Em homenagear o ator e dançarino cachoeirano Mário Gusmão (1928-1996), primeiro negro a se graduar pela Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia, a Companhia de Teatro da UFBA encena até o dia 13 de agosto, o espetáculo Gusmão – O Anjo Negro e sua Legião.
Com direção de Tom Conceição, a montagem destaca a trajetória de vida do ator Mário Gusmão, vivido pelo ator Heraldo de Deus, apresentado momentos dentro e fora dos limites das artes, revelando as suas contribuições para a formação de artistas da cena baiana e grupos culturais.
A primeira montagem com 90% dos atores negros, tendo o elenco os atores Tiago Querino interpretando Badaró e o Delegado, e as atrizes Evana Jeyssan, Sabrina Bispo nos papéis de Mirandolina e Telma.
O espetáculo é gratuito e está em cartaz de quinta à domingo no Teatro Martim Gonçalves, na Escola de Teatro da UFBA.
Serviço
O QUE: Gusmão: O Anjo Negro e sua Legião
ONDE: Teatro Martim Gonçalves, na Escola de Teatro da UFBA, Salvador
QUANDO: Até 13 de agosto
QUANTO: Free
HORÁRIO: 19 horas
Com entrada gratuita, a mostra cênica Cruéis Aprendizes faz curtíssima temporada no Teatro Martim Gonçalves (Escola de Teatro da UFBA), até domingo(13), às 20h. Concebida no Laboratório de Composição e Desempenho da 30ª edição do Curso Livre de Teatro da UFBA, , o espetáculo explora elementos musicais, líricos e dramáticos, a partir de proposições interativas entre atores e espectadores, incluindo textos do elenco, poemas da dramaturga Cleise Mendes (“O cruel aprendiz”, “Tema de Téspis, o ator”, “Biografia de um ator”), de Drummond (“Anoitecer”), do autor francês Valère Novarina (fragmentos de “Cartas aos atores” e “Para Louis de Funès”) e do próprio encenador Paulo Cunha ( “O Sacrifício do Ator”); para abordar as dores e delícias do ofício do ator.
Cruéis Aprendizes por Ricardo Castro
Em Cruéis Aprendizes, Paulo Cunha – vencedor do Prêmio Braskem de Melhor Direção por “O Beijo no Asfalto”, em 2004- propõe um olhar distinto sobre a composição, que ela seja vista como um exercício cênico, uma vivência de um processo colaborativo de criação, onde o aluno tem a possibilidade de ultrapassar os limites da função interpretativa – tradicionalmente vinculada à essa função.
“Restringir o ator ao papel de intérprete, confundi-lo como um tradutor, executor de obras de autoria de terceiros, tratá-lo como simples transmissor de vontades e intenções de outrem – é incompatível com os anseios atuais de dar corpo e voz aos atributos criativos deste ofício, que também são de natureza composicional, autoral, dramatúrgica ou não representacional (performativa)”, explica Paulo Cunha.
XXX Curso Livre de Teatro da UFBA por Diney Araújo
Ao longo dos seus 30 anos de existência, o Curso Livre de Teatro da UFBA vem não só promovendo a descoberta de vocações e talentos, mas também oportunizando aos seus alunos o desenvolvimento de técnicas e habilidades específicas, a percepção de dimensões éticas, sociais e políticas vinculadas ao ofício do ator, a tomada de consciência do ato expressivo/interpretativo como ato de natureza composicional, além de promover, pela vivência de processos criativos diversos, a compreensão – necessária e imprescindível – da importância do comprometimento individual com os ritos coletivos do fazer teatral.
Grandes atores da cena local e nacional passaram pelo Curso Livre de Teatro da UFBA. Vladimir Brichta, Marcelo Prado, Carlos Betão, Zéu Brito, Jorge Washington, Tânia Tôko e uma série de nomes importantes nessa área.
Atualmente, nessa trigésima edição, o grupo é composto por 23 integrantes: Alessandra Liberato, Alissan Paixão, Arlon Souza, Carol Alves, Cassius Fabian, Danilo Barreto, Douglas Oliveira, Edu Coutinho, Eduardo Viana, Elisa Reichmann, Filêmon Cafezeiro, Iago Gonçalves, Jorgito Guimarães, Lindete Souza, Maira Menezes, Maria Clara Falcão, Maria Clara Pérez, Maurício Pedreira, Paulla Fernandes, Pedro Souto, Rafael Brito, Vika Mennezes e Thame Ferreira. A turma foi selecionados por meio de audição, na qual 30 participantes foram convocados, entre 150 candidatos – no período de 23/05 a 30/06/2015.
SERVIÇO:
O QUE: Cruéis Aprendizes – Um exercício cênico do XXX Curso Livre de Teatro da UFBA
QUANDO: Sexta(11), Sábado(12) e Domingo(13)
HORÁRIO: Sempre às 20h
ONDE: Teatro Martim Gonçalves/ Escola de Teatro da UFBA – Av. Araújo Pinho, 292 – Canela, Salvador – BA
O Música de Agora na Bahia _MAB , projeto que visa apresentar à sociedade a rica produção de música contemporânea na Bahia, qualificar compositores e intérpretes, apresenta nesse mês de julho no Cinema da Ufba (na Faculdade de Educação, Vale do Canela), uma serie de três eventos .
Serão exibidas projeções sonoras exclusivas do MAB, sessões de audição de obras inéditas da música contemporânea, algumas compostas especialmente para o MAB, sempre em sistema de som quadrifônico, no qual o ouvinte é “cercado” pelo som.
Nesta série, originária do edital Interações Artísticas, serão três dias de projeções sonoras no Cinema da Ufba: 8, 10 e 15 de julho. A escolha do ambiente de uma sala de cinema não foi por acaso: todas as projeções serão acompanhadas de vídeos, com os quais as composições, convocadas e escolhidas via edital, dialogarão.
Na primeira sessão, no dia 8, todas as peças são projetadas com os vídeos para as quais foram criadas. Já nos dias 10 e 15 de julho, o tema é videodança, com vídeos inéditos, vídeos com reedição de trilha ou com trilhas compostas especialmente para a proposta.
Coerente com a filosofia do Música de Agora na Bahia – com ênfase no “Agora” –, as peças são de autoria de compositores jovens e em atividade, como Jean Menezes, Alexandre Espinheira e Guilherme Bertissolo, entre outros. As peças de videodança apresentarão colaborações de Lia Sfoggia, Ana Beatriz Henriques, Berg Kardy e Andréia Oliveira, novos talentos da área.
Serviço:
O QUE: Sessões de Projeções Sonoras do MAB no Cinema da Ufba
QUANDO: 8, 10 e 15 de julho, sempre as 10 horas da manhã
ONDE: Cinema da Ufba – Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia, Vale do Canela
