
Com patrocínio da Aipê- Aliança pela Inclusão Produtiva- projeto “Quase Nativa – Expedição Amazônia Paraense” expande sua atuação e fortalece o turismo de base comunitária em territórios tradicionais do Marajó, Algodoal e Belém.
O projeto “Quase Nativa – Expedição Amazônia Paraense”, é uma iniciativa inédita que articula sustentabilidade, turismo consciente e valorização das culturas amazônicas nos territórios do Pará. A ação é realizada pela Rede Quase Nativa, com coordenação de Júlia Leão, Manoela Ramos, Silvia Matos e Murilo Savage, em parceria com a ONG SER, por meio de financiamento da chamada Turismo Sustentável promovida pela Aipê.
O projeto atua diretamente em comunidades da Ilha do Marajó, Ilha de Algodoal e na capital Belém, promovendo capacitações, mentorias e estruturação de roteiros turísticos sustentáveis, com foco na autonomia de comunidades tradicionais amazônidas. A iniciativa fortalece a atuação de lideranças locais, fomentando experiências imersivas e regenerativas de turismo de base comunitária (TBC).

COP30, OPORTUNIDADE E URGÊNCIA
Com a COP30 marcada para acontecer em Belém, em 2025, o turismo na região ganha visibilidade internacional. O projeto se antecipa à demanda, capacitando guias, condutores, pescadores e anfitriões das comunidades com oficinas sobre recepção turística, gestão ambiental, acessibilidade, redes sociais, marketing e idiomas.
“A ideia é construir roteiros autênticos, baseados no conhecimento local, e torná-los economicamente sustentáveis, gerando trabalho e renda para mulheres, juventudes e famílias ribeirinhas”, explica Manoela Ramos, coordenadora do projeto.
TRADIÇÃO, NATUREZA E TECNOLOGIA
A iniciativa combina preservação ambiental, inovação e identidade cultural. Serão oferecidas 26 oficinas presenciais e um curso online de inglês, além de aquisição de equipamentos para ampliar a infraestrutura turística das comunidades (como coletes salva-vidas, instrumentos musicais, caiaques e material audiovisual).

Passeio pela floresta amazônica
As experiências turísticas incluem vivências com cerâmica marajoara, carimbó, culinária de base tradicional, trilhas ecológicas, vivência de açaí entre outras. Todo o processo é documentado em vídeos, cartilhas e conteúdos digitais para replicação futura e promoção do destino.
UMA REDE QUE NASCE DAS COMUNIDADES
A Rede Quase Nativa já desenvolveu ações em Boipeba, na Bahia, onde atua na valorização das comunidades tradicionais e no turismo responsável. Agora, amplia sua atuação para o Norte do país, num intercâmbio entre os saberes da Bahia e do Pará, conectando a força da ancestralidade afro-indígena e a potência dos territórios tradicionais.
O projeto também envolve parcerias estratégicas com organizações como Guia Negro-SP, Instituto Anotai-AP, Rio Geotour-RJ, ONG SER-BA e coletivos culturais e turísticos locais como o Ampac, no Marajó.
LEGADO E CONTINUIDADE
O grande diferencial da “Expedição Amazônia Paraense” está na criação de uma rede autônoma e sustentável de experiências turísticas, com foco em quem vive nos territórios. Os roteiros criados serão posteriormente comercializados por plataformas como a da própria Quase Nativa e pelas lideranças comunitárias, garantindo continuidade após o término do apoio institucional.
“Trata-se de um modelo de desenvolvimento turístico que prioriza o cuidado com a natureza, a dignidade das pessoas e o fortalecimento das culturas locais”, afirma Thales Moraes, responsável pelo planejamento estratégico do projeto.
Para acompanhar as atividades do projeto, participar de oficinas ou contratar os roteiros turísticos, basta entrar em contato pelos canais da Rede Quase Nativa
Instagram: @quasenativa
WhatsApp: (75)991093334
Site: quasenativa.carrd.co
Foto destaque: Vivência de carimbó com Fabricia Marques, anfitriã de experiência da rede Quase Nativa