GravNave na Z1 nessa quinta-feira

GravNave na Z1 nessa quinta-feira

Noite de quinta-feira em Salvador e a GravNave aterrisa na Z1, bairro do Rio Vermelho em Salvador para mais um rolê musical irado a partir das 21h com entrada gratuita.Ah! vai rolar participação de Clariana.

O projeto formado pelos brabos Faster no vocais, Jackson Almeida na guitarra e Daniel Ragoni no tambobass levará ao palco de uma das casas mais descoladas da capital baiana as canções do primeiro album do grupo “Papo de Futuro“.

O album conta com nove faixas que revelam muito das possibilidades sonoras da Gravnave, desde a pegada política e pesada de “Fogo e Charme”, “Cintura Sem Censura” e “Gravidade” até a suavidade amorosa de “Besteira”, passando por afrobeats quentes excitantes como “Bateu Calor”, “Tokitô” e “Papo de Futuro” e pelas histórias swingadas de romance pra balançar o corpo com “Pra Sempre Seu” e “Te Amando Ainda”.

“A Gravnave começou há quatro anos com o intuito de conectar os fundamentos ancestrais da música afrobaiana à uma sonoridade pop eletrônica, partindo de tecnologias e saberes antigos para apontar um futuro ideal/misterioso/rebelde/apaixonante” contou Jackson.

“O entendimento do tambobass é fundamental pra entender a própria Gravnave, afinal o tambobass é a nave de “gravs” da banda, uma coisa alimenta a existêcia da outra. Um instrumento criado a partir da necessidade de trazer a lógica dos surdos (das bandas percussivas baianas, o instrumento mais grave) pra um contexto eletrônica” lembrou Ragani.

Daniel, Faster e Jackson

Centrado no afeto, no aconchego, na sensualidade, na luta, na linguagem periférica, no respeito e na dança o álbum “Papo de Futuro” é o pontapé inicial do resultado da combinação de referências regionais e globais que foi gerado, inicialmente na pandemia, e nos palcos a partir de 2022.

“Os seis singles que foram lançados antes do período dos palcos diferem muito dos atuais, principalmente por conta das experiências em shows, sentindo os grooves que os corpos curtem mais, entendendo a melhor fluidez na forma de compor, testando e reconstruindo o que conecta o ontem e o amanhã, recuando pra pegar impulso. É o papo de futuro da Grav” desabafoi Faster.

Todas as faixas foram compostas e produzidas pelos integrantes da banda. Jackson foi o responsável pela mixagem e masterização de tudo. No album temos os teclados de Luã Almeida presentes em cinco faixas. Piesse Onassis gravou os teclados do samba reggae tenebroso de “Fogo e Charme”, além da percussão de Tiago Nunes, que também gravou outras três. O time de percussão também ferveu com a participação em “Cintura Sem Censura” e Bateu Calor” com Kainã do Jêje e Márcio Brasil. A capa do album é uma obra de Mariana Ayumi.

Aproveite para seguir o grupo no instagram @gravnave.