempo de garantia dos módulos fotovoltaicos, o volume de CO2 evitado pode alcançar cerca de 44 toneladas.

Atualmente, a taxa de retorno do investimento é acima de 30% ao ano e o sistema de energia solar se paga atualmente entre 3 e 4 anos, sendo mais atrativo que as aplicações mais seguras disponíveis no mercado financeiro. “Além de realizar projeto e instalação de sistemas de energia solar, a Azulare tem o compromisso ambiental de, para cada 1 kW de projeto implantado, doar duas mudas de árvores nativas à instituição parceira para preservação da Mata Atlântica”, diz Lucas Daltro.

Mais informações em http://www.azulare.com.br.