
Com o tema Ubuntu, palavra africana que significa “Eu sou, porque nós somos”, o estilista, influencer, empresário e visionário King Levi realizará sua primeira edição do Fancy África Fashion Week no Brasil em Salvador.

Com edições agendadas para acontecer no Brasil e em Moçambique, o Fancy chega em 2025 estabelecendo conexões reais entre os países.
Pela primeira vez no evento que acontece desde 2017 em Moçambique conectando estilistas, designers e marcas de mais dezenas de países africanos, o Fancy será realizado no Brasil em contará em sua edição de Maputo com uma marca brasileira, apresentando a força da ancestralidade quilombola baiana: Dih Morais.

Dih Morais
Diretamente do quilombo do Barro Preto na cidade de Jequié na Bahia, Dih traz toda sua história fincada na herança de mulheres que tem no fazer manual do crochê, macramê e elementos naturais como a cabaça como obra prima para o fashion.

O evento está agendado para setembro em Maputo, Moçambique ( 22-27 ) e em novembro em Salvador na Bahia , movimentando a cena com o melhor do fashion negro global.
Atendo aos processos que marcaram a luta do povo moçambicano, Levi ainda realizará nesse sábado, dia 21 de junho em Maputo, um flash mob com as principais personalidades da cena e agências de modelos, exaltando o poder negro em celebração aos 50 anos de independência do país.
Acompanhe tudo no Instagram @fancy.africa e @sr.king_dapper.

Sobre o Fancy África Fashion Week
Após nove anos de atuação em Moçambique, o Fancy Africa Fashion Week consolidou-se como uma das principais plataformas de moda do continente africano. Desde sua criação em 2017, o evento já reuniu mais de 400 designers, expositores emergentes e consolidados de diversas partes do mundo — incluindo mais de 10 países africanos —, e atraiu cerca de 70 mil visitantes, entre compradores, varejistas, profissionais da indústria e representantes da mídia internacional.

Mais do que uma semana de moda, o Fancy Africa é uma iniciativa cultural e criativa que promove o diálogo entre moda, ancestralidade e identidade afrodescendente. Com edições realizadas duas vezes ao ano em Maputo, o projeto propõe uma conexão viva entre artistas, estilistas e comunidades tradicionais do Brasil e do continente africano, promovendo um espaço de intercâmbio cultural e valorização da diversidade.
Com foco na valorização das expressões culturais e empreendedoras das comunidades moçambicanas, africanas e afrodescendentes ao redor do mundo, o Fancy Africa busca transformar a moda em ferramenta de memória, resistência e afirmação identitária. O projeto visa fomentar o intercâmbio de saberes entre países como Moçambique, Angola, África do Sul, Guiné-Bissau e Botswana, e comunidades afro-brasileiras.
Entre as ações previstas, destacam-se:
• Desenvolvimento de coleções colaborativas entre estilistas africanos e brasileiros;
• Oficinas criativas com foco em técnicas ancestrais, como tingimento natural, tecelagem e estamparia;
• Desfiles culturais com performances que incorporam tradição e contemporaneidade;
• Rodas de conversa e encontros formativos;
• Exposições multimídia que articulam moda, arte e tecnologia;
• Experiências gastronômicas que celebram os sabores da diáspora africana.
Agora, o projeto se prepara para uma nova fase de expansão, buscando levar o Fancy Africa a outros territórios e consolidá-lo como um movimento internacional de celebração da moda negra, da herança africana e da criatividade das comunidades afrodescendentes.