Projeto oferece formação gratuita em acessibilidade com foco nos espaços culturais de Salvador

Crédito: Beatriz Meneses

Acessibilidade, diversidade e protagonismo são os pilares do projeto “Acessibilidade Cultural em Pílulas”, uma iniciativa da empresa Dê Um Sinal – Assessoria em Acessibilidade em Inclusão e Diversidade, que oferece seis oficinas gratuitas voltadas para a qualificação de gestores, trabalhadores da cultura e educadores em práticas de acessibilidade cultural. As inscrições serão realizadas por meio de formulário eletrônico, disponível na página oficial da Dê Um Sinal no Instagram (@deumsinal).

Com duração de três meses, a formação acontece entre maio e julho deste ano, em formato híbrido (presencial e online), e aborda temas como capacitismo, atendimento de qualidade à pessoa surda, às pessoas com deficiência intelectual, às pessoas neurodivergentes e às pessoas cegas e com baixa visão, além de curso de Libras. As aulas têm início a partir de 22 de maio e seguem até 03 de julho, sempre entre 18h e 20h. Os encontros online serão via Google Meet. Os presenciais acontecerão no Teatroescola, projeto residente no Teatro Jorge Amado (Pituba).

A formação será ministrada por especialistas com ampla experiência na área da acessibilidade cultural, reunindo profissionais com deficiência e sem deficiência, garantindo múltiplas perspectivas e vivências sobre os temas abordados. A expectativa é capacitar cerca de 200 profissionais, promovendo uma formação qualificada para atuantes do campo da cultura em Salvador. 

“As oficinas visam criar ambientes mais inclusivos, acolhedores e acessíveis para todos os públicos, democratizando o acesso à arte e à cultura. Faremos parcerias com instituições culturais e associações ligadas às pessoas com deficiência. O projeto também prevê ações de continuidade, como a formação de redes colaborativas entre os participantes e novos eventos formativos”, explica Cíntia Santos, nome à frente da iniciativa.

O projeto Acessibilidade Cultural em Pílulas conta com o apoio pelo edital Territórios Criativos, com recursos financeiros da Fundação Gregório de Mattos, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Prefeitura de Salvador e da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura, Governo Federal,  firmando-se como uma proposta essencial para o fortalecimento da cidadania cultural na cidade, defendendo que o acesso à cultura é um direito de todos — e deve ser garantido com equidade, respeito e empatia.