Ano da Cultura polonesa no Brasil em destaque no ViVADANÇA Festival Internacional

Ano da Cultura polonesa no Brasil em destaque no ViVADANÇA Festival Internacional

Comemorando 10 anos, o VIVADANÇA Festival Internacional firma parceria com países da Europa, Austrália e Israel. O festival trará este ano espetáculos de 9 países, mais de 500 artistas, duas criações inéditas em residência, mostras, exposição, seminário, oficinas e é o único do Norte-Nordeste a receber a programação do Ano da Cultura da Polônia no Brasil.

A programação começa no dia 20/04, às 19h, no Passeio Público de Salvador, e segue até o dia 01/05, espalhando-se por 10 espaços, entre teatros, centros culturais e ruas de Salvador. Nesse contexto, o destaque é o projeto de investigação artística Yanka Rudzka, fundadora da Escola de Dança da UFBA – a primeira do país – (Polônia 1916 – Áustria 2008).

Idealizado por Cristina Castro – diretora-geral do VIVADANÇA – e Joanna Leśnierowska – curadora, diretora e dramaturga polonesa, do Art Stations Foundation, o projeto “Yanka Rudzka: SEMENTE”, com dançarinos brasileiros e poloneses, faz parte da programação do Ano da Cultura da Polônia no Brasil, promovido pelo Culture.pl.

Batalha de Break VIVADANÇA por Dudu Assunção

.Intensificando ainda mais a sua rede de parceiros internacionais, países como Alemanha, Austrália, Eslováquia, Finlândia, França, Israel e Noruega também integram a programação. Pelo sexto ano consecutivo, aportam por aqui os Solos de Stuttgart, da Alemanha, que comemora 20 anos em 2016. E, pela primeira vez, o intercâmbio com o festival Austrália Now, através da apresentação do dançarino e ex-jogador de futebol australiano Ahil Ratnamohan.

Mostra Casa Aberta – Coreografia Lorindinho

 

Outra residência artística realizada pelo festival é a do coreógrafo Rodrigo Garcia Alves, em parceria com o Goethe-Institut. Desenvolvido com a participação de integrantes da Universidade LIVRE do Teatro Vila Velha, o trabalho resultará na colagem coreográfica GA_trans_LÁ_cri_XI_a_AS_ção.

O VIVADANÇA mantém firme as suas mostras: a concorrida Batalha de Break – que reúne mais de 30 duplas de b-boys e b-girls do Norte-Nordeste, convidados e selecionados nacionalmente; a Mostra Casa aberta com toda a sua diversidade soma mais de 400 artistas; e a Mostra Baiana de Dança Contemporânea com cinco obras coreográficas selecionadas.

Compilation
Compilation

A região Nordeste também marca presença no festival, representada pelos estados do Ceará e Rio Grande do Norte. A respeitada companhia Vatá (CE) comemora seus 35 anos com a apresentação do espetáculo “Compilation” – um apanhado de toda a obra do grupo, de 2000 a 2015, que passeia por arquétipos da cultura popular nordestina vetorizados de elementos da dança contemporânea. Já o grupo Giradança (RN) festeja 10 anos com a coreografia “Dança que ninguém quer ver”. Formado por bailarinos com deficiência, o trabalho da companhia extrapola a função da arte como forma de inclusão, investindo em criações que “rompem preconceitos, limites pré-estabelecidos e cria novas possibilidades dentro da dança contemporânea”.

Num ano tão intenso de comemorações, o Balé Teatro Castro Alves também faz a festa dos seus 35 anos com o VIVADANÇA, através do espetáculo “…Ou Isso”. A coreografia é assinada por Jomar Mesquita e Rodrigo de Castro e se inspira na obra do grande poeta mato-grossense Manoel de Barros (1916-2014).

 

A última edição do festival obteve um público de mais de 10.000 pessoas em suas atividades e espetáculos; sem falar no público rotativo médio de três milhões de pessoas durante a exposição VIVADANÇA – que será realizada pela terceira vez, sendo este o segundo ano consecutivo no Shopping da Bahia. Acesse a programação completa no site .

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