quinta-feira, 28 março 2024
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Teatro Vila Velha

Em celebração e defesa da importância da Arte e de artistas para o desenvolvimento das sociedades, a Companhia Teatro dos Novos apresenta “CASALS+PICASSO+NERUDA = os três pablos guerreiros contra o dragão da maldade” espetáculo que celebra o legado de Pablo Picasso, Pablo Neruda e Pablo Casals na luta contra o fascismo.

Com dramaturgia de Miguel Campelo e Samuel Lopes, encenação de Marcio Meirelles, a montagem, de web teatro, estreia dia 01/04, no Novo Vila Virtual, palco online do Teatro Vila Velha.

As apresentações acontecem até 10/04 de quinta a domingo, sempre às 20h. No domingo, dia 04/04 acontecem duas sessões do espetáculo, a primeira às 18h, e a segunda às 20h. Os ingressos estão à venda no Sympla e custam R$10, R$20 e R$ 50. Fica a critério do comprador pagar um dos três valores.
Definido como uma investigação sobre o papel dos artistas na vida política e nas transformações da história da humanidade, o espetáculo será transmitido ao vivo para a internet em temporada de oito apresentações com tradução para Libras.

Simultaneamente à temporada do espetáculo, de 03/03 a 07/04, o projeto também vai exibir uma temporada especial em seis episódios da série de entrevistas “O Contra-Ataque” com participação de artistas baianos dos seis macroterrtórios do estado, convidados para debater sobre arte antifascista.

Os episódios incluem trechos de bastidores da montagem e serão lançados toda quarta-feira, às 20h, no Youtube do Vila. Todas as etapas do projeto estão seguindo os protocolos sanitários, respeitando as orientações das organizações de saúde.
“CASALS+PICASSO+NERUDA” discute o papel das artes na luta contra o autoritarismo a partir dos exemplos de três grandes artistas do século XX que, além da coincidência do nome e do ano de falecimento (1973), também estão unidos pelo uso de suas linguagens (respectivamente, música, pintura e poesia) como armas para denunciar e combater a ditadura fascista do General Francisco Franco, na Espanha.

