quinta-feira, 28 março 2024
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Lithocenter

Muita gente pensa que a Urologia está para o homem como a Ginecologia está para a mulher, mas, em conversa com Dr. Modesto Jacobino, sócio-diretor do Lithocenter Hospital Dia, na Graça, alguns esclarecimentos foram feitos, aproveitando que ainda estamos no Mês da Mulher. “O urologista deve ser acionado pelas mulheres quando houver problemas no trato urinário, ou seja, rins, bexiga e uretra”, esclarece o médico.

Ele, que é ex-presidente da Associação Brasileira de Urologia, explica ainda que as mulheres acabam sendo as mais atingidas por problemas urológicos, como infecções e incontinência urinárias, mas só chegam ao urologista através de médicos clínicos ou do próprio ginecologista, porque a informação de que o urologista não atende apenas pacientes homens ainda não é bem disseminada. “Muitas vezes, quando a paciente finalmente chega ao consultório, o problema está agravado”, alerta.

Qual a diferença, então, entre a atuação da Urologia no organismo feminino e no masculino? No caso do homem, a especialidade trata tanto problemas nos órgãos genitais quanto nos urinários, enquanto na mulher, o foco é o sistema urinário. Mesmo assim, a Urologia na saúde feminina não deve ser encarada como uma subespecialidade, considerando que, com a menopausa, por exemplo, a visita ao urologista se torna mais frequente, em função de problemas na bexiga em cerca de 50% das mulheres.

  • PRINCIPAIS DOENÇAS TRATADAS PELO UROLOGISTA:
  • Incontinência Urinária: perda involuntária de urina, que atinge cerca de 20% da população feminina com mais de 60 anos;
  • Infecção Urinária: presença de micro-organismos – bactérias, fungos e vírus – no aparelho urinário, que podem se multiplicar, causando doenças;
  • Bexiga Hiperativa: vontade incontrolável de urinar, sendo mais comum em mulheres do que homens;
  • Cistite Intersticial: inflamação crônica da bexiga;
  • Pedra nos Rins: formação de cálculos nos rins por um processo biológico mais recorrente no adulto jovem.

                

Carnaval é sinônimo de alegria? É, sim, mas sabemos que algumas pessoas se excedem e esses excessos podem trazer danos à saúde e estragar a festa. O médico urologista Dr. Modesto Jacobino, sócio-diretor do Lithocenter Hospital Dia, na Graça, nos fez alguns alertas para que a folia seja a melhor possível.

Um dos pontos principais trazidos pelo médico é sobre o uso do preservativo, a fim de se evitar Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), muito comuns no período. “No caso das DSTs que podem ser percebidas a olho nu, é primordial que o paciente não se automedique e procure um profissional. O uso de pomadas, antibióticos, antifúngicos sem prescrição podem levar à piora dos sintomas, inclusive induzindo resistência dos microrganismos”, explica.

Dr. Modesto Jacobino alerta para cuidados no Carnaval

Além dessas doenças, Dr. Modesto, que já foi presidente da Associação Brasileira de Urologia, reforça os riscos de infecção urinária, que crescem muito no período. “É importante aumentar a ingestão de líquidos e redobrar a atenção ao usar banheiros coletivos e químicos, principalmente as mulheres. Sabemos da dificuldade, mas o ideal é que se utilize papel higiênico após uso do equipamento, se evite contato direto do assento com a pele e que se lave as mãos”, pondera.

Para ele, o segredo é o equilíbrio. “Orientamos os pacientes que curtam com atenção a esses detalhes, a fim de que o Carnaval não vire um pesadelo, antes mesmo do final, ou depois de sua passagem”, sugere.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que, até o final de 2018, sejam contabilizados 68 mil novos casos de câncer de próstata em todo o Brasil. O dado é alarmante e reforça a necessidade de uma campanha abrangente, como a Novembro Azul, para alertar a população acerca dos cuidados na prevenção e no tratamento. O câncer de próstata é o segundo tipo da doença que mais incidem entre os homens, nos contou Dr. Modesto Jacobino (foto), à frente da clínica Lithocenter, na Graça. Há 25 anos, eles fazem um trabalho referência no tratamento da próstata.

De acordo com Dr. Modesto, as principais formas de prevenção ainda são o toque retal a partir de 50 anos combinado com a Dosagem de PSA Total. É através destes exames periódicos que se rastreia a doença. “O câncer não se comporta igualmente em todos os pacientes. Pode ser agressivo ou silencioso”, explica o urologista, para quem o diagnóstico ainda cedo aumenta chances de cura. “Diagnosticar a doença ainda em fase inicial possibilita que o tratamento tenha êxito em 90% dos casos”, sustenta.

Ex-presidente da Associação Brasileira de Urologia, Dr. Modesto nos revela que alguns comportamentos durante a vida podem ajudar na prevenção da doença, como manter uma vida saudável e evitar uma dieta rica em gordura saturadas. Ele ainda cita alimentos como o tomate, rico no antioxidante Licopeno, como boa opção para proteger a próstata. Na conversa, ele ainda nos esclareceu alguns mitos acerca da doença. De acordo com ele, o Câncer da Próstata não está relacionado à obesidade ou à realização da vasectomia e o acesso à informação ainda é essencial para quebrar os tabus acerca da doença e do diagnóstico. “Esclarecido, o paciente perde o medo e o preconceito e reconhece a importância de realizar sua prevenção e diagnóstico”, comemora.


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