Gilsons e Jovem Dionísio se encontram em “Algum Ritmo”

Gilsons e Jovem Dionísio se encontram em “Algum Ritmo”

 

Duas das bandas mais cultuadas da cena contemporânea estão juntas no single “Algum Ritmo”. Na faixa, que chega hoje, dia 09, através da Believe, Gilsons e Jovem Dionísio emanam talento, leveza e esperança para navegarmos melhores mares em um futuro mais próximo possível. A canção serve de acalanto, nos lembrando que após a angústia vem a felicidade.

A ideia para a música surgiu de um papo entre Francisco Gil e Ber Pasquali sobre algoritmos. “Falávamos como as plataformas digitais sempre associavam nossos grupos, mesmo não havendo uma real conexão estética no nosso som”, lembra Ber. “Depois desse encontro a gente acabou achando muitas coisas em comum. Inclusive, quando lançamos ‘Devagarinho’, surgiram vários comentários pedindo este feat”, acrescenta Francisco.

Juntos, os grupos pensaram em desconstruir a palavra que os uniu: algoritmo. Francisco já mandou um áudio com a ideia do refrão e a turma da Jovem Dionísio respondeu com uma versão inicial. Cada um colocou um pouco da sua sonoridade, ansiedade, vontade e assim nasceu “Algum Ritmo”, uma track daquelas com jeitão de hit.

“Acho que o que tem de mais especial nela é exatamente este ritmo em comum que encontramos na composição e principalmente na produção musical”, destaca o músico dos Gilsons. “Algum Ritmo” é um encontro bem sucedido, guiado pelo futuro e fincado na boa música. Afinal, após a primeira audição, é fato que seguiremos repetindo como mantra o trecho do single: “Então vai ter show, quando tudo passar, quando tudo passar…”.

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Mais sobre as bandas

Gilsons

A releitura de “Várias queixas”, primeiro single lançado pelos Gilsons, já deu a dimensão de onde esse grupo podia chegar. Ali já existia um frescor com gosto de Bahia e uma forma leve, autêntica e especial no som. A faixa ultrapassou os 22 milhões de plays só no Spotify e deu nome ao primeiro EP da banda formada por Francisco Gil, João Gil e José Gil que já ali, começavam a escrever seus nomes na cena musical contemporânea brasileira.

Daquele EP saiu também “Love, love”, outro hit da banda que coleciona números estratosféricos nas plataformas digitais. Em meio à pandemia, o trio pareceu escolher a dedo, as faixas certas para acalantar o público. Em 2020 eles lançaram “Índia”, em parceria com Júlia Mestre, “Devagarinho” com Mariana Volker e “Besteira” com o duo Yoún.

Os lançamentos fizeram com que o grupo ultrapassasse a marca de 1 milhão de ouvintes mensais no Spotify e comprovaram que os Gilsons sabem fazer o som da MPB ganhar ares pop e contemporâneo, tudo sempre com muito capricho.

Jovem Dionísio

Formada pelos jovens curitibanos Bernardo Pasquali, Gabriel Mendes, Gustavo Karam, Rafael Duna e Bernardo Hey, a Jovem Dionísio vem, desde maio de 2019, mostrando em suas canções letras de fácil identificação e melodias que cativam com a sua proposta de despertar vulnerabilidade com leveza.

Com uma estética que mescla um pouco da bagagem musical de cada integrante e suas referências, o quinteto, que é a nova cara da MPB, flutua entre a bossa nova com uma pegada lo-fi, e traz pro Brasil fortes influências do bedroom pop. Após os singles “Amigos até Certa Instância”, “Pontos de Exclamação” e seu remix feito por Vintage Culture e Future Class, a Jovem Dionísio ganhou um bom espaço no cenário nacional. Passou em 2 meses de 20.000 ouvintes mensais para 1.200.000 no Spotify e virou artista destaque na Apple Music.

A faixa “Pontos de Exclamação” chegou, inclusive, a emplacar o grupo na lista de músicas mais virais do Brasil (2º) e do mundo (23º), no Spotify. Nos shows, a banda imprime exatamente a diversidade presente em suas faixas, na intenção de mostrar ao público a sua identidade despretensiosamente descolada.

Foto Felipe Fonseca