Com direção de Marcio Meirelles e no elenco os atores Lúcio Tranchesi (Casals), Jackson Costa (Picasso) e Miguel Campelo (Neruda), Cristina Castro (A Espanha) e Hugo Bastos (O Minotauro) a obra teatral une poesia, música, dança e artes visuais à narrativa documental e projeções de vídeos de arquivos históricos.
“A Guerra Civil Espanhola e a consequente instalação da ditadura fascista de Franco não nos é muito familiar, embora se pareçam muito com o que estamos vivendo agora no Brasil. No entanto, muitas narrativas da Segunda Guerra Mundial nos são familiares, por que este evento é exaustivamente mostrado nas produções de Hollywood, evidentemente do ponto de vista dos estadunidenses, então qualquer fábula que se passe no período já está contextualizada em nosso imaginário, por mais que seja apenas do ponto de vista que omite a participação da União Soviética na derrota ao nazismo, por exemplo. Para entendermos a luta dos Pablos vamos apresentar o contexto da Guerra Civil Espanhola de modo teatral, falando tanto do papel que as elites espanholas tiveram no processo de implantação da ditadura, quanto da luta de muitos artistas antifascistas que viveram esse período”, afirma o diretor.
A dramaturgia é criada em diálogo com uma colagem de documentos, entrevistas e cartas e também de poemas e canções dos artistas, mostrados como narradores da história e da arte, e podemos refletir como atuaram na luta antifascista desde o início dos acontecimentos que levaram à Guerra Civil, e consequente ditadura, até o fim de suas vidas.
A decisão de Casals de silenciar seu violoncelo em forma de protesto e exilar-se em Prades para socorrer milhares de refugiados; a publicação do vigoroso “Espanha no Coração” por Neruda antes do retorno ao Chile, destituído de seu posto consular em Madri; e a pintura de “Guernica”, de Picasso, que retrata o massacre da cidade basca, e outros trabalhos do artista, são alguns exemplos dos fatos lembrados no espetáculo sobre as responsabilidades e posicionamentos políticos dos artistas frente a um mundo em guerra.
“A ideia do espetáculo surgiu em 1997, quando soube que os três Pablos haviam morrido no mesmo ano. O projeto ficou guardado na manga e ao longo do tempo me dediquei a investigar o legado desses artistas que me inspiraram inclusive nas minhas próprias escolhas como ator, especialmente por um teatro político. É uma alegria ver essa ideia ganhando forma e representar o poeta da minha vida, Pablo Neruda, neste espetáculo”, revela o ator Miguel Campelo.
O elenco também conta com a participação do ator Hugo Bastos, no papel de O Minotauro e da coreógrafa, gestora cultural e dançarina Cristina Castro, que faz sua estreia como atriz, interpretando A Espanha. Entre os textos ditos pelos dois, destacam-se fragmentos originais de discursos do General Franco e da líder revolucionária Dolores Ibarrúri, La Pasionaria.
“Os Três Pablos Contra o Dragão da Maldade me chama como Um tal de Dom Quixote, espetáculo que reinaugurou o Teatro Vila Velha, me chamou. Ali, pela primeira vez atuei como dançarina/atriz e simultaneamente coreógrafa. Mais de duas décadas separam um espetáculo do outro, os dois dirigidos por Marcio Meirelles, tendo como cenário a Espanha e a luta em defesa do sonho, da liberdade e da arte. Esse espetáculo também traz a responsabilidade, diante de um elenco totalmente masculino que conta histórias de 3 homens geniais, de ser a única voz feminina e me oferece a chance de refletir e conhecer mais sobre conflitos que separam os homens e sobre possíveis forças que os unem.”, afirma Cristina.
A equipe do espetáculo ainda integra Aline Falcão e Caio Terra, na criação e direção musical, e Rafael Grilo na criação e produção audiovisual.
Da Espanha dos anos da entrada no século XX, ao Brasil um século depois, o espetáculo evidencia a necessidade de observação do movimento da história, expondo ciclos de perpetuação de violências e oferecendo exemplos passados para pensarmos como lidar com o que o presente manifesta nas macro e micropolíticas de qualquer tempo e lugar.
“Nosso principal objetivo é cumprir a função primordial da arte como veículo crítico, sensibilizador e propositivo de ações de enfrentamento à violência e escaladas autoritárias. É um chamado a outros modelos de sociedade em que prevaleçam os princípios da liberdade, da paz e da fraternidade universal.” explica o produtor Vitor Barreto, da Jardim Sertão, responsável pela realização do espetáculo em colaboração com a Companhia Teatro do Novos.
O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

