Parquinho: filme baiano é selecionado para a 22ª Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis
Com foco no olhar das crianças sobre a pandemia, o curta “Parquinho”, produzido pela Todos os Cantos Filmes, empresa que integra o grupo Têm Dendê, foi selecionado para participar da 22ª Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis. O evento acontece entre os dias 12 de outubro, Dia das Crianças, e 21 do mesmo mês, com programação presencial na cidade e seleção de filmes na plataforma online Itaú Cultural Play.
A produção baiana apresenta uma história que narra como as crianças tiveram que lidar com a pandemia e as novas dinâmicas das famílias a partir do problema de saúde global. O projeto, que tem coprodução da Papa Jaca Filmes, foi gravado em Salvador. No total, 80 filmes de 19 estados brasileiros estarão na Mostra. Todos os curtas-metragens participantes concorrerão a três prêmios: Melhor Filme, votado por um Júri Oficial, Melhor Filme, votado por Júri Popular e Prêmio Especial das Crianças, votado por um Júri Infantil.
“Parquinho fala da relação em espiralar entre pais e filhos. Aqui entre mãe e filha. O tempo se confunde quando suas histórias das duas meninas, a mãe e a filha, se cruzam, afinal quem nunca imaginou seus pais crianças? Acredito que o processo de produção feito à distância, desde os ensaios de preparação do elenco até as gravações sem que o elenco se encontrasse, e todo os equipamentos de proteção no set, além das gravações remotas, nos colocaram também nesse lugar da importância do encontro, e isso se pode ver no filme”, explica Vânia Lima, diretora do curta.
Sobre Parquinho
Alice, interpretada por Maria Nogueira Farias, é uma garota que se vê em confinamento por causa da pandemia e busca artifícios para afastar a saudade da escola, dos amigos, primos, tios e da sua mãe; Clara, interpretada por Patricia Rammos, uma enfermeira doula dedicada à profissão, que, por segurança, passa dias no hospital e tenta administrar da melhor forma possível o dia a dia da sua família. As mudanças de comportamento e de rotina impostas pela pandemia não passaram despercebidas ao olhar infantil de Alice. As aulas, agora em ambiente online, a mudança na rotina, como o fato de não poder mais brincar na rua, ou a adesão aos novos protocolos de higiene, chamam a atenção da garota e são trabalhados no curta. O projeto foi contemplado por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc.
