CONCHA NEGRA REÚNE MARGARETH MENEZES, LUEDJI LUNA E AFROCIDADE NO SHOW AFROPOP

CONCHA NEGRA REÚNE MARGARETH MENEZES, LUEDJI LUNA E AFROCIDADE NO SHOW AFROPOP

Margareth Menezes

Um grande encontro de artistas da música afro-baiana vai marcar a próxima edição do Concha Negra, no dia 8 de fevereiro, às 19 horas, a Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA).

No palco, Margareth Menezes, Luedji Luna e Afrocidade se reúnem para o show especial do projeto AfroPop, com a proposta de afirmar e dar voz ao afro-urbano brasileiro. São artistas que em seus trabalhos individuais já expressam e defendem a força da arte negra ao fazê-la viva, atualizada, contemporânea, inventiva e pujante. A abertura da noite terá desfile de moda da marca Crioula.

INGRESSOS

Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), à venda na bilheteria do TCA, nos SACs dos shoppings Barra e Bela Vista ou pelos canais da Ingresso Rápido. A produção do evento é da Giro Planejamento Cultural e Pedra do Mar.

O repertório reúne músicas autorais de Margareth, Luna e Afrocidades, além de releituras de destaques em seus trabalhos. Através da música, que o encontro vai expressar o ancestral e afrocontemporânea, o poder e a conexão da voz, do tambor e do computador. Uma apresentação com muito batuque e poesia, que se cerca do respeito profundo às matrizes culturais com o imperativo do tempo futuro, que ressignifica a história e exalta a música afro-baiana como ela é: vibrante, diversa, dinâmica e em constante transformação.

Com a força e o reconhecimento mundial de Margareth Menezes, uma das principais artistas que representa do Movimento AfroPop Brasileiro, o show se alinha ao propósito de trazer novas narrativas contemporâneas para fortalecer o movimento negro e resguardar a sua existência. O AfroPop se coloca como um mecanismo de avanço, contra o apagamento racista da memória, a favor do protagonismo e da representatividade do povo negro nas mais diversas áreas de atuação.

“Precisamos pensar o Brasil com mais pertencimento, mais propriedade. Nosso referencial nativo é necessário para construir um presente seguro. A cultura que não se renova fica estática no tempo, endurece e envelhece dentro da sua rotunda. Vivemos tempos de constante modernização e nós, afro-brasileiros, temos o direito e o dever de nos posicionarmos”, destaca Margareth.

É desta forma O AfroPop brasileiro aposta no Brasil real, no Brasil moderno e no Brasil igual. Carregado de simbologias estéticas, o movimento AfroPop trabalha para o resgate da história, ao mesmo tempo que adiciona camadas de inovação e tecnologias.