SOBRE O CONTRA-ATAQUE:
O Contra-Ataque é a série de entrevistas da Companhia Teatro dos Novos exibida no YouTube do Teatro Vila Velha toda quarta-feira às 20h. Dirigida por Marcio Meirelles e apresentada pelo ator Miguel Campelo, em cada episódio um convidado especial conversa sobre assuntos ligados ao atual momento político do Brasil sob um viés artístico. A primeira temporada estreou em 12 de outubro de 2020 e contou com a participação de nomes como Hilton Cobra, Amir Haddad e Ana Muylaert. Já a segunda temporada, foi exibida de 6 de janeiro a 24 fevereiro, entre os convidados, Russo Passapusso, Herê Aquino, Alejandra Diaz, Arthur Scovino, Regina Galdino, e Sandro Borelli. As duas temporadas estão no canal do Teatro Vila Velha, no YouTube.
A COMPANHIA TEATRO DOS NOVOS – A Sociedade Teatro dos Novos foi criada em 1959 por Othon Bastos, Carlos Petrovich, Sônia Robatto, Echio Reis, Tereza Sá (Maria Francisca) e Carmem Bittencourt, com a liderança do diretor João Augusto. E logo a Companhia Teatro dos Novos começou a atuar com a participação de muitos artistas colaboradores, como Mário Gusmão, Marta Overbeck, Wilson Melo, Carlos Bastos e Miguel Calombrero. Nomes imprescindíveis ao cenário cultural brasileiro a partir dos anos 1960. Em 1964 o grupo inaugurou o Teatro Vila Velha com o objetivo de ter um espaço para criar, produzir e pensar sua época numa perspectiva ampla, através do teatro, explorando novas linguagens, pesquisando tradições cênicas e dramatúrgicas e colocando-se na vanguarda das artes performáticas na Bahia. Ao longo de seis décadas a companhia teve diferentes formações. Em 1995 a Sol Movimento da Cena estabelece parceria com o Teatro dos Novos que inicia experimentos como o 3&Pronto e oficinas. Com a reinauguração do Vila, em 1998, sob a direção artística de Marcio Meirelles conduzindo os atores do grupo original, participantes das oficinas e convidados, como Cristina Castro, Neyde Moura, Viviane Laerte, Gordo Neto, Gustavo Melo, Rui Manthur, o Teatro dos Novos retoma plenamente suas atividades artísticas. Em 2018, seu diretor artístico e a atriz e diretora Chica Carelli mais uma vez reestruturaram o Teatro dos Novos, com jovens atores e atrizes egressos da universidade LIVRE, programa de formação em artes do palco, desenvolvido e mantido pela companhia desde 2013 para isso. Desde sua criação o Teatro dos Novos já montou 87 espetáculos, além de participar da produção de muitos eventos. Desde o início, experimentação e encontros têm sido os eixos conceituais das produções da companhia e o Teatro dos Novos promove tanto o diálogo com autores de seu tempo, quanto a contextualização de autores clássicos e seus temas para a paisagem conturbada do tempo contemporâneo.

SERVIÇO:
Espetáculo:

CASALS+PICASSO+NERUDA = os três pablos guerreiros contra o dragão da maldade
01/04 a 10/04 (quinta a domingo)

20h
04/04 – duas sessões (18h e 20h)
Novo Vila Virtual

Ingressos: sympla.com.br/vilavelha

Foto: Divulgação

 O palco do teatro Vila Velha, no Campo Grande, vai abrigar  o show em homenagem aos 35 anos de carreira Paulinho Pedra Azul, nesta quarta-feira, dia 11 de Abril, às 20h. Para essa comemoração, o artista lançou um CD de coletâneas, cantando com vários amigos: VOLUME 1, que já esgotou sua quarta tiragem, porém, já prepara o lançamento do VOLUME 2, cantando com alguns dos seus parceiros musicais, que será lançado ainda no primeiro semestre de 2018 e na sequência, estará preparando os VOLUMES 3 e 4, aguardado também para o segundo semestre, finalizando as comemorações dos seus quase meio século de carreira.

Ao longo da carreira, o artista acumula 26 discos, 17 livros de poesias infantis, infanto juvenis e adultas, fotografias, desenhos e pinturas em óleo e acrílica. Mais de 150 parceiros musicais, chegando a quase 1000 (mil) músicas compostas. Paulinho também, em parceria com Geraldinho Alvarenga, recebeu vários prêmios, por trilhas compostas exclusivamente para peças infantis. Fez viagens com shows pelos EUA, Europa e Cuba. Agora, prepara uma turnê por Portugal e Espanha. Paulinho tem 64 anos, adotou  o sobrenome artístico da sua cidade natal, Pedra Azul, que fica no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. Um show imperdível para quem gosta de música de qualidade.

SERVIÇO:

Show acústico – 35 anos de carreira PAULINHO PEDRA AZU

Dia: quarta-feira, dia 11 de Abril de 2018

Horário: 20hs

Local: TEATRO VILA VELHA – CAMPO GRANDE

Endereço: Av. Sete de Setembro, s/n – Passeio Público – Campo Grande, Salvador – BA, 40080-110

Valor: 100,00 (Inteira) e 50,00 (Meia)

Foto: Márcio Meirelles/Divulgação

Tem estreia nesta quinta-feira (05), às 20h, no Teatro Vila Velha, o espetáculo Espelho para Cegos, sob direção de Márcio Meirelles.  A montagem se utiliza de multilinguagens, com elemento de audiovisual, teatral e a música original de João Meirelles. Na abordagem, Espelho para Cegos atualiza a investigação sobre os mecanismos de um sistema que faz lavagem cerebral, manipula, silencia, corrói, isola, devora e tira vidas para combater quaisquer ameaças à sua perpetuação. “O que está no palco é o que vivemos: a cidade vazia, fechada em círculos, pessoas fugindo para outros lugares. Um sistema de forças em decomposição, que leva ao marasmo indolente e à permanência de tudo como está”, reflete Meirelles.  A montagem segue em cartaz durante o mês de abril, de quinta a sábado, 20h e Domingo, 19h e os ingressos custam de R$10 a 30.

Montagem Espelho parra Cegos em sua 2ª edição faz estreia no Teatro Vila Velha. Foto: Márcio Meirelles/Divulgação

SERVIÇO

O que: ESPELHO PARA CEGOS – 2ª edição

Onde: Teatro Vila Velha, Passeio Público – Campo Grande

Quando:  05, 06, 07, 08, 12, 13, 14 e 15/04.  Horários: quinta a sábado 20h e domingo 19h

Classificação etária: 14 anos  / Duração: 1h30

Preços: quinta R$ 20 e R$ 10 e sexta a domingo R$ 30 e 15

Ingressos à venda no site www.teatrovilavelha.com.br

O Teatro Vila Velha tem inscrições abertas para a Oficina de Dança Afro com a professora, bailarina e pesquisadora Nildinha Fonseca.

As aulas acontecem a partir de 11 de julho, às terças e quintas, das 17h às 18h30. O investimento mensal é de R$ 120 e as inscrições podem ser feitas no Teatro Vila Velha, de segunda a sexta, das 14h às 18h, até o início das aulas.

Na oficina os participantes irão entrar em contato com os elementos da cultura de matriz africana e enfrentar um trabalho vigoroso, direcionado para a organização e o alinhamento postural, força muscular, resistência e condicionamento corporal. O curso é voltado para dançarinos, atores e modelos e iniciantes.

Nildinha Fonseca é professora e pesquisadora da Dança Afro Brasileira em todas as suas vertentes. Formada pela Universidade Federal da Bahia nos cursos de Licenciatura em Dança, é dançarina profissional, professora de dança afro, assistente de direção e coreografia, dançarina/solista e coordenadora do projeto Bale Jr. do Bale Folclórico da Bahia. É também professora da Escola de Dança da Fundação Cultural do Estado da Bahia como técnica da dança afro e dança moderna e diretora do projeto Encontro dos Artistas.

Serviço:

Oficina de Dança Afro com Nildinha Fonseca
Aulas às terças e quintas, das 17h às 18h30, a partir de 11 de julho
Investimento mensal: R$120,00
Local: Teatro Vila Velha
Inscrições de segunda a sexta, das 14h às 18h, no próprio teatro

Foi um sucesso a temporada de comemoração aos 10 anos do espetáculo Barrela, obra clássica de Plinio Marcos.  O público compareceu e transformou o Vila Velha em Salvador na penitenciária mais badalada da cidade.

Em nossa atual situação política, Barrela se faz ainda, como em 1958, quando escrita, muito necessário.

Com direção de Nathan Marreiro, o espetáculo fica em cartaz de 08 a 18 de junho, de quinta a sábado as 20hs e domingo as 19hs.

O espetáculo Se Deus Fosse Preto tem como personagem central Lhutam Omí Imbó do Dendê -LHOID, homem negro preso injustamente pelo assassinato de sua filha e de sua esposa.

Durante o tempo no cárcere, ele escreve textos que, após a sua morte, se revelarão como base para a criação de um novo paradigma mundial.

Em pouco tempo, as ideias de LHOID ganham repercussão absurda e tornam-se a nova religião universal. Com elementos de ficção científica, o texto faz um percurso até os anos 3.000, revelando surpresas de um mundo que viu a queda das religiões vigentes e o surgimento de um novo messias.

Com a brilhante atuação de Sérgio Laurentino, o monólogo que conta com a direção de Jean Pedro, trilha sonora Mauricio Lourenço e iluminação e música tema by Zeus Luz, será apresentado na próxima terça[30] no projeto Terças Pretas do Teatro Vila Velha em Salvador.

 

SERVIÇO:

O QUE: Se Deus Fosse Preto com Sérgio Laurentino

ONDE: Terças Pretas do Teatro Vila Velha, Passeio Público, Salvador , Bahia

QUANDO: 30/05 | terça | 19h

QUANTO: R$ 20 e R$ 10

DURAÇÃO: 60 Minutos

CLASSIFICAÇÃO: 16 anos

 

Nara Couto

O novo show Linda e Preta da cantora Nara Couto, com direção artística de Elisio Lopes Jr e arranjos e direção musical de Ubiratan Marques une o contemporâneo ao ancestral criando Outras Áfricas – ponte musical entre o continente africano e a Bahia.

No repertório desse que é o segundo show de Nara em carreira solo,  canções interpretadas por Miriam Makeba, Cesária Évora e Sara Tavares, além de músicas de Roberto Mendes, Bruno Capinan, Carlinhos Brown e Jarbas Bittencourt. Segue sofisticado, com composições cubanas, música contemporânea negra e suas diásporas, elementos do jazz, músicas africanas e um toque de baianidade na percussão.

SERVIÇO

O QUE: Show Linda e Preta por Nara Couto

ONDE:  Teatro Vila Velha (Passeio Público), Avenida Sete de Setembro, Campo Grande, Salvador

QUANDO: Sábado(18) e Domingo(19) de março, às 20h

QUANTO:  R$ 30/R$ 15

ONDE COMPRAR: Bilheteria do Vila Velha e no SITE

INFORMAÇÕES:  www.teatrovilavelha.com.br

Em 2017, o Teatro Vila Velha lança novos projetos de formação e aposta em diferentes formatos e conteúdos para aqueles que desejam aprofundar-se no campo das artes cênicas. Além de criar a Oficina Preparatória para a universidade LIVRE do teatro vila velha, programa diário de formação artística que funciona desde 2013, o Vila convida quatro reconhecidos profissionais e lança as Oficinas Investigativas, onde estes compartilham seus métodos de trabalho e se debruçam durante dois meses sobre diferentes temáticas. Há ainda uma nova edição das Oficinas Livres, com caráter introdutório nas áreas de dança, canto e teatro.

A Oficina Preparatória para a universidade LIVRE vai introduzir durante dez meses conhecimentos nas áreas de leitura, interpretação, corpo, voz, além de técnica, gestão cultural e comunicação, com o objetivo de preparar os integrantes para o ingresso na universidade LIVRE do teatro vila velha em 2018. Ao longo deste período, em encontros de segunda a sábado, de 9h às 13h, os participantes terão contato com cerca de 27 colaboradores e realizarão quatro experimentos cênicos no palco do Vila, dirigidos por Chica Carelli, Celso Jr. e Hayaldo Copque. A supervisão da Oficina Preparatória é do encenador Marcio Meirelles e os interessados devem participar de uma oficina de seleção nos dias 16, 17 e 18 de março, das 9h às 13h.

Outra novidade são as Oficinas Investigativas, que buscam abordar diferentes elementos das artes cênicas a partir do contato com profissionais reconhecidos em suas áreas de atuação, que compartilham teorias, experiências, técnicas e abordagens. Uma vez por semana, durante dois meses, os participantes podem investigar os grandes temas “movimento físico”, com a coreógrafa Lia Robatto; “dramaturgia”, com o ator e diretor Celso Jr.; “modos de atuação”, com o ator Rafael Medrado; e “pensamentos da cena”, com a atriz e diretora Isa Trigo.

Mais uma edição das Oficinas Livres também acontece a partir de março, trazendo de volta algumas das oficinas que tiveram sucesso nas Oficinas Vila Verão, no último mês de janeiro. Desta vez com duração de três meses, acontecem as oficinas de “Canto”, com Marcelo Jardim; “Dança Afro-Brasileira”, com Nildinha Fonseca; “O Corpo e a Cena”, com Bertho Filho; e duas turmas de “Teatro para Iniciantes”, com Zeca de Abreu (para jovens a partir de 16 anos e adultos) e Ella e Iana Nascimento (para crianças de 10 a 13 anos).

As atividades têm início a partir de 20 de março de 2017 e as inscrições já estão abertas através do site www.teatrovilavelha.com.br ou presencialmente no próprio teatro (de terça a sexta, das 15h às 18h, a partir de 6 de março).

 

Entre 15 e 18 de dezembro, desta quinta-feira a domingo, sempre às 19h, acontecem as últimas apresentações do espetáculo Romeu & Julieta no Teatro Vila Velha. Uma das peças teatrais mais conhecidas em todo o mundo, a obra de William Shakespeare (1564 – 1616) ganha nova versão na Bahia pelas mãos do encenador Marcio Meirelles, com elenco formado por atores e atrizes da universidade LIVRE do teatro vila velha. Nas sessões da sexta e do sábado o espetáculo oferece recurso de audiodescrição, possibilitando o acesso de pessoas com deficiência visual através de parceria com a ACESSU – Acessibilidade Universal.

A montagem encenada por Marcio Meirelles escolhe ressaltar o aspecto político da tragédia, em que o amor é derrotado pelo ódio e toda uma geração é dizimada pela guerra entre duas famílias. “A maior dificuldade para se montar um Shakespeare é atravessar todas as densas camadas de polimento, academicismo, erudição, despolitização, puritanismo lançadas com o tempo sobre um teatro popular, político, vivo, ativo, erótico, violento, cruel e recuperar tudo isso”, declara o encenador Marcio Meirelles, que dirige pela sexta vez uma peça de Shakespeare. Para esta montagem, Meirelles capitaneou um longo e intenso trabalho de pesquisa, que incluiu a consulta de diferentes textos, traduções, filmes, artigos e documentos que auxiliassem nas escolhas textuais para trechos diversos da obra.

Click Marcio Meirelles
Click Marcio Meirelles

Além de encenação de Marcio, o espetáculo tem direção de elenco de Chica Carelli, direção musical de Ian Cardoso, coreografia e preparação corporal de Marcelo Galvão e Tutto Gomes, e cenário assinado por Erick Saboya e Marcio Meirelles. A montagem marca o término do segundo arco de formação da segunda turma da universidade LIVRE do Teatro Vila Velha, programa mantido pelo Vila desde 2013. A preparação para o palco teve início em março deste ano e envolveu um total de 64 colaboradores de diversas áreas do conhecimento, como preparação corporal, dramaturgia, música, performance, dança, improvisação, yoga, iluminação, sonorização, figurino, comunicação, cenografia, cartografia, produção, entre outras.

O Teatro Vila Velha é gerido pela Sol Movimento da Cena e conta com o apoio financeiro do Fundo de Cultura do Estado da Bahia.

SERVIÇO:

O QUE: Romeu & Julieta

QUANDO: Últimas apresentações: 15, 16, 17 e 18 de dezembro de 2016, quinta a domingo, 19h

ONDE: Teatro Vila Velha, Avenida Sete de Setembro, Passeio Público, Salvador, Bahia

QUANTO: R$ 40 (inteira) e 20 (meia)

ONDE COMPRAR: INGRESSO RÁPIDO ou na bilheteria do teatro (funcionamento de terça a sexta-feira, das 15h às 18h, ou a partir de 2h antes de cada evento)

