Marca de camisas difunde o baianês de forma irreverente e lança peças...

Marca de camisas difunde o baianês de forma irreverente e lança peças para o dia das mães

Uma pessoa não fluente em baianês é como alguém que brinca de telefone sem-fio: a gente fala uma coisa, a pessoa entende outra.

Coisas como “tá barril”, “vamos pro reggae, comer água?”, ou “eu não como pilha”, só quem nasceu na Bahia, ou aproveitou seus anos lá, entende.

Oswald de Andrade, cronista da matéria-prima da vida, disse: a gente escreve o que ouve, nunca o que houve.

A série Baianinglish, que inaugura as t-shirts da “Leia na Minha Camisa”, chegou pra confundir (ou, quem sabe, pra explicar), as gírias que todo baiano retado conhece e todo gringo é doido pra entender.

A mais vendida, naturalmente, é “LET’S EAT WATER” (vamos comer água). Tem coisa que baiano fale mais do que isso? A “DOUBLE BARREL” (barril dobrado) é outra das mais queridas.

Quer outro exemplo dessas estampas hilárias? “ I WANT PROOF AND ONE REAL OF BIG BIG”, ou, como a gente bem sabe, quer dizer “eu quero é prova e um real de big big”. Traduzir essa genialidade forjada em cada um dos colégios baianos dos anos 90, que vendiam essa iguaria em forma de goma de mascar, não foi fácil. Mas valeu a pena.

E nesse dia das mães, a Leia Na Minha Camisa está com estampas onde se lê o que todo filho um dia ouviu. A explicação tá no Instagram:

“Metade do mundo é mulher. E a outra metade é de filhas e filhos delas…

A gente pode ir pra Goiás, pra Londres ou pra China, e vai ver que toda mãe, de uma forma ou de outra, acaba sendo igual, dizendo pra prole as mesmas coisas: “bota um casaquinho!”, “eu te avisei…”, “juízo!”

Nesse dia das mães, a Leia Na Minha Camisa homenageia as pessoas mais importantes do mundo com camisas onde se lê o que todo mundo que nasceu de uma barriga já ouviu.

É também uma oportunidade para aquele rebento que nunca sabe que presente dar à mãe – tem coisa mais difícil do que isso, aliás?

Como as mães são tão especiais pra gente, essa leva de camisas vai com um brinde bem singelo: o pequenino livro de crônicas “É Pegar Ou Largar”, da jornalista baiana Joana Rizério.

“Um viva e um abraçaço em todas as mães do mundo, que merecem tudo o que existe de melho, mas nem sempre recebem, não é mesmo?”, questiona Rizério, que também é a idealizadora da Leia na Minha Camisa.

Ela ainda promete que a linha BAIANINGLISH não vai parar e que novas gírias baianas traduzidas pro inglês estarão no Instagram da marca em breve. “TODAY IS HARD WATER” (hoje é água dura), “I’ll GIVE THE ZIG” (Vou dar o zig!) são algumas das novidades que estão para chegar.

Acompanhe e acesse para pedir a sua! Infelizmente, o tempo de produção está curto: a fábrica pede que os pedidos sejam feitos até a terça-feira (5), para que dê tempo do presente das mães chegar no domingo 🙂

Siga e peça a sua: @leia_naminhacamisa !