Nefertiti retorna à Doca 1 para mais um show que mescla autorais...

Nefertiti retorna à Doca 1 para mais um show que mescla autorais e clássicos da música brasileira

Nefertiti – foto por Caroline Paternostro

Nome promissor na nova cena da Música Popular Brasileira feita na Bahia, a cantora e compositora Nefertiti retorna hoje (19) à Caramurê – Café, Arte e Livros (Doca 1, Comércio), para mais um show em que apresenta um trabalho autoral com canções como “Minha Rainha”, single de estreia da artista lançado neste ano – ouça aqui. O couvert artístico custa R$20, pago no local.

Na ocasião, o público conhece ainda a sua veia de intérprete, com releituras para clássicos como Beija Eu, imortalizada por Marisa Monte; Tigresa, canção de Caetano Veloso; Vambora, de Adriana Calcanhotto; e Comentário a Respeito de John, de Belchior. O show traz também canções inéditas que formam um EP que Nefertiti vai lançar no primeiro semestre de 2024. 

Com uma série de composições próprias em fase de gravação, a cantora retrata suas vivências por caminhos de descobertas. Suas composições revelam as experiências pessoais, reflete: “Tenho pensado muito sobre minha própria existência, enquanto mulher, em múltiplos papéis. A música habita meu eu profundo, é uma necessidade, uma expressão de alma”. Na letra da canção de estreia, a imagem da sereia simboliza o feminino essencial, conduzindo para a descoberta dos mistérios ocultos em cada mulher, na sua jornada de autoconhecimento. No palco, ela será acompanhada pelos músicos e irmãos André e Artur Nogueira.

Nefertiti é uma cantora e compositora baiana, nascida em Salvador, de alma banhada em música. Em seus caminhos interiores, ela, que cantava desde criança, descobriu, na maturidade, sua veia de compositora. Em suas letras, temas do feminino inspirados em vivências pessoais muito íntimas, de dores e prazeres. O estudo do canto propiciou o surgimento de melodias dinâmicas, explorando as diversas matizes de sua voz. De seus pais, herdou o gosto pela Música Popular Brasileira: Tropicalistas, Novos Baianos, Mutantes, Secos e Molhados, Tribalistas e tantos outros preenchem seu inconsciente musical.