
Nesta semana, Majur iniciou o lançamento dos visualizers de “Gira Mundo”, seu terceiro álbum de estúdio (assista aqui). A obra celebra a ancestralidade afro-brasileira por meio de 16 cantigas dedicadas aos orixás já disponível no YouTube.
Pela primeira vez, as faixas cantadas em iorubá vêm acompanhadas de tradução para o português e ganham vida em visualizers que apresentam um balé afro, com danças que celebram a riqueza da cultura afro-brasileira. Os vídeos chegam cerca de quatro meses após o lançamento do álbum, atendendo a muitos pedidos dos fãs.
A primeira etapa do projeto foi publicada no último domingo, 7 de setembro, com a exibição dos oito primeiros visualizers. Agora, a expectativa se volta para a segunda parte, marcada para 21 de setembro, quando serão lançados os demais vídeos seguindo a ordem da tracklist do álbum.
Sobre a importância do projeto, Majur afirma: “O objetivo do meu álbum e da turnê é criar uma ponte de diálogo com toda a sociedade. Todos precisam conhecer a cultura afro-brasileira e assim desmistificar a intolerância e o racismo no discurso de representatividade da maldade, crueldade”, diz Majur. “O candomblé é cuidado e respeito à natureza e à nossa cabeça enquanto indivíduo. É família, resgate de cidadania, ancestralidade e cultura.”

Majur destaca ainda que a cultura afro se manifesta na beleza das roupas, na comida típica, na língua portuguesa, nos dialetos, na ciência e nos hábitos do nosso dia a dia.
“O diálogo que proponho acontece por meio da nova sonoridade, que respeita as melodias originais, a pesquisa e escolha das cantigas em iorubá, com tradução para o nosso idioma. Com intervenções de beat e efeitos eletrônicos atuais, do underground ao streaming, junto ao disco. É também uma apresentação visual do corpo de balé, criando uma imersão experimental de conhecimento. Gira Mundo é um álbum patrimônio cultural do Brasil, feito para todo mundo.”
Fotos Hugo Nogueira