FICHA TÉCNICA

texto: WILLIAM SHAKESPEARE

tradução: BARBARA HELIODORA

revisão: JOSÉ ROBERTO O’SHEA . CHICA CARELLI . MÁRCIO MEIRELLES . COLABORAÇÃO ELIZABETH RAMOS

tradução do prólogo: ONESTALDO DE PENNAFORT

tradução das falas de lady capuleto (ato 3, cena 1): CARLOS ALBERTO NUNES

tradução de when griping grifes: ANDRÉA KAISER . CAREN ZWILLING

outras traduções consultadas: BEATRIZ VIÉGAS-FARIAS . DÉCIO PIGNATARI . F. CARLOS DE ALMEIDA CUNHA ME-

DEIROS / OSCAR MENDES

originais consultados: shakespeare, william. an excellent conceited tragedy of romeo and juliet (quarto 1, 1597) and most excellent and lamentable tragedy of romeo and juliet (quarto 2, 1599), edited by jill l. levenson. oxford: oxford university press, 2000. shakespeare, william. romeo and juliet, edited by g blakemore evans. cambridge: cambridge university press, 2012.

encenação . conceito cenário figurino . desenho de luz . arte gráfica . fotos: MÁRCIO MEIRELLES

direção de elenco: CHICA CARELLI

assistência de direção: CLARA ROMARIZ (estagiária)

elenco: ADRIANA LEITE . AMANDA CERVILHO . BEATRIZ ALMEIDA . BEATRIZ PINHO . BRENO FERNANDES . BRUNO TORRES . CAMILA CASTRO . CLARA ROMARIZ . GILBERTO REYS . IGOR NASCIMENTO . IRACEMA VILARONGA .JAMILE DIONÍSIA FERREIRA . LAVÍNIA ALVES . LENE NASCIMENTO . LIA NASCIMENTO . MARIA CLARA FALCÃO . MATHEUS CABRAL . MILENA NASCIMENTO . NATÁLIA MASCARENHAS . RENATO LESSA . RODRIGO LELIS . THAUAN VIVAS . VICTOR FERNANDES . VICTORIA MATOS

direção musical . músicas: IAN CARDOSO

músicas – tema do baile: LEONARD COHEN (dance me to the end of love)

tema da morte: RICHARD EDWARDS (when griping grifes)

bases: GILBERTO REYS . IGOR NASCIMENTO . CLARA ROMARIZ

coreografia e preparção corporal: TUTTO GOMES . MARCELO GALVÃO

cenário: ERICK SABOYA e MARCIO MEIRELLES

assistência de cenografia: IGOR LIBERATO

edição de imagens, mapeamento, operação: RAFAEL GRILO

desenho de som: GABRIEL FRANCO

assessoria de comunicação: EDU COUTINHO . LAÍS ANDRADE (estagiária)

arte gráfica: MICHELLE VIVAS

produção executiva: CAMILA CASTRO . IGOR NASCIMENTO . GRAZIELLE MASCARENHAS

realização: TEATRO VILA VELHA

Lazzo Matumbi estreia quarta-feira(07), às 17h, no Teatro Vila Velha, em Salvador, o projeto Nosso Jeito de Ser. O evento sociocultural conta, nesta primeira edição, com a participação especial da cantora norte-americana Michaela Harrison. 

O repertório traz grandes sucessos do artista considerado ‘a voz da Bahia’, além de releituras de canções gravadas por músicos de destaques da MPB. Os ingressos custam R$ 40,00 (inteira) e estão à venda no site Ingresso Rápido e bilheteria do local.

A partir do conceito do emponderamento negro, o projeto levará, além do show de Lazzo, empreendedores ao foyer do Teatro Vila Velha para mostrar ao público um pouco dos seus produtos, serviços e história. A feira funcionará das 17 às 19 horas, é aberta a todo o público, mesmo a quem não for assistir o show.

SERVIÇO:

O QUE: Lazzo Matumbi, no projeto Nosso Jeito de Ser com participação e Michaela Harrison

ONDE: Teatro Vila Velha, Av Sete de Setembro, Passeio Público, Salvador

QUANDO: Quarta(07) às 17h

QUANTO: R$ 40/R4 20 (Meia)

ONDE COMPRAR: Bilheteria do Vila Velha e no site Ingresso Rápido